23 de dezembro de 2004

Feliz Natal!!



Pois, não podia faltar, né? :)
É só mais um 'postal' de Boas Festas...

Queria desejar-vos um Natal maravilhoso e um 2005 surpreendente (pela positiva, sempre!) com tudo o que desejaram e com aquilo que nem conseguiram sonhar!

E porque estarei eu a fazer os votos de Bom Ano a 23 de Dezembro??
Pois é, já devem estar a ver... é que vou de férias, mais uma vez! :)
E só voltarei para o ano.
Sim, sim... esqueçam!
É de lei e meu direito! :D

Até lá, caros leitores, fiquem bem.
E voltem sempre... ;)


Desleal

Na segunda-feira, assisti ao Guimarães-Sporting com o meu pai.
Tenho-o como minha testemunha em como, assim que o Liedson levou o cartão amarelo, ter dito: "Estranho... de tantas maneiras possíveis para ver um cartão amarelo, o Liedson quase que o pediu ao árbitro!! Até parece que está com medo de jogar contra o Benfica..."

Agora é que percebi a jogada!! (aposto que vou receber alguns comentários do tipo: "És mesmo loura!!")
Os desonestos dos lagartos anteciparam o jogo da Taça (vejam lá se o grande Pampilhosa não vos prega uma partida, como o Oliveirense ia pregando ao SLBenfica... era bem feito!!) por forma a 'limpar' o castigo do Liedson e ele, assim, poder defrontar o Benfica no próximo dia 8 de Janeiro.

Para o Sporting, só tenho um comentário:
"Com ou sem Liedson, tanto faz! O Glorioso resolve..."

22 de dezembro de 2004

Frases soltas

"No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais..."

("O Homem do Leme" - Xutos e Pontapés)

"I know that it’s over
But I can’t believe we’re through
They said that time’s a healer
And I’m better without you
It’s gonna take time I know
But I’ll get over you"

("Rise" - Gabrielle)

"Somewhere over the rainbow
Skies are blue,
And the dreams that you dare to dream
Really do come true
"

("Somewhere over the rainbow" - Judy Garland in "The Wizzard of Oz")

"Headlines"

"Que susto! Oliveirense leva Benfica a prolongamento" - A Bola (Que vergonha...)
"Estão a perder o respeito pelo Benfica" - Simão no Record (O respeito ganha-se, conquista-se!! Não é um dado adquirido só por se ter uma história, um nome ou um apelido.)
"Com esse posso eu bem" - Pinto da Costa sobre Luís Filipe Vieira n'O Jogo (Como sempre, ordinário nos seus comentários. A começar por ele próprio e a terminar na sua 'namorada', o que lhe falta em classe, sobra-lhe em verbosidade inútil e excessiva, vulgo, verborreia)
"Adeptos com razões para assobiarem" - Trapattoni n'O Jogo (Finalmente, o 'vôvô Trapalhoni' reconhece a sabedoria e o bom senso dos sócios e adeptos do Glorioso e admite o que já é impossível negar!)
"Pela primeira vez, dou razão aos adeptos" - Trapattoni no Record (Então, será chegada a hora de mudar?)
"Grande... só o susto" - Record (Que vergonha...)

21 de dezembro de 2004

Dia de...

...Natal!!
Era o que eu andava à procura.
Postais e cartões virtuais, alusivos ao Natal e à Passagem de Ano.
E então não é que, nessa pesquisa, descobri uma imensidão de 'dias festivos'??? ;)

A par dos já familiares e tradicionais "Dia da Árvore", "Dia do Pai", "Dia da Mãe", "Dia da Criança" (etc., etc.), descobri que existem, entre muitíssimos outros:
- o "Dia da Mentira" e o "Dia da Propaganda"; (para mim são sinónimos... para vocês não? ;))
- o "Dia da Saudade"; (é quando um coração sente, não é?)
- o "Dia do Abraço" e o "Dia do Beijo"; (por mim, podia ser um 'dois em um'! :))
- o "Dia do Canhoto"; ('atão' e o "Dia do Destro"?)
- etc., etc., ....

Mas nada que se compare aos grandes 'vencedores':
- o "Dia do Amante"; (sem comentários...)
- o "Dia Mundial do Orgasmo"; ('Mundial', notem, e é a 31 de Julho! :))
- E que raio é, afinal, o "Dia do Nhoque"???

20 de dezembro de 2004

Fim de Semana

Tive, finalmente, um fim de semana muito acima da média! :)
Foi tão bom que acho que vale a pena partilhá-lo convosco... ;)

Começou logo na sexta-feira.
Recebi a excelente notícia de que estou finalmente curada de um problema de saúde que me atazanava há mais de um ano.
Sem terem sido organizados por esse motivo, o jantar a que fui e o serão que se seguiu serviram para a comemoração desse facto.
Conheci um restaurante novo, revi dois amigos distantes com quem não estava há larguíssimos meses e a noite terminou em beleza, revendo dezenas de 'telediscos' dos anos 80, que cantámos e dançámos até à exaustão!! :)

No Sábado, consegui comprar 2 prendas de aniversário (uma das quais procurava desde Outubro) e uma dúzia de prendas de Natal ainda em falta.
Nada comparado com os pontos altos do dia.
A par da vitória do Benfica, conheci finalmente o André! :)
Em nada defraudou as minhas expectativas, antes pelo contrário.
Como tive oportunidade de lhe dizer (com a minha habitual franqueza que, por vezes, raia a falta de educação) ele é muito mais jovem, alto e magro do que a imagem que (vá-se lá saber porquê) tinha formado na minha cabeça.
A simpatia e o bom humor, esses, é que são tal e qual os tinha imaginado. :)

Por último, no Domingo, depois de ter dormido até às 14h30m (!?!?!?), apliquei-me com afinco num trabalho de bricolage.
Ele era martelos, pregos, parafusos, chaves de fendas e outras ferramentas e eu, divertidíssima, no meio da confusão.
O resultado final é fonte de orgulho para mim, acreditem. ;)
Além disso, ainda consegui verificar o ar dos pneus do meu pópó (acho que tenho um furo...), embrulhar algumas prendas de Natal e pôr em dia a papelada (contas e mais contas) que adiava há mais de 2 meses.

Como resolução para o novo ano, tenho que prometer não deixar a preguiça impedir-me de cumprir a minha agenda, como é o meu terrível hábito.
Que satisfação me dá fazer, finalmente, coisas importantes e necessárias, adiadas por meses e meses.
Que sensação maravilhosa a do 'dever' cumprido.
Que fim de semana espectacular! :)

16 de dezembro de 2004

Sonhos

Sou daquelas pessoas que, se acordam nem que seja apenas uma vez durante a noite, já consideram que dormiram mal.
Por isso (penso eu) por dormir tão profundamente, raramente sonho.
Já sei, já sei: "Toda a gente sonha. Pode é não se lembrar do que sonhou."
Pois, então, eu sou daquelas pessoas que raramente se lembram do que sonharam.
E, quando me lembro, raramente são sonhos bizarros.

Não sou como alguns amigos que sonham que voam ou outras coisas ainda mais estranhas.
Ou como o meu pai que luta com ladrões e acorda a esbracejar ou tem acidentes e acorda mesmo a tempo de evitar o pior.

Quando me lembro do que sonhei costuma ser mau sinal.
Ou dormi mal ou algo me atormenta.
Nos tempos que antecederam o meu exame de condução, sonhava que não chegava aos pedais.
Quando andava à procura de casa, sonhei que visitava casas horríveis que não tinham telhado ou que pareciam intermináveis, desde a cave até ao sotão.
Sempre que me lembro de um sonho, ele geralmente revela ter sido um pesadelo, retratando os meus medos e receios.
Mas são sempre coisas muito aproximadas da minha realidade.

Ultimamente, tenho sonhado.... :(

15 de dezembro de 2004

O 'meu' Ginásio

Lembram-se do post "Cantada"?
A cena que vos contei, nessa altura, passou-se no ginásio que frequento.
É um ginásio pequeno, barato, familiar e modesto que visito há muitos anos, intervalando com outros por largos períodos de tempo, sempre que me é impossível lá ir.
Mas a minha preferência recai sempre naquele pequeno ginásio, quase colado à minha casa (uma das suas grandes vantagens) que não me cobra inscrição, nem os meses em que não vou lá, permitindo-me praticar duas actividades que muito me atraem: CardioFitness e Musculação.

Durante todos estes anos, sempre pude ir ao 'meu' ginásio sem problemas, nem preocupações.
Enquanto lá estou, limpo a minha mente de todos os contratempos e de todas as amarguras e os meus únicos objectivos resumem-se a vencer a resistência que os diferentes aparelhos me colocam.
Mas ultimamente...

Dizei-me, caros leitores do sexo masculino, o que significa para vós uma mulher a treinar sozinha num ginásio??
Será que, actualmente, o cenário descrito envia uma mensagem diferente de há alguns anos atrás??
É que isto nunca me tinha acontecido.
Já frequentei muitos ginásios diferentes, quase sempre sozinha, mas fui sempre deixada em sossego para realizar o meu treino em paz.

Agora, num curto intervalo de tempo, já levei duas cantadas, durante o referido treino.
Duas pessoas diferentes, dois convites para duas festas, duas solicitações para que dê o meu número...

O que mudou?
Estarei mais bonita? :D
Estarão os homens mais atrevidos?
Terei escrito na testa "Procuro companhia"?
Estarão os homens mais 'desesperados'?

Independentemente do motivo, e ainda que o meu ego tenha ficado realmente amaciado, o que é certo é que agora encaro com algum receio a minha próxima visita ao ginásio.
Onde traçar o limite entre o convite pretendido e o assédio indesejado?

14 de dezembro de 2004

Terapia

Quem lê o meu blog já percebeu que os últimos tempos não têm sido muito famosos. :(
Até já me perguntaram: "Mas por que raio escreves estas coisas no teu blog???"
É que, ao contrário de muita gente, não gosto de fugir ao sofrimento e, muito menos, camuflá-lo com falsas alegrias.
Há que dar tempo ao tempo e não tentar enterrar os desgostos no chão de alguma discoteca ou no fundo de algum copo num bar.

Acredito na dor como parte essencial de qualquer processo de cura.
Perguntem a quem recupera de uma cirurgia ou de uma fractura numa perna, por exemplo.
Até um minúsculo corte de papel incomoda à medida que sara!

A cicatrização nem sempre é tão rápida como gostaríamos, mas tudo (menos a morte) tem solução, segundo dizem.
Assim sendo, sinto o período de 'luto' a terminar... lentamente, mas a terminar!
Já não suporto sentir-me como aquelas carpideiras que se esgotam a chorar.
Tudo tem um limite!

Queria agradecer todo o apoio que me deram (aqui e fora daqui).
Sei que vos maço, mas não consigo evitá-lo (desculpem...).
É que, para mim, o blog funciona como uma terapia.
Sempre escrevi para desabafar comigo mesma.
Ainda tenho diários ('secretos' ;)) que escrevi quando ainda andava no Ciclo e no Liceu.
A vantagem do blog é que assim pude receber algum consolo da vossa parte.

E, por isso,
Muito Obrigada!!! :)

13 de dezembro de 2004

Querido Pai Natal

Neste Natal, tenho apenas um desejo.
Mas não penses que tens a tarefa simplificada.
É que não quero uma coisa, quero que me presenteies com 'alguém'.
E, ainda por cima, não pode ser um 'alguém' qualquer.

Quero alguém que me queira tanto como eu a ele... nem mais, nem menos!
Anseio por alguém que seja um verdadeiro Amigo, um companheiro inseparável.
Desejo alguém que sonhe ao meu lado e caminhe na mesma direcção.
Preciso de alguém que me complete e que me considere nada menos que a metade da sua laranja.
Procuro alguém que me respeite, que procure as minhas opiniões, que não me troque, nem me subestime.

É só isto, Pai Natal.
Não te peço muito, pois não? ;)

Palpita-me que já sei o que vais dizer:
"Tens que ter cuidado com o que pedes.
Pode ser que o consigas!"

Horóscopo

Eis o meu horóscopo para esta semana:
"
SAÚDE: Profunda instabilidade emocional em consequência de desgostos.
AMOR: Embora possa discordar do desenvolvimento da sua vida sentimental, este momento é o trampolim para melhores situações. Não se auto-penitencie.
"
Às vezes não vos acontece desejar muito que estas coisas tenham, afinal, algum fundo de verdade? ;)

9 de dezembro de 2004

Coisas que me comovem...

- O aplauso sincero do público no fim de um espectáculo merecedor do mesmo (a "apoteose");
- O Hino Nacional;
- O orgulho que alguém querido tem em mim;
- O elogio sentido;
- O cantar dos 'Parabéns';
- O carinho de uma criança;
- A solidão de um velho.

7 de dezembro de 2004

Nós, as Mulheres!

Desde que comecei a trabalhar, sempre tive a sorte de trabalhar quase exclusivamente com homens.
Sempre tive chefes homens e os meus colegas com quem colaborava directamente eram (e são) homens.
Repararam que disse "sorte"? ;)

Bicho estranho, a Mulher!
Na minha opinião, somos más colegas e, por vezes, mesmo más amigas.
Deixamo-nos levar por motivações obscuras, na maior parte das vezes nada relacionadas com questões laborais ou afectivas.
O homem é mais directo, mais são, tornando-se, por isso, muito mais honesto.
A mente da mulher é muito mais tortuosa, tornando-a uma caixinha de surpresas, por vezes até para ela mesma.
Nunca sabemos o que a inveja (de uma roupa, de um corpo, de um penteado), o ciúme (de um marido ou de um namorado, nosso ou de outrem) ou a TPM (no comments!) nos levarão a fazer a seguir...

Mas depois temos um outro lado, nada menos que surpreendente!
Somos mutuamente solidárias nas dietas e em outros infortúnios estéticos.
Somos capazes de comentar, com a maior naturalidade, com uma perfeita estranha que encontramos num elevador, os efeitos que tem em nós a menstruação.
Conseguimos lançar um olhar clínico, mil vezes mais apurado que o de um homem, apreciando o corpo de outra mulher.
Apoiamos e enfrentamos o Mundo com uma Amiga com problemas sentimentais.
Expomo-nos com 'descontracção' a outra(s) mulher(es) (ou mesmo a um homem) num gabinete de estética ou numa consulta de ginecologia.
Sim, somos mesmo incríveis!

Mas como distinguir a boa intenção da motivação dúbia?
Como saber quando é que uma mulher está a ser genuinamente amiga ou dissimuladamente rival?
E, já agora, como perceber que um homem (um colega, por exemplo) também não está a ser completamente sincero? (Sim, porque eles também são capazes de enganos e traições, políticas e demagogias!)
Aí, não há dúvida!
Há que contar com a intuição e a sensibilidade.
E, segundo consta, nesse aspecto, é mesmo a mulher que as tem mais apuradas.

Portanto, caras leitoras, toca a afinar as antenas!
Não se deixem enganar por falsas gentilezas e aparentes atenções.
Não se deixem levar por hipócritas e as suas pérfidas motivações.
Evitem, por todos os meios, ser ludibriadas por rivalidades e motivos maldosos.

E, principalmente, NUNCA, mas NUNCA façam o mesmo a terceiros(as)!!!

6 de dezembro de 2004

"Fomeca"

Eis a minha alcunha na faculdade!
Can you guess why? ;)

É verdade, ando mesmo sempre com fome.
E até nem como mal, não sou nada 'pisca'.
O facto é que eu adoro comer!
Terei muita pena se alguma vez tiver que me privar de comer algo que goste ou tiver que controlar a quantidade daquilo que ingiro.

Mas até à data tenho tido sorte.
Continuo magra (para alguns, até demais), comendo sempre o que bem entendo, quando bem entendo.
E quando bem entendo é assim como os bébés.
Mais ou menos de 3 em 3 horas, lá começa o ratito no estômago e a vontade de comer qualquer coisa 'gulosa'.
Desde folhados de maçã a queques, passando por iogurtes, pão, bolachas F-Plus, papa Cérelac, cereais Fitness (passo as publicidades) tudo me serve para matar a fome.
E detesto saltar uma refeição.
Sou 'sopeira' (sopa para mim é guloseima) e adoro dobradas, feijoadas e mãos de vaca com grão!! :)
Tenho o metabolismo acelerado, só pode!
Ou uma ténia no intestino, como alegam alguns... ;)

Mas acredito que esta coisa de comer várias vezes ao dia até é saudável.
Aliás, no que respeita às regras para uma alimentação correcta, eu até já podia ser nutricionista, de tanto que me informo sobre elas.

Quando tenho fome é que, reconheço, fico mesmo impossível.
Nessas alturas torno-me desatenta, irritadiça, impaciente, desconcentrada.
Passo a ouvir exclusivamente o meu estômago, ignorando praticamente tudo à minha volta.
Sinceramente, não entendo como conseguem algumas pessoas que conheço atravessar o deserto de uma reunião de horas sem um lanchinho ou uma bebida reconfortante, mantendo-se alertas e com os mesmos níveis de concentração e actividade.
É coisa que me ultrapassa.

Por falar em fome e em comida... 'tá na hora do almoço e já não como há 3 horas!!
Acompanham-me? :)

3 de dezembro de 2004

Pensamento

"A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes,
assim como o vento apaga as velas, mas atiça as fogueiras."

2 de dezembro de 2004

A Memória

Coisa engraçada a memória...

A minha, apesar de bem fraquinha, é extremamente selectiva.
Mas, ao contrário da maioria das pessoas (digo eu) e da frase popular, a minha memória tende a relevar os aspectos negativos, banalizando e esquecendo os agradáveis.
Guardo insignificâncias e esqueço coisas importantes.
Pouco inteligente, a meu ver...

O que é certo é que o mesmo acontecimento pode ser lembrado de formas quase contraditórias por diferentes pessoas que o vivenciaram.
A subjectividade toma conta e apodera-se das nossas recordações.
Às tantas, começo a duvidar onde terminará a memória e começará a imaginação.

Os exemplos são infinitos.
Desde 'alien abductions' até relatos 'verídicos' de abusos que nunca chegaram a acontecer, há quem defenda que a mente é tão forte que pode, inclusivé, provocar efeitos físicos resultantes de algo que só foi imaginado.

Sendo assim, o que é a "realidade", afinal??
Algo objectivo e estanque?
Ou uma imagem produzida pelo cérebro de cada um, armazenada e reproduzida como mais lhe apraz?

Ao apelarmos à nossa memória, chegamos, por vezes, a conclusões surpreendentes.
Mas, pergunto-me eu, a que resultado chegaríamos se as confrontássemos com os outros envolvidos na mesma recordação??
E qual das 'versões' seria, afinal, a correcta e verdadeira?

30 de novembro de 2004

Má Onda...

Pensamentos em catadupa.
Idéias soltas, disformes.
Ausência completa de texto fluente, racional, coerente.
Inspiração nula.

Rio a desaguar na nascente.
Bruma que não deixa ver um palmo à frente do nariz.
Túnel sem luz ao fundo.

Um grandessíssimo Nada!

Má sorte.
Mau tempo.
Maus pensamentos.
Mau humor.
Má Onda!

26 de novembro de 2004

Chamam-me nomes...

Eis a lista de alguns dos nomes (baseados exclusivamente no meu nome!) que já me chamaram (e continuam a chamar) ao longo da minha ainda curta vida:
- Té
- Tê
- Tété
- Têrê
- Téré
- Tede (Ted)
- Teguesa
- Therése
- Teresinha
- Meg
- Meggie
- Guida

Any more suggestions? ;)

25 de novembro de 2004

"Breakup Babe"

Nos últimos dias, ao aceder ao Dashboard dos Bloggers, percebi que Breakup Babe é um blog que acaba de ser publicado em livro.
Sem o ter lido exaustivamente, mas tendo dado uma vista de olhos, acredito que a autora do mesmo partilhe a sua história pessoal de rupturas, reatamentos, as suas tentativas de "esquecer e avançar", as variadíssimas formas utilizadas para afogar a dor e o eventual aparecimento de novos relacionamentos.
E porque é que acredito nisto?
Porque, tal como outros temas já aqui debatidos, acredito que o fim de uma relação também é um acontecimento altamente padronizado.

Assim sendo (e não sendo propriamente uma perita na matéria... mas para lá caminhando), consigo identificar, numa primeira olhadela, 4 fases principais numa Separação:
- A Negação
- A Raiva
- A Aceitação
- A Renovação

A Negação
Na primeira fase, a esperança resiste estoicamente.
Perdemos a conta das vezes que confirmamos as chamadas, os mails e as mensagens no telemóvel.
Pensamos que a separação será apenas temporária e que ambos os lados irão, mais cedo ou mais tarde, cair em si e retomar o fio da meada, exactamente onde ele foi interrompido.
Tentamos, por todos os meios, continuar a acompanhar os passos do outro (onde foi?, com quem esteve?, o que fez?,...) não resistindo a falar-lhe ou a encontrá-lo sempre que possível, mesmo que isso dilacere e faça retroceder tempos infinitos no processo de cura e recuperação.
No fundo, não queremos acreditar que tenha realmente acabado.
"Isto é apenas um pesadelo do qual vou acordar muito em breve."

A Raiva
Na fase seguinte, e quando acompanhámos à distância os passos do outro, apercebemo-nos de quão bem ele parece estar a recuperar.
Afinal, não está a sofrer como nós (aliás, nunca niguém sofre como nós!).
Não se arrasta pelas vielas, não se tornou alcoólico, nem tentou o suicídio!!
Mas, a bem dizer, nós também não...
Provavelmente até já encontrou o consolo necessário nos braços, no colo ou na cama de outro alguém.
O desplante, a insolência, o atrevimento, a cobardia!!
"Ora, muito bem, quem fica a perder é ele!"

A Aceitação
Mais calmamente, começamos a tomar consciência que a coisa não tem mesmo volta.
Conseguimos consertar a torneirinha que teimava em abrir-se, por tudo e por nada, e engolimos finalmente a bola de trapos e recordações que se tinha instalado na nossa garganta e não nos deixava respirar correcta e livremente.
"It's time to move on!"

A Renovação
É a fase mais desejada.
É quando o Mundo readquire as suas verdadeiras cores.
Provavelmente porque encontrámos um novo outro.
Mas, mesmo que não tenhamos encontrado, sentimo-nos bem outra vez (pareço o anúncio da Aspirina).
Sozinha ou acompanhada, é o conseguir olhar para trás, sem mágoa e com muita paz e pensar:
"Como foi possível ter deprimido e desesperado tanto???"

Não sei a duração de cada fase.
Aliás, é impossível sabê-lo.
Elas dependem de nós, do outro e da intensidade da relação terminada.

Quanto a mim, sinto-me a esbracejar desesperadamente para conseguir ultrapassar, sã e salva, a Raiva.
Se bem que, às vezes, não tenho assim tanta certeza de já ter vencido a Negação.
No entretanto, vou pedindo:
"Que chegue depressa a Renovação!!"

24 de novembro de 2004

É só rir...

Você é uma namorada chata?

Eis o meu resultado:

Compreensiva
A sua relação tem todas as condições para ser bem sucedida. (então porque não foi?)
Pelo menos no que diz respeito à forma como age. (ah, percebi... a culpa foi toda dele... já andava desconfiada disso...)
Se alguma coisa a aborrece, não tem receio de chamar a atenção do seu namorado. (e em que é que isso contribuiu para a nossa felicidade??)
Mas também sabe quando deve ser mais flexível e permitir que ele tenha momentos de alegria sem a sua presença. (Aí, acertaram! Foi por isso que acabámos!! Para ele poder ser feliz, longe de mim...)
Nunca se esqueça é que o contrário também deve acontecer. (prometo que vou tentar!)

23 de novembro de 2004

Arrumadores

Ah, praga!!
Se o olhar matasse, eu, com toda a certeza, já teria, só à minha conta, dizimado uma boa parte desta raça.

De todas as vezes que me cruzo com estes 'profissionais' dos tempos modernos, fico sempre a 'remoer'. Ou por lhes ter dado dinheiro ou por não o ter feito.
Acredito que, se ninguém lhes desse dinheiro, eles com certeza teriam de optar por outra 'profissão'.
Mas o medo fala habitualmente mais alto e acabamos, na maior parte das vezes, por prescindir de alguns trocados em troca de uma momentânea paz de espírito.

Uma vez, ouvi o comentário: "Mais vale fazerem isto do que andarem a roubar velhinhas!".
Será??
Na minha opinião, desta forma, eles não roubam apenas velhinhas, mas todo e qualquer condutor mais cioso da integridade do seu carro.

Há uns tempos estacionei o meu carro (um Twingo, se bem se lembram) num enorme parque de terra. Como não fui a primeira a chegar ao dito parque, limitei-me a alinhar o meu popó pelos outros que já lá se encontravam.
Então não é que vem de lá o maldito arrumador, cheio de gestos e opiniões, afirmando que o meu carro (aquele tamanhão todo que representa um Twingo) estava a incomodar???
Respondi-lhe (já fora do carro) como era isso possível, se a traseira do meu carro se encontrava em perfeito alinhamento com as dos outros carros?!?
Em virtude de (não) nos estarmos a (des)entender, e enquanto me afastava, rematei com a 'brilhante' frase: "Vá mas é trabalhar!!", ao que ele, não se ficando, respondeu: "Oh sua palerma!! Eu trabalho mais do que você!".
Como gosto sempre de ter a última palavra numa discussão (qualquer outra será apenas o início de uma nova discussão...) não pude deixar de lhe dizer: "Trabalhar, não sei se trabalha... agora que ganha mais do que eu, não tenho a menor dúvida!!".
É claro que, enquanto o meu carro permaneceu naquele terreiro, não fiquei um minuto descansada.

Mas, ao contrário do que se possa pensar, estas histórias não são de hoje.
Já o meu avô, movido pelo seu bom coração, tentou fazer caridade a um pedinte que lho solicitou.
Ao dar-lhe alguns poucos trocos, o 'necessitado' em causa torceu o nariz, questionando: "Só isto???"
Sabem o que fez o meu avô?
"Ah, não quer? Então dê cá!" e retirou-lhe o dinheiro que acabava de lhe dar.
Meu avô, meu herói! :)

E só mais uma, para terminar.
Há algum tempo, um colega meu ouviu a seguinte 'pérola' de um destes parasitas: "Estacione aqui, senão..."

Ao ponto que chegámos.
Não sei até quando teremos de viver com esta ameaça sub-reptícia e silenciosa.
Ah, mas se o olhar matasse...

22 de novembro de 2004

Pigmaleão

Conhecem a história (ou será a 'estória'?!?)?
Em meia dúzia de palavras:
É a lenda de um escultor (que, por acaso, também era rei) e que, por intermédio da deusa Vénus, consegue converter em mulher uma estátua por ele esculpida e por ele considerada perfeita.

Anyway...
É o meu sonho de vida! :)
Alguém que 'pegasse' em mim e me transformasse.
De lagarta a borboleta!

Já assistiram alguma vez ao 'Esquadrão da Moda'?
É um programa de 'gaijas' e para 'gaijas'. ;)
Em cada episódio elegem uma vítima diferente.
'Perseguem-na' e filmam-na sem ela saber.
Depois destroem completamente a sua auto-estima, realçando tudo de mau e de mal que ela é e faz.
Em seguida, ensinam-lhe o que deve e, principalmente, o que não deve vestir.
Entregam-lhe uma boa quantia em dinheiro e 'mandam-na aos lobos'.
Mas não a desamparam completamente.
Por vezes, invadem as lojas onde a coitada da vítima se desdobra em esforços para encontrar algo que lhe fique bem e seja do agrado do 'Esquadrão' e impedem-na de cometer algum desastre estético ou alguma loucura 'artística'.
Finalmente, oferecem-lhe um novo visual em termos de cabelo e maquilhagem.
O 'antes' e o 'depois' são fascinantes.
Tenho que dar a mão à palmatória (que é o que as vítimas acabam sempre por fazer) que os resultados são mesmo extraordinários.

Já por várias vezes recebi o mesmo mail, com a frase: "Não há mulheres feias, só há mulheres pobres!" e com vários exemplos que pretendem sustentar o referido argumento.
A minha opinião não é exactamente a mesma.
Concordo que não há mulheres feias (até porque teríamos forçosamente de discutir a subjectividade do conceito de 'beleza').
Mas a diferença que faz uma roupa que nos fica bem e um penteado novo que nos favorece é abismal.
Até a nossa forma de caminhar e a própria abordagem aos problemas muda.
As vítimas do "Esquadrão da Moda" não ficam apenas mais bonitas e mais bem vestidas.
Elas adquirem a auto-confiança, a auto-estima e a coragem suficientes para modificarem outros aspectos da sua vida, transformando-se verdadeiramente em novas pessoas!
É esta a real força do Pigmaleão.

Devo estar doente...

Nunca pensei vir a dizer isto, mas...
"Graças a Deus que a segunda-feira chegou!!"

20 de novembro de 2004

The Closest Thing to Crazy

"How can I think I'm standing strong,
Yet feel the air beneath my feet?
How can happiness feel so wrong?
How can misery feel so sweet?
How can you let me watch you sleep,
Then break my dreams the way you do?
How can I have got in so deep?
Why did I fall in love with you?

This is the closest thing to crazy I have ever been
Feeling 22, acting 17,
This is the nearest thing to crazy I have ever known,
I was never crazy on my own...

And now I know that there's a link between the two,
Being close to craziness and being close to you.

(...)"

Quem o 'diz'?
Katie Melua.

19 de novembro de 2004

A Arte do Cumprimento

Porque haverá pessoas profunda e intrinsecamente antipáticas??
Parece que um sorriso lhes pode rasgar a pele, que um "bom dia" lhes pode estragar o mesmo.
Caminham cabisbaixas e evitam cruzar-se com conhecidos.
Parecem fazer luxo em distribuir mau humor e reflectem uma espécie de 'azia' que temo contagiosa.
Ao pensar nisto, faço instintivamente uma careta de desgosto e mesmo alguma repulsa por este tipo de atitude.
Eu própria já fui apelidada de antipática, porventura porque, quando estou séria, faço 'cara de má' e pareço genuinamente zangada.
Mas, note-se, faço a distinção clara entre um dia mau, alguma má disposição temporária ou algum acontecimento nefasto e a antipatia constante e permanente como defeito de carácter.

Em tempos julguei perceber a influência do dinheiro no comportamento, na atitude, na roupa e na simpatia e estabeleci 'cegamente' essa relação.
As pessoas tornam-se mais confiantes, mas mais arrogantes e antipáticas.
É claro que não proclamo esta 'regra' como verdade absoluta.
Além disso, o dinheiro recente também difere de quem já nasceu em berço de ouro.

Mas a delicadeza de uma educação (com ou sem dinheiro) reflecte-se enormemente na "Arte do Cumprimento".
Como o usar ou não o nome da pessoa. Não concordam que faz toda a diferença?
Quem me cumprimenta, utilizando o meu nome, conhece-me, sabe quem sou.
O cumprimento deixa de ser algo anónimo, vazio e despido de sentido e passa a ser um voto de bem-estar dirigido a alguém em particular.
Como tenho pena de ser péssima com nomes (ainda que excelente com caras...).
O meu cumprimento torna-se, por isso, quase sempre pobre e impessoal (contra a minha vontade).

Cumprimentar ou não uma determinada pessoa quando se está em presença de diferentes grupos de pessoas ou consoante o ambiente também diz muito sobre a educação de quem cumprimenta.
Quem ignora propositadamente outrem ou quem só interpela alguém quando dele necessita revela muita 'falta de chá' (para não dizer outra coisa) por parte do 'cumprimentador'.
Assisto também, variadíssimas vezes, à mudança da própria forma do cumprimento.
Um beijo chega mesmo a ser substituído por um quase imperceptível aceno de cabeça.
Uma atitude efusiva e amigável é camuflada por uma quase indiferença.

Antipatia, falta de educação, falta de respeito... chamem-lhe o que quiserem!
O que é certo é que existe e que me incomoda.
A vocês não?

18 de novembro de 2004

Ontem estive a ver o filme "American History X" ou, em português, "América Proibida".

O que me fez relembrar o quanto sou fã do Edward Norton.

O meu filme preferido é o "Fight Club" fundamentalmente porque, além do magnífico enredo, reúne dois dos meus actores favoritos: o Brad Pitt e o Edward Norton.

Mas este último já me deixou fascinada em outros filmes, como o "25ª Hora", o "Red Dragon" ou o "The Score" (com um não menos excelente Robert de Niro).

No "American History X", no entanto, ele consegue superar-se.
No decorrer do filme, aquela personagem consegue enfurecer-nos, enternecer-nos, provocar piedade e ódio, carinho e solidariedade, medo e respeito.
Há momentos em que quase consegue vender as suas idéias racistas e nacionalistas, tão soberba e enfaticamente encarna a sua defesa.
Em outros, torna-se enorme na dignidade que personifica.
E em alguns mostra que, afinal, é apenas humano.

Não quero escrever sobre a mensagem do filme (ando a hesitar se será, algum dia, um tema a abordar aqui) mas deixo um recado dirigido às 'leitoras'...

Ignorem a suástica, mas não deixem de apreciar a boa forma do actor! :))

17 de novembro de 2004

Parabéns!!

Atrasados, mas ainda valem (principalmente porque os estou a tornar públicos!).

Ao menino cujos olhos são do tamanho do Mundo, o voto das maiores Felicidades na sua Vida por enquanto ainda tão tenrinha.
Quanto aos pais do menino, que acredito que também renasceram no dia 14 de Novembro de 2004, luto por afundar a Inveja de tamanha Felicidade, mas deixo vir ao de cima o Orgulho por tamanho Feito (lá voltei eu aos Pecados Mortais... ;)).

Well done, kids! :)

P.S. Espero que o 'tio' Jorge exerça a sua preciosa influência e consiga impedir que tenha nascido mais um portista... :D

16 de novembro de 2004

Publicidade

A pedido (indirecto, eu sei, mas li nas entrelinhas) do André, aqui fica a minha modesta contribuição. ;)

Como não tenho jeito para slogans, o melhor mesmo é lerem o post "No Parapeito". :)

Felicidades à prima! :)

Contra-Informação

Os meus amigos, actuais colaboradores do Millenium BCP, que me perdoem mas vou mesmo ter de dizer o que penso sobre este banco!

Sou titular de uma conta no referido banco (o que, para o caso, é perfeitamente indiferente).
Dirigi-me a um dos seus balcões e pedi uma informação.
A resposta à minha questão foi-me dada com simpatia e assertividade, sem hesitações.
Em seguida (e por virtude de anteriores 'confusões' com outro balcão do mesmo banco) pedi que essa mesma resposta me fosse dada por escrito.
Resposta ao meu pedido: "Isso é que eu não vou poder fazer."

Neste ponto, penso que não precisaria de dizer mais nada.
O que poderá levar uma entidade a não querer comprometer-se, a não querer assumir, clara e inequivocamente, aquilo que diz???
Mas a 'coisa' não ficou por aqui.

A colaboradora em questão pediu que me dirigisse ao balcão onde está sediada a minha conta, informando-me que, aí, o procedimento poderia ser diferente e talvez conseguisse a desejada resposta por escrito.
Quando lhe expliquei que a minha questão era completamente independente da minha conta, visando esclarecer apenas um procedimento genérico do banco, que deveria ser comum a qualquer agência do mesmo, ela respondeu que o comportamento dos balcões varia dependendo dos clientes (!!!).
Ou seja, na prática, não há uma regra única para os diferentes balcões.
Cada um tem uma margem de manobra que lhe permite fazer o que bem entende em função de critérios opacos para o cliente.

Como vos disse, há uns tempos atrás, já tinha tido um problema deste tipo com este mesmo banco.
Reclamei, com a agravante de não possuir qualquer tipo de prova daquilo que afirmava na minha reclamação.
Fui ressarcida dos danos provocados pela informação incorrecta que me fora dada, tendo ficado, na altura, restaurada a minha confiança no banco.
Mas ficou-me de emenda e deixou-me de pé atrás.
Prometi a mim mesma nunca mais confiar em algo que pode ser desmentido com a leveza do vento, uma vez que nunca é fornecida uma prova física da informação que nos é transmitida oralmente.
Será que temos que passar a levar gravadores connosco, escondidos sob os sobretudos, qual espião 007, agentes secretos ao serviço de Sua Majestade?
Será que é apenas incompetência de quem atende o público nas agências deste banco ou, pelo contrário (cenário bem mais negro) uma atitude premeditada de defesa contra qualquer erro de informação ou, pior ainda, tentativa de manipular a mesma como melhor interessa ao banco, em cada momento??

15 de novembro de 2004

Loura!!

Nos últimos dias, ouvi, por mais de uma vez, a expressão jocosa e trocista: "Loura!!"
Not a good sign, hmm? ;)
Bem sei que os 'detractores' em questão não utilizaram a expressão de forma maldosa (uma vez que os conheço bem) foram mesmo quase carinhosos, mas o que é certo é que a mesma encerra uma série de conotações 'negativas'.
Ou não....?

Nasci com o cabelo tão claro e tão fino que parecia que nem sequer tinha cabelo.
Uma espécie de 'bébé careca'.
Sempre fui russita mas claro que, com o tempo, o cabelo foi escurecendo.
No entanto, e por comparação, acabo quase sempre por ter o cabelo mais claro que a generalidade dos portugueses.
O que faz com que algumas pessoas me considerem, efectivamente, loura.

Mas, hoje em dia, não sou um caso raro.
Já repararam que cada vez há mais loiras em Portugal?!?!
Falsas ou verdadeiras, é difícil ajuizar.
O que é certo é que as há!
E de todas as idades...
Um amigo meu até costuma dizer, por brincadeira que, "a partir de uma certa idade, as senhoras ficam louras!".

Afinal, se a conotação desta cor de cabelo é 'negativa', não entendo porque é que tantas mulheres não resistem a torná-la a sua...
E se as nossas jovens já nascem com o cabelo claro, o que quererá isso dizer?
Que cada vez mais temos nascimentos de casamentos entre portugueses e nórdicos?
Que é apenas um fenómeno natural resultante de uma maior exposição solar e de invernos menos prolongados e menos rigorosos?
Ou, mais simplesmente, que estamos a perder inteligência? ;)

11 de novembro de 2004

Essa agora!!!

Ontem participei de uma discussão deveras interessante.

O tema:
"Qual dos sexos é mais 'sexual'?"

Os intervenientes:
2 homens e 2 mulheres.

Uma das opiniões masculinas:
- O homem tem mais apetência ("... pelo menos uma vez por dia em oposição a uma vez por semana, no caso da mulher...");
- O homem tem maior capacidade e resistência;
- O homem é, por natureza, um tarado sexual (!) e isso é perfeitamente aceite pela sociedade.

Outra das opiniões masculinas:
- A sexualidade já foi prerrogativa masculina;
- Depois de uma época de transição, assiste-se a uma era onde "elas são 'piores' que eles".

A opinião feminina:
- A condicionante sexual é resultado da educação e da tradição ("... uma menina não faz isto, uma senhora não faz aquilo...");
- Após várias gerações de repressão e opressão, assiste-se a um "boom" da sexualidade feminina, finalmente aceite, permitida e encarada até com naturalidade;
- Como acontece com o fim de tantas outras situações repressivas (e por este motivo) vive-se talvez um exagero da mesma;
- A mulher é (e sempre foi) tão ou mais sexual do que o homem;
- A mulher é (e sempre foi), sem dúvida, mais resistente!

A vossa opinião:
- ......

10 de novembro de 2004

Fotografia

Revelei, há pouco tempo, 2 rolos fotográficos com imagens da minha última viagem de férias.
Como já perceberam, "eu ainda sou do tempo" em que se tinha que esperar, pacientemente, o fim de um rolo e a respectiva revelação para ver, finalmente, o tão desejado output.
O curioso é que continuo a gostar do processo!
A surpresa de descobrir, num rolo antigo, fotos que já nem me lembrava que tinha tirado ou o prazer de descobrir uma fotografia bem conseguida... daquelas que fazemos questão em emoldurar ou colocar em algum local de destaque.
E o termos de esperar por isso (lembram-se da "adrenalina da antecipação"?).
A esperança de um bom resultado que dura, desta forma, mais do que alguns segundos: os necessários para ver uma foto em formato digital.

Mas porque será tão difícil tirar uma boa foto?
Porque é raríssimo conseguir captar a beleza que os nossos olhos vêem?
Porque é que a imagem fica quase sempre aquém da realidade?
Porque é o resultado final tantas vezes uma desilusão?
Porque será a fotogenia uma qualidade tão difícil de atingir?

Quando vejo, numa fotografia, uma linda paisagem ou um retrato favorecedor, interrogo-me se esse resultado terá sido conseguido 'ao natural'?
Os artistas ou os talentos inatos sabem jogar com a luz, com os ângulos, com a cor.
Sabem descobrir pormenores e captar o momento em que os detalhes se conjugaram numa imagem para recordar.
No entanto, também sabem dissimular defeitos e ocultar imperfeições.
E conseguem, por vezes, criar o que, para um olho menos 'clínico', nem sequer estava lá.
Os restantes mortais sujeitam-se à sorte do instante.

Pessoalmente, acredito que não nasci para fotógrafa.
São mesmo muito raras as fotos que considero terem valido a pena.
Se bem que admito que seja algo que se pode aprender, a arte da fotografia é um talento que nasce (ou não) connosco.
E, nesse aspecto, nasci sozinha. ;)

9 de novembro de 2004

A novela de Deus

Por volta dos meus 8 anos de idade, raramente (para não dizer nunca) desesperava por desgostos de amor.
Não riam!!
É claro que uma criança de 8 anos (principalmente, uma menina) tem desgostos de amor!
O que vos estou a dizer é que não os encarava como uma tragédia.
O que acontecia é que acreditava piamente serem apenas percalços, pequenas contrariedades, obstáculos a vencer.
Porque estava plenamente convencida que, "no fim, tudo acabaria bem".
Na minha imaginação infantil, éramos assim como que a novela particular de Deus.
Uma série de peripécias que O entretinham, com recompensas para os 'bons' e castigos para os 'maus'.
E, sendo assim, à noite sonhava que eu e o meu 'príncipe' acabaríamos por ficar juntos, felizes para sempre.

O que será que me aconteceu, entretanto?
Cresci, sem dúvida!
Mas entristece-me perceber que perdi completamente o romantismo.
Actualmente (ou não fosse eu a pisciana assumida que já vos confessei ser) pareço encarnar exactamente a postura oposta.
Frieza e racionalidade, por vezes, em excesso.
Análise constante dos factos e cinismo.
Descrença e desconfiança ao ouvir histórias de grandes paixões ("até quando durarão?", "serão sinceras?").

Todos os obstáculos me parecem agora intransponíveis.
O objectivo da perfeição completamente inatingível.
Finais felizes?? Não acredito!
Estou desencantada...
E parece que não sou a única. Senão, vejam os comentários ao post "2ª Fornada"...
"(...) Pessoalmente considero que o "negócio" da alma gémea não passa de uma ficção alimentada pelo nosso imaginário (...)"
"(...) sim, acho que esta coisa de idades semelhantes para realizações semelhantes tem a ver com o processo e ritmo da vida, de um ponto de vista biológico e sociológico também (...)"

O que me fez pensar...
Custa-me a engolir que aquilo de que tantas músicas falam, que tantos livros contam, que tantos poemas descrevem, seja apenas produto da imaginação do Homem.
Que aquilo que tantos anseiam, mas que só acontece a alguns mais afortunados seja, afinal, mentira desses poucos.
Que quem encontra 'alguém' já no entardecer da vida, boicotando todos os ciclos biológicos e sociológicos, o faça por algo diferente de amor.

Será então...?
... que o meu romantismo não morreu?
... que apenas o exprimo de maneira diferente, hoje em dia?
... que o que faço actualmente é apenas não me vender a algo menor do que sonhei para mim?
... que esta é apenas a minha forma de não abandonar os sonhos românticos da minha infância?
... que esta atitude é apenas a recusa teimosa em contentar-me?

Apercebi-me que, afinal, não acredito no 'negócio' ou na 'ficção' do Amor.
No fundo, no fundo, eu sei que a 'alma gémea' existe.
E sei que, se e quando a encontrar, serei feliz para sempre!

8 de novembro de 2004

Coisas que me intrigam...

- Como é possível que, mesmo quando duas pessoas são muito parecidas, uma consiga ser bonita e a outra feia?!?!

- Como é possível começar o dia com uma cerveja geladinha ao pequeno-almoço... no Inverno?!?!

- Os sonhos;

- O facto de que nos lembramos sempre do que precisamos de fazer quando não temos a menor possibilidade de o fazer;

- A quantidade de espirros que consigo dar, sem interrupções ou intervalos significativos, quando me atacam as minhas alergias (juro que parece humanamente impossível)!

5 de novembro de 2004

2ª Fornada!

O que se passa com as minhas amigas?
Será que telefonaram umas às outras para combinar qual a melhor altura para engravidar pela segunda vez?? ;)
Aliás, como já tinham feito pela primeira...

Esta é uma coisa que sempre me intrigou.
Como é que o ser humano consegue, mais ou menos em simultâneo, em torno das mesmas idades, fazer exactamente as mesmas coisas?!?!
Excluíndo aquilo sobre o qual não temos propriamente voto na matéria (idade para entrar na escola primária, no ciclo, no liceu, na tropa, na faculdade, ...) tudo o resto acontece, curiosamente, também em idades 'programadas' e 'apropriadas'.

Como se explica que a generalidade dos indivíduos descubra a sua cara metade ali, sensivelmente, entre os 20 e os 30 anos??
Que sorte têm os portugueses!!
As suas almas gémeas eram portuguesas e viviam mais ou menos nas proximidades!!

Ainda me lembro de ter pouco mais de 20 anos e começar a ver todos os meus amigos a 'arrumarem-se'.
Por volta dos 25, comparecia a vários casamentos por ano.
Perto dos 30, comecei a fazer visitas regulares às maternidades.
E agora, isto!
Nova fornada, nova 'field trip' às maternidades. ;)

Como se classificará este fenómeno?
Movimento de massas?
Ciclos de vida?
Espírito de grupo?
Inveja?
Contágio?

Como interpretar, então, os restantes mortais que teimam em manter-se sós, que insistem em não procriar?
Estaremos imunes?
Será egoísmo?
Espírito de contradição?
Necessidade de marcar a diferença?
Será que (não) fomos bafejados pela sorte?
Ou andaremos, apenas e tão simplesmente, à deriva?

Como se explica, então, que esta última espécie não cesse de congregar adeptos?

4 de novembro de 2004

Movimento da Casa

Estive 'práqui' a analisar as visitas a'O Diário...'.

Desde Maio, altura em que iniciei o blog, até Setembro, onde atingi o belo número de 400 visitas num mês, o número de visitas não parou de aumentar.
Em Outubro, no entanto, reparei numa queda súbita e algo acentuada.
Mesmo Setembro já havia tido um crescimento menos acentuado.
Preocupante!!

Será normal, a estabilização num número 'fixo' de leitores 'regulares'?
Ou será sinal de diminuição da qualidade dos posts e da falta de interesse dos temas abordados?

Noto, com alguma tristeza, que alguns comentadores habituais também me abandonaram.
Terão debandado para outras paragens mais excitantes?

Os leitores d'O Diário da Teresa' surgem agora habitualmente pela manhã, entre as 9h e as 11h.
Gosto de pensar que é a sua forma de me darem os Bons Dias... :)
Ficam em média uns cinco minutinhos bem medidos e, infelizmente, ainda não criaram o bom hábito de comentarem o que lêem.
Semanalmente, também existe uma leve tendência para matarem as saudades logo na segunda-feira (ou terça, quando segunda é feriado... ;)), decrescendo depois o número de visitas à medida que nos vamos aproximando novamente do fim de semana.

Os posts mais comentados também são curiosos...
Com 11 (onze) comentários, isoladíssimo no 1º lugar deste top, surge o post "Felicidade".
Em 2º lugar temos, também sem companhia, o post "Signos", com 9 (nove) bitates.
Para completar este Top3, deixo-vos com a informação que os posts "Portugal" e "Dia Bom" partilham o 3º lugar com 8 (oito) opiniões.
Engraçado, não é?
O bem-estar (o natural), a alma (o sobrenatural) e o físico (o material), por esta ordem! ;)

Para terminar, queria agradecer a publicidade gratuita que recebi na "Caixa de Costura". :)
(Também já tinha a idéia de actualizar o lado esquerdo do meu blog...).
Vamos ver se altera algum dos números aqui apresentados... ;)

É claro que não pude deixar de rir quando percebi que a "Caixa..." tem tantas visitas numa hora quanto eu num dia inteirinho!!! :D

3 de novembro de 2004

Já cheira...

... a Natal!
A sensivelmente 2 meses da esperada data, começaram a instalar as iluminações natalícias no Chiado!
Como eu gosto desta época...

As iluminações, os enfeites, a Árvore de Natal, o Presépio, o Menino Jesus, a Missa do Galo, o verdadeiro espírito natalício, os feriados, as férias de Natal...

Regresso sempre à minha infância.
A abertura de uma ou duas prendas (na manhã do dia 25) que me enchiam da maior Felicidade.
A ilusão pura e ingénua de que me eram oferecidas directamente pelo Menino Jesus.
As guloseimas e os pratos requintados preparados especialmente para a Ceia de Natal.
Os jogos e as brincadeiras que incluíam toda a família.

Porque estragaram o 'meu' Natal??? :(
Porque o injectaram de espírito comercial em substituição do fraterno??
Porque o encheram de stress e correria??
Porque o dotaram da definição 'Prendas' em vez de 'Convívio Familiar'??

Natal!
Como eu já gostei desta época...

Nivelámos...

...por baixo!!

Senão, vejamos:
- O Odivelas eliminou o Gil Vicente da Taça de Portugal;
- O mesmo Gil Vicente que arrancou um empate ao Glorioso (por um triz, uma vitória...);
- O mesmo Glorioso que tem um ponto de vantagem sobre o vencedor em título da Liga dos Campeões;
- O líder actual da Super Liga é o Vitória de Setúbal (?!?!).

Depois do triste espectáculo de ontem, o jogo do FCP contra o PSG, vejo-me obrigada a perguntar:
"Do que seria capaz o Odivelas num jogo contra o Porto???"

2 de novembro de 2004

Não posso...

...deixar passar em branco esta 'derrota' com o Gil Vicente!

Agora sim, estou indignada.
Não com os árbitros, mas com o descuido, o descaso, a descontracção com que se desaproveita a oportunidade de continuarmos isolados na liderança, aumentando, ainda por cima, a distância ao principal rival.

Como já vos disse, e já digo há largos anos, é minha opinião que é assim que se perdem campeonatos, ligas ou lá o que lhe quiserem chamar!!
Não são as derrotas com os 'grandes' que nos derrubam.
São os pontos sistematicamente perdidos com os últimos classificados, com os que desesperam por se manterem acima da linha de água.

Porque será a motivação destes sempre superior à de um clube que começa também a desesperar por um título, tão ansiado, já lá vão dez anos?

28 de outubro de 2004

A 'Festa'

Recentemente, o dever da profissão levou-me a Santa Maria da Feira.
Tratou-se, aproveitando um importante evento, da divulgação de um novo 'produto', propriedade da minha empresa e com o qual estava directamente envolvida.

Neste tipo de evento, ao contrário de um rígido ambiente de trabalho, o que existe é uma sensação de liberdade e descontracção, sem esquecer, no entanto (e naturalmente), o profissionalismo que a nossa tarefa exige.

Os clientes surgem habitualmente bem dispostos.
Os prestadores de serviços apresentam-se entusiasmados.
Conclusão: é gerado um ciclo vicioso de bem-estar.

E não me interpretem mal!
É assim que sempre deveria ser.

O que não percebo é porque é que as mesmas pessoas, em ambientes diferentes, mudam tão radicalmente.
De volta ao seu habitual ambiente de trabalho, tornam-se sisudas e muito mais inacessíveis.
Regressam ao mínimo exigido pela boa educação, o cumprimento básico e estritamente necessário.
Cessam as brincadeiras e a entreajuda.
Acredito mesmo que até a produtividade diminua.
Parece ser necessário que, de vez em quando, se quebre a rotina e, sempre que possível, se desfaçam os laços que nos prendem ao mesmo local físico, dia após dia.

Uma coisa é certa:
Os sorrisos surgiram novamente abertos nos rostos de quem, tal como eu, colaborou no referido evento. Por momentos, foi recriada a atmosfera de boa disposição.
O motivo?
Simples palavras de apreço e reconhecimento pelo esforço e dedicação demonstrados.

O que não faz uma 'palmadinha nas costas'... :)

27 de outubro de 2004

A Vida

"A juventude é desperdiçada nos jovens".
Cada vez compreendo melhor esta pequena frase.

Abano a cabeça sempre que penso nos anos que passei preocupada com ninharias e complexos, quando (vejo agora) não tinha assim tantos motivos para tal.
A maturidade traz-nos uma segurança e uma clareza de idéias que nos teriam dado muito jeito quando tínhamos menos idade.

À medida que vamos avançando na vida, as coisas tornam-se ainda mais injustas.
Quando chegamos finalmente ao período da reforma, falta-nos, por vezes, a força, a saúde ou a disposição para gozar a tão desejada 'liberdade'.
Por isso, concordo em absoluto com alguns mails que andam a circular na Internet.
A vida está mesmo ao contrário.
Deveríamos nascer velhos, frequentar a escola nessa altura, trabalhar rejuvenescendo e entrar na reforma, em plena força de vida!
Teríamos, dessa forma, aprendido com as lições da vida, adquirindo o que só é possível aprender, vivendo.
E, seguros e auto-confiantes, não existiria, então, nenhum constrangimento para conseguir pô-las em prática.

A vida ainda não é vendida em pacotes...
Por esse motivo, a incitação a viver a vida a cada instante, absorvendo o máximo em cada dia e não adiando o que (pensamos) nos fará feliz, tem realmente a sua lógica.
Quem sabe o que nos espera mais à frente?

Já dizia o G. G. Marques:
"Todo o Mundo quer estar no topo da colina, sem saber que a Felicidade está em subir a encosta..."

26 de outubro de 2004

Elogios

Isto de dar e receber elogios tem muito que se lhe diga, não acham?

Eis a minha visão da coisa...
Na minha opinião, só deveria existir uma forma de elogiar: sincera e espontaneamente!
Se não se tem nada de bom a dizer a alguém, então devíamos privilegiar o silêncio.
Mas se existe algo agradável em alguém, porque não lhe fazer menção, demonstrando-o com uma palavra de apreço?

A arte de elogiar nunca deveria ser estudada, nem usada para 'comprar' alguém.
Um elogio nunca devia ser 'arrancado' a quem o oferece, nem nunca devia nascer da inveja da coisa ou da pessoa elogiada.
Muito menos deveria ser sinónimo de bajulação e subserviência.

No meu 'dicionário', a palavra 'elogio' significa 'tornar alguém mais feliz'.
E que bom é ouvir um elogio quando acreditamos que é sentido, não concordam?

Por esse motivo, e ignorando agora a sua origem ou a sua motivação, defendo que quem oferece um elogio é que é de admirar. E não quem o recebe.
Porque, afinal, quem presenteia alguém com este tipo de carinho é que é amigo, preocupado, original e criativo.
Quem comenta um elogio recebido só o pode fazer porque houve alguém que foi simpático e atento o suficiente para o oferecer.

Infelizmente, vejo que quem se vangloria de elogios recebidos é, habitualmente, alguém que não alegra o dia de ninguém fazendo o mesmo.

Quando se recebe um elogio, se ele não for dado em público ou, pelo menos, testemunhado por mais alguém, torna-se algo muito pessoal entre o elogiado e o elogiador.
O que leva, então, um elogiado a sentir a necessidade de divulgar os elogios recebidos?
Insegurança?
Complexo de inferioridade?
Complexo de superioridade?
Será que acredita sinceramente que mais ninguém, além dele, recebe elogios?
Ou será que tem essa vã esperança?

Pergunto, sem grande ilusão de obter uma resposta.
Até porque eu própria já divulguei um ou outro elogio recebido e, sinceramente, não consigo dizer porquê...

De qualquer forma, já sei o que vão dizer sobre este post:
"Tu queres é elogios!!" :))

25 de outubro de 2004

Marilyn

Manson e não Monroe!
Se bem que estou cá desconfiada que o primeiro terá escolhido o nome artístico devido à segunda. ;)

Há tempos descobri uma fã deste... como lhe hei-de chamar... 'artista'?, 'cantor'?, 'performer'??
Conhecia-a como pessoa calma, bem disposta, mãe de família, esposa e amiga dedicada.
Essa fã era e continua a ser, segundo a minha opinião, uma pessoa perfeitamente 'normal'.
Não veste habitualmente de negro, não tem piercings, nem tatuagens (que eu saiba...), não usa estranhas lentes de contacto, nem lhe conheço nenhum outro hábito menos ortodoxo.
Reconheço-lhe uma educação, uma dignidade e uma forma de estar na vida rara de se encontrar nos dias que correm.
Mas, no entanto, é fã assumida de Marilyn Manson!
Que fenómeno intrigante...

Os vídeos de Manson deviam ser classificados para maiores de 16 (no mínimo).
Assustadores, ousados, parecem saídos dos nossos piores pesadelos.

As letras das suas músicas apelam ao lado negro da nossa existência.

Os espectáculos desafiam os nossos valores.
Todas as outras bandas do mesmo 'género' (pelo menos, as que eu 'conheço', como os sinistros SlipKnot, por exemplo) não lhe chegam aos calcanhares.

Apesar disso, este Manson tem qualquer coisa.
Há que dizê-lo com frontalidade (já dizia o outro...).

Ao fazer zapping, deparei, um dia destes, com uma entrevista inserida numa reportagem alargada sobre esta figura.
E não é que me fixei no referido programa??

Muito inteligente, controverso, polémico, carismático, misto de feminino e masculino, misto de monstro e de Homem, quem se atreverá a dizer que o conhece?

Não me verão num concerto dele, não encontrarão um CD ou um DVD dele na minha casa (a não ser que mo ofereçam, claro... ;)) mas não nego que a personagem exerce sobre mim um estranhíssimo, inexplicável e algo mórbido fascínio.
Uma mistura de admiração (por quem ousa ir além dos limites) e repulsa (por quem põe em causa valores éticos e morais intrínsecos ao ser humano).

Será que é também este o sentimento nutrido por aquela fã?
Será que Marilyn Manson encontrou a porta para o outro lado da alma?
Será que ele simboliza a atracção inconsciente do ser humano pelo seu lado mais selvagem, mais primitivo, menos domado e socializado?
E será que todos nós a sentimos?


22 de outubro de 2004

Coisas que me animam...

A pedido de muitas famílias... ;)

Coisas que me animam:

- O Sol;
- A Primavera (a alteração para o horário de Verão, os dias cada vez maiores, a promessa do Verão);
- O exercício físico ("Mente sã, em corpo são!");
- A música ("Quem canta, seus males espanta!");
- Uma boa acção;
- A antecipação (a adrenalina do que está para acontecer);
- As vitórias do meu Glorioso!! :)

21 de outubro de 2004

Vocação

Nunca senti verdadeiramente uma Vocação.
Não fui daquelas crianças iluminadas que sabiam perfeitamente o que queriam ser quando fossem grandes.

Quando cresci, logo depois da faculdade, tentei seguir aquilo que me pareceu um trabalho à minha medida: a escrita na forma de Jornalismo.
Tendo falhado essa primeira tentativa, e já mesmo depois de estar a trabalhar há alguns anos numa actividade completamente diferente, voltou a surgir a tentação de tirar o curso de Comunicação Social (lembras-te, Jorginho? ;)).
Mais uma vez, fiquei-me pela intenção.
Mas porque fui lembrar-me disto agora??

Talvez tenha sido pela raiva que me dá assistir ao circo armado pela Comunicação Social, por aqueles que seriam hoje os meus pares, se tivesse sucedido nas minhas tentativas de seguir esta que era considerada, há alguns anos atrás, uma nobre carreira.

Cada vez me revolta mais ver as suas atitudes de prepotência, de autoridade, de omnipotência.

Se alguém se nega a prestar declarações, surgem imediatamente afirmações sobre o dever de informar o público. No Domingo, antes do malfadado SLB-FCP, o radialista de serviço efectuava um grande elogio aos atletas do Porto porque haviam falado à Comunicação Social. Qual seria a admiração se não o tivessem feito?? Qualquer atleta se concentra antes de uma grande prova. Isso pode implicar, inclusivamente, que não deseje falar com NINGUÉM, nem prestar qualquer tipo de declaração (muito menos aos jornalistas!!). Daí até serem acusados de se negarem a informar o público vai uma grande distância, não concordam?

Se são impedidos de entrar em algum evento, cai o Carmo e a Trindade.
Quem tem o desplante, como se atrevem a deixar de fora a omnipresente Comunicação Social?!?!
Nos dias que correm, esta classe não quer admitir que possa haver 'segredos' ou vida pessoal (logo, privada).
Não respeitam segredos de estado, nem sequer os de justiça.
Se têm acesso à informação, divulgam-na sem olhar às consequências, quais alcoviteiras ou comadres, cujo único intuito é mostrar que sabem da vida alheia.
A informação ao público, que tanto alegam e defendem, é o que menos lhes interessa.
O que interessa é vender!!
Vender imagens, vender idéias, vender escândalos, vender polémicas e controvérsias, vender misérias, 'vender' o que hoje parece interessante ou útil que o público 'compre'.

Além disso, esta classe não possui, actualmente, o mínimo de Qualidade.
Erros gramaticais e ortográficos (que, aposto, muitos não sabem dizer a diferença).
Palavras inventadas e falta de investigação aturada sobre os factos.
Foco em pseudo-notícias, ênfase no sensacionalismo.
Falta de formação notória.

Comportam-se como pequenos deuses com todos os direitos e quase nenhum dever.
A sua histeria, a intrusão em assuntos que não lhes dizem respeito, a ânsia de aceder a algumas breves palavras por parte de alguém 'importante' ou saber algo em primeiríssima mão já teve, e continua a ter, repercussões graves.
Esquecem as regras da boa educação e partem ao ataque da 'notícia', sem respeito e com agravo.

Como já vos dei a entender, noutros posts, não acredito em coincidências.
Com o tempo, tenho vindo a perceber que, com certeza, não teria vingado nesta carreira.
Faltar-me-iam as 'qualidades' e a atitude que descrevi neste post.
E, como podem imaginar, isso definitivamente não me deixa triste!!

20 de outubro de 2004

O preço da chuva

Incrível... estou sem palavras!
Perdão.
Afinal, pelo contrário e para não variar, estou cheia das mesmas!

Hoje de manhã ouvi a notícia de que os cafés e restaurantes se preparam para cobrar, aos seus clientes, um simples copo de água ou uma ida à casa de banho.
Do meu pouco conhecimento sobre o sector da restauração, sei que esta actividade tem, na realidade, lucros na ordem dos 400% em produtos como um simples hamburger, por exemplo.
Mas estes valores não parecem ser suficientes para os nossos 'pobres' comerciantes que se estão a ver obrigados a ganhar um dinheirinho extra.

O incrível da questão é que esta atitude vem na sequência de uma medida tomada pelo Governo como uma espécie de 'retaliação' à mesma.
Mas, ao contrário do que seria de esperar neste acto de 'vingança', o lesado não será o Estado, mas sim (e como habitualmente) o Zé Povinho.
Porque do que se trata, no fim das contas, é de manter os bolsos cheios... à custa de quem é secundário.

E que medida tão insultuosa para o sector da restauração foi tomada, afinal??
Ah, pois é!
Os estabelecimentos comerciais deste sector estão a ser pressionados pelos seus clientes, a 'pedido' do Governo, para emitirem facturas/recibo sobre os serviços que prestam e sobre os produtos que dispensam.
Expliquem-me lá, sinceramente, em que se baseia, afinal, a resistência e a indignação deste sector em fazer uma coisa que SEMPRE deveria ter feito?!?!
A emissão de um documento legal comprovativo da prestação de um serviço ou da dispensa de um produto é obrigatória, não apenas para este sector, mas para todas as actividades comerciais.

O que é triste é que grande parte da culpa do 'estado da arte' actual é do próprio Zé Povinho.

"- Vai desejar factura?
- Não vale a pena, obrigado."

"- Se for com factura sai-lhe mais caro...
- Então pode ser sem factura, se faz favor."

Daí, talvez mereçamos este 'castigo'.
O que não deixa de ser preocupante.
Se isto pega e se torna moda, qualquer dia até a água da chuva terá um preço...

19 de outubro de 2004

Coisas que me deprimem...

Na Vida

- Doenças graves em crianças e bebés (porquê??);
- Filhos que não sobrevivem aos respectivos Pais;
- A fugacidade das relações;
- A rotina (que fantasma...);
- O vento;
- O Outono;
- A Morte!

18 de outubro de 2004

Classe

Ou, melhor dizendo, a falta dela.
E logo num "clássico"!

Como já vos disse, sou do SLBenfica.
Com Orgulho, com Paixão!
Do que tenho mesmo vergonha é dos actuais dirigentes do meu clube.
Com a falta de classe dos dirigentes de outros clubes, posso eu bem.
Mas a ordinarice e a parolice dos do meu, deixa-me arrasada.
E um exemplo flagrante da mesquinhez que grassa em Portugal e, em particular, no futebol português, foi esta semana de troca de insultos, de comentários e intervenções inflamadas, que culminou num verdadeiro circo, estrelado por verdadeiros palhaços.

E atentem em apenas uns poucos exemplos:
- Carolina Salgado, entre a claque do Porto, com um cartaz sobre 'O Orelhas';
- Pinto da Costa sem respeitar protocolos e compromissos publicitários e, sem nem sequer estar na sua 'casa', falando em sobreposição a outro alguém;
- Luís Filipe Vieira trazendo à baila questões 'familiares' de Pinto da Costa, com um português tão mal utilizado, que quase parecia estar a dizer que o dito namorava com a própria filha!!
- José Veiga lançando suspeitas sobre as prendas de aniversário de Olegário Benquerença (quem sabe não se arriscando a um processozito, hein?);
- Os erros grosseiros de Olegário Benquerença e respectiva equipa de arbitragem;
- O comportamento das claques.

Tenho a forte convicção de que, se eu mandasse, o que teríamos não seria uma Democracia.
Seria muito difícil para mim não proibir o acesso a pessoas sem bilhete (afinal, não eram apenas 2000 adeptos na claque do Porto? De onde surgiram quase 4000??).
Não tenho dúvidas que qualquer comportamento menos digno, mais violento e indiciador de má-índole seria, por minha ordem, imediatamente punido (senão com prisão, pelo menos com a ausência do jogo).
Também seria complicado para mim resistir à tentação de proibir, pura e simplesmente, o acesso da Comunicação Social a este tipo de eventos. Mais ainda, proibir qualquer tipo de comunicado, entrevista, conferência de imprensa, etc, etc, antes, durante e depois do respectivo evento.
Se não sabem falar, estejam calados!!
Se não sabem comportar-se, fiquem em casa!!

Os adeptos ordeiros, que vão ao estádio exclusivamente para apoiar o seu clube (o que devia ser apanágio das claques), não têm a mínima culpa que as claques dos mesmos lá vão exclusivamente para provocar problemas e ter comportamentos vândalos.

Sempre disse que os campeonatos não se perdem nos jogos entre os ditos 'Grandes'.
Qualquer jogo tem sempre a possibilidade de ter três resultados diferentes e perder ou empatar com um Porto ou um Sporting não será uma vergonha.

Se bem que, como já vos disse, quando o meu Glorioso perde, sinto sempre um bocadinho menos de alegria de vida.

13 de outubro de 2004

A Verdade (bem) escondida

Confesso que não gosto de ler as chamadas revistas cor-de-rosa.
Confesso que não gosto de ver noticiários.
Confesso que não sigo telenovelas, nem assisto a reality-shows.
Confesso que os únicos assuntos que sigo com alguma atenção e bastante paixão são, basicamente, desporto (futebol) e cinema.
Pois é, os meus interesses são bastante limitados.

Mas há um motivo para a minha atitude (não há sempre?).
É que tenho um defeito inato: a desconfiança!
Sigo a frase "Confiar, desconfiando".
E, em Portugal e no Mundo, nos dias em que vivemos, é extraordinariamente complicado saber ou perceber onde vive, no final das contas, a Verdade!

Os artigos das revistas cor-de-rosa são fabricados para existir motivo de reportagem, ou melhor, motivo de conversa. São quase sempre as próprias revistas que patrocinam as viagens dos famosos para depois terem a possibilidade de os fotografar em locais paradisíacos.
Mesmo quando não fabricam as suas histórias, vendem-nos a imagem de pessoas 'bonitas' e felizes, tentando passar-nos a idéia de 'vidas perfeitas', quando, no dia seguinte, podem estar a relatar-nos as suas amarguras, separações e depressões.
E, nem uma coisa, nem outra é, habitualmente, a Verdade.
Ficção por ficção, leio um bom livro.

Já as mesmas notícias em jornais diferentes (imprensa, rádio ou televisão) possuem mil caras e factos díspares (disparatados, mesmo) consoante são relatados na TSF, na RTP, no Correio da Manhã, na RFM, na TVI ou no DN, por exemplo.
Inventam citações, deturpam opiniões.
Fora o sensacionalismo típico de alguns agentes de comunicação, ainda há que ter em conta que os próprios intervenientes e protagonistas não têm, a maior parte das vezes, o menor interesse em dar a saber a Verdade.
Se são sindicatos e entidades patronais, as estatísticas apresentadas por cada parte são sempre o mais antagónicas possíveis.
Se são governo e oposição, as alegações de cada parte nunca, mas nunca, são coincidentes.
Se são clubes rivais, no fogo cruzado é impossível perceber quem mente menos.
Se são polícia e ladrão, acabamos por não perceber quem é quem.
A lista é interminável.
Mesmo quando não existem várias partes envolvidas, o simples relato de um facto pode dar origem a um número infinito de versões do mesmo.
Afinal, quantas pessoas morreram num acidente?
Quantos minutos durou um terramoto? Ou que grau atingiu na escala de Richter? E terá sido na escala de Richter ou na de Mercalli?
Quantas pessoas assistiram a um jogo de futebol?
Quanto ganha por mês um determinado atleta, o deputado XPTO ou o Ministro das Finanças?
Qual é a taxa de desemprego em Portugal?
Quantas escolas e quantos alunos estão ainda à espera dos respectivos professores?

Para quê, afinal, devo perder o meu tempo com quem não tem a menor intenção de informar-me mas, bem pelo contrário, apenas em 'deformar' a minha percepção da realidade?
Já lá vai o tempo em que se acreditava no que era veiculado na televisão, nos jornais e nas revistas.
Será pela falta de honestidade e carácter de quem nos 'informa' agora ou serão olhos muito mais abertos e ouvidos muito mais atentos por parte de quem é 'informado'?

E, acreditem, reservo-me o direito de, num próximo post, escrever sobre a Qualidade da nossa 'so called' Informação!

12 de outubro de 2004

Mistérios...

A minha vida tem destas coisas.
Como as terá qualquer vida, tenho a certeza.

Mas existem mistérios para os quais, temporariamente, não consigo ter explicação.
E outros que me duram para a eternidade...

Quem é o BadBoy?
Comentador dos posts iniciais do meu blog, principalmente os que versavam o Amor e a Amizade.
Diz que me conhece, que já se cruzou comigo uma mão cheia de vezes ("...alguém que apenas se cruzou contigo tantas vezes que uma mão cheia seriam vezes demais...").
Continuo às escuras no que diz respeito à sua identidade.
Entretanto, deixou de comentar (pelo menos, usando o mesmo nickname).
Será que se enganou na Teresa?

Como conseguiu o Pedro Lamy telefonar-me?
Não o corredor de automóveis, claro!
Não esse, mas aquele que ligou para o meu telemóvel, assim se intitulando.
Falei com esse ilustre desconhecido durante alguns minutos, uma vez que o mesmo pretendia falar com uma Teresa (que vim a perceber não ser eu, seguramente).
Mesmo depois de perceber o lapso (ainda gostava de saber onde encontrou a informação de que ao meu número correspondia o nome "Teresa") continuou amavelmente a conversar comigo.
Este mistério deve ser dos insolúveis...

Um amigo?
Quem é o meu amigo (amiga?) distante, mas que me quer bem e a quem já pedi auxílio ("...Chamaste por mim quando as coisas já não funcionavam como a algum tempo atrás...")?
Comentou o meu post das férias e, segundo parece, deseja iniciar um jogo de gato e rato.
Dos meus amigos distantes vieram-me à idéia um ou dois nomes possíveis, mas estou muito mais inclinada para um deles.
Senão, só pode ser engano na Teresa (novamente)... :)

11 de outubro de 2004

A minha nuvem...

Et voilá!
I'm back! :)

Quem foi comigo de férias, há sensivelmente um ano atrás, já deve ter reconhecido o título deste post. ;)
Devem ter rogado uma praga à minha pessoa, pois de cada vez que me evado para umas 'merecidas' férias, tenho sempre um azar enorme com o tempo (e não só...).
É inveja, só pode!! ;)

Em Outubro de 2003, lá fui eu, alegre e despreocupadamente, para o Brasil.
Super férias! Quinze dias inteirinhos!
Viajei do Sul ao Nordeste brasileiro, passando por S. Paulo, Rio de Janeiro e Búzios e terminando (esperava eu, com chave de ouro) na maravilhosa ilha de Fernando de Noronha.
Fora a chuva, que os meus amigos apelidaram 'carinhosamente' como "a nuvem da Teresa" (e que nos seguia por todo o lado onde íamos) a companhia de aviação conseguiu perder a minha mala na última etapa da viagem (precisamente para Fernando de Noronha) só a tendo recuperado já em Portugal, uma semana depois do meu regresso.
Ou seja, fiquei apenas com a roupa que trazia no corpo, no local mais remoto e mais precário do Brasil, tirando a Amazónia!
Graças a Deus pelos amigos, sem os quais teria sido extremanente complicado ultrapassar tais adversidades.

Ora, neste Outubro, decidi ir à Madeira.
A minha nuvem, profundamente afeiçoada a mim, seguiu-me fielmente.
Enquanto por cá (leia-se, "pelo continente") os meus amigos me relatavam dias de praia com calor abrasador, eu por lá (leia-se, "pelo arquipélago da Madeira") consegui constipar-me devido às constantes mudanças do clima local.
Fora os pontos 'altos' da viagem... a saber:
- as viagens de teleférico e de carrinho de cesto (juro que receei pela saúde da minha mãe, tal o pânico que evidenciou, principalmente, nesta última);
- num restaurante, uma simpática inglesa 'convocou-me' como intérprete entre ela e a sua amiga portuguesa, com quem passeou durante todo o dia, sem ela falar uma palavra de português e a sua amiga madeirense, uma única de inglês (!!);
- no avião, pediram-me para autografar uma bola de ténis (???);
- no dia da viagem (de barco!) para Porto Santo, fui acordada às 07h20m por alguém que me queria levar ao aeroporto (?). Ainda hoje estou convencida que aquele 'alguém' era um Anjo, porque a viagem de barco estava marcada para as 08h00m desse dia, quando eu estava plenamente segura que seria apenas às 08h00m do dia seguinte (!?!?). Nunca fiz as malas tão rápido em toda a minha vida.

Gostava de ter a capacidade, que vejo em muitos conhecidos meus, de relatar uma viagem como a oitava maravilha do mundo... e realmente acreditar que o foi!
Porque, afinal, no compto geral, e já depois de estar de volta para o meu aconchego, vejo que correu tudo admiravelmente bem! :)

1 de outubro de 2004

Férias!! :)

Eu sei, eu sei...
Outra vez de férias! :)
Mas é mesmo assim.
É para quem pode e não para quem quer. :P

Então até ao meu regresso (dentro de uma semaninha, aproximadamente).

Beijinhos, fiquem bem e... não percam o bom hábito de me visitar aqui nesta vossa casa. ;)

30 de setembro de 2004

Com três letrinhas apenas

Ah, Portugal!!
País de vénias e deferências.
Terra de doutores e engenheiros.
Quem não o é, nada vale, nada importa.

Como sabemos, licenciados temos muitos (até mesmo no desemprego).
Mas doutores, nem por isso.
No entanto, qualquer 'cursozeco' (como o meu, por exemplo... ;)) de 4 ou 5 anos, dá-nos o 'direito' a usar o título honorífico "Dr.".
E como gosta o Português de o usar...

Quando terminei a minha licenciatura, ainda inebriada pela Benção das Fitas, pelo Baile e pela Viagem de Finalistas e, principalmente, pela sensação de liberdade que nos dá a conclusão e o atingir de um objectivo desejado, achei-me no direito de também abusar da mesma (o que era eu a menos que tantos outros?) tendo pedido para adicionarem as letrinhas 'Dra' ao meu nome no cartão MB acabadinho de emitir.
Quando o fui levantar, o funcionário do respectivo banco estava algo ocupado e tardava em atender esta gaiata de 23 anos, pequena e miúda. Quando finalmente o fez, pediu-me o nome e lançou-se à descoberta do meu cartão, mais um entre tantos que aguardavam os seus respectivos donos. Ah, mas quando o descobriu...
"Teresa? DRA. Teresa???"
O tratamento e a atitude modificaram-se instantaneamente.
O respeito, a deferência, para exactamente a mesma pessoa.
As pessoas que aguardavam a sua vez, olharam-me com admiração e curiosidade.
A seguir a isso, só me lembro o quanto corei e o quanto desejei nunca ter adicionado ao meu nome aquelas 3 malditas letrinhas.
Ficou-me de emenda e de lição!

Hoje sou naturalmente tratada por 'Dra. Teresa'.
Habituei-me à distinção que se faz na minha empresa a quem possui ou não formação superior.

Mas aprendi, naquele dia, naquela agência bancária, que o respeito, a atenção, o atendimento, a consideração, a reverência (o SALAMALEQUE, portanto) devido a uma pessoa, em Portugal, varia consoante o conjunto de letras que precede o seu nome.

29 de setembro de 2004

Blogosfera

Têm noção de quantos Blogs existem naquilo que alguém já apelidou de 'Blogosfera'?
Eu não!

Visito diária e religiosamente apenas 3 Blogs (além do meu, é claro).
O da 'Carlota', o 'Ninho das Águias' e a 'Caixa de Costura'.
Visito-os porque me divertem e dispõem bem.
Visito-os porque me agrada a forma como encaram os temas que tratam, porque abordam a actualidade de uma forma inteligente ou, tão somente, porque são leves, humildes e despretensiosos mas, apesar disso, extremamente bem escritos.

Por visitar estes, acabo por, de vez em quando, dar uma saltada a um ou outro blog fora da minha blogosfera pessoal.
Aí descubro novos mundos...
Afinal, para surpresa minha, existem blogs pesados, maledicentes, engraçados, de cariz sexual, poéticos, de engate (assumido ou dissimulado), especializados (políticos, desportivos,...), etc, etc.
Em alguns blogs vejo, por vezes, inúmeros links para outros tantos que continuam a encadear-se noutros tantos, numa teia sem fim à vista.

O que verdadeiramente me surpreende é a percepção da quantidade de pessoas que escrevem (bem ou mal, não é a questão).
Já para não referir blogs estrangeiros, é impressionante o número de 'escritores' existente neste cantinho à beira mar plantado.
Dá para pensar, não acham?
Porque existirá esta necessidade de expôr sentimentos e idéias a amigos, família, conhecidos e desconhecidos?
Será apenas porque é moda?
Porque escrevemos em vez de falar?
Será o apelo da possibilidade de algum tipo de fama ou notoriedade?
Enquanto não me faltar assunto, eu cá vou falando e escrevendo o que me vem à cabeça.
Mas chego à conclusão que o meu blog é incomparavelmente insignificante e apenas mais uma gota no oceano 'bloguista'.
As minhas deambulações pela 'blogosfera' só servem para confirmar a minha idéia original:
a importância do 'Diário da Teresa' consiste apenas na felicidade que sinto sempre que leio mais um comentário.

28 de setembro de 2004

Cantada

Levei uma cantada!
De um brasileiro, quem mais? ;)

É impressionante a facilidade e o à-vontade com que um brasileiro aborda o resto do mundo, independentemente das suas intenções ou dos seus objectivos.
Parece inato... talvez seja.
Sem maldade, sem nunca faltar ao respeito, um brasileiro é capaz de elogiar o sorriso, o charme, o corpo e a alma de uma mulher.
Pergunta o que quer saber, sem vergonha de o fazer e com uma ingenuidade e curiosidade quase infantil.
"É cásáda? Tem námorádo? Ondje cê móra? Móra com á sua família? Como é seu nomi?"

Talvez seja o calor do seu clima ou simplesmente a natureza do seu povo.
O que é certo é que o Brasil pode ensinar-nos muito em termos de espontaneidade, comunicação e alegria de viver, nunca perdendo de vista as regras da boa educação à moda antiga.

E com o número crescente de brasileiros entre nós, não duvido que a aprendizagem já tenha começado...

24 de setembro de 2004

Nostalgia

Como li no blog da Carlota, há algum tempo atrás, o meu programa de rádio favorito, "O Programa da Manhã", na Best Rock FM, terminou (comigo sempre a pensar que era apenas o período de férias dos seus principais intervenientes).
Mas não, o programa terminou mesmo... pelo menos, terminou no formato que eu gostava e desapareceu o apresentador que eu apreciava.

Alguém me disse que o Pedro Ribeiro estava agora no Rádio Clube Português!
Surpresa, estupefacção!!
Não é que é verdade??
"Manhãs do RCP", assim se chama o novo programa do Pedro, com direito a concurso e tudo!

É estranho ouvi-lo naquela estação, passando as 'grandes malhas' do passado... tentando ainda manter um pouco do espírito do "Homem que Mordeu o Cão" ao contar uma ou outra notícia engraçada, mas completamente submerso no espírito da sua nova casa.

Hoje ouvi Barbra Streisand, Tina Turner (altura em que o Pedro Ribeiro se deixou levar pela sua estação antiga ao dizer: " 'The Best' da 'Best' "... ooops) e Barry Manilow, imaginem ("Can't smile without you"... seria alguma mensagem 'codificada'?).

O que me deixou a pensar é até que ponto um programa é a pessoa que o apresenta e não o seu conteúdo, como seria de esperar.
Pelo menos no meu caso, eu vejo e ouço ou deixo de ver ou de ouvir um programa ou um filme, consoante quem o integra.
Senão vejamos:
O "Programa da Manhã" da Best Rock já não me atrai, apenas porque o Pedro Ribeiro já não o apresenta, ainda que o seu conteúdo se tenha mantido perfeitamente inalterado.
O 'Elo Mais Fraco' perdeu toda a graça quando a Luísa Castel Branco tomou conta da sua apresentação.
O "Quem Quer Ser Milionário?" nunca foi tão apelativo como quando o Jorge Gabriel se tornou seu apresentador.
E digam-me, sinceramente, que graça teria, por exemplo, "Lendas de Paixão" ou o "Meet Joe Black" sem o Brad Pitt no principal papel? ;)

Pergunta...

... do dia, da semana, do mês, do ano, do século!!

"Quando mesmo no reino animal, até o ser mais selvagem protege as suas crias, por vezes à custa da própria vida, como se explica que o ser humano seja capaz de matar um filho à pancada por 12 euros???????"

22 de setembro de 2004

Quanto tempo dura o Amor?

Já ouviram falar da Maitena?
A Maitena é uma autora argentina de livros de banda desenhada que satirizam a 'Vida Moderna' e a dita 'Mulher Moderna', rondando os 30 anos: solteira, independente mas, no fundo, profundamente instável e algo neurótica... ;)
Como também 'rondo' os 30 anos, considero que ela nos descreve (e à generalidade dos vários aspectos da nossa vida profissional e pessoal) na perfeição! :)

Há uma BD em particular que me serviu de título a este post, hoje.
It goes something like this:
"Quanto tempo dura o Amor?"
Nos anos 40: "Até ao fim dos tempos, céu incluído!"
Nos anos 50: "Até que a Morte nos separe!"
Nos anos 60: "Até que deixemos de nos amar!"
Nos anos 70: "Até que deixe de resultar"
Nos anos 80: "Quem sabe?"
Nos anos 90: "Que Amor?"

Fascina-me (no mau sentido) a fugacidade das relações.
O encarar o outro como 'temporário' ou 'até que apareça algo melhor'.
Mesmo não acreditando cegamente no 'felizes para sempre', gosto de acreditar que a pessoa com quem estou veio para ficar... para sempre e não só de passagem.
"O Amor, quando é verdadeiro, não se pensa no fim!" já diziam os 'Só pra Contrariar'.

A frase "Enquanto não encontrares a pessoa certa, diverte-te com a errada" arrepia-me.
No que a mim diz respeito e no que às relações concerne, adopto muito mais a filosofia : "Mais vale só do que mal acompanhada".

Em muitos aspectos, sinto-me ainda nos anos 40 e 50... mesmo nunca tendo vivido neles.
Admito que é preciso maior coragem para enfrentar e pôr termo a uma realidade indesejada e não sonhada do que para continuar a suportá-la.
Mas confunde-me a capacidade de estarmos com alguém só para não estarmos sós.
Não conheço maior sinal de solidão.
Mais que solidão, chega a roçar o limite do egoísmo quando 'prendemos' a nós uma pessoa que não assumimos 'para sempre'.

Ver este tipo de situações incentivado em frases e comportamentos é, no mínimo, assustador.
E deixa-me perplexa que o conceito e a necessidade de espaço individual se sobreponham à importância da Paixão e do Amor.
Sou uma romântica, já sei.

Mas vejo-me obrigada a concordar com a Maitena.
Hoje em dia, a pergunta que se impõe não é "Quanto tempo dura o Amor?" (quando ele existe é para sempre), mas sim:
"Que Amor?"

20 de setembro de 2004

Seven

Pois é, são 7 os Pecados Mortais!
A saber:
A Ira, a Cobiça, a Inveja, o Orgulho, a Preguiça, a Gula e a Luxúria.

Às vezes aflige-me pensar como é fácil cair na tentação de qualquer um deles.
E essa 'aflição' vem directamente da minha educação católica praticante, onde me foi incutido o respeito e o temor pelo correspondente 'castigo'.

Mas qual de nós pode dizer que nunca incorreu em nenhum destes pecados?
Not me, for sure!

A Ira
Enfureço-me quase diariamente, com coisas e temas variados e, por vezes, até nem muito relacionados comigo, directamente.
Injustiças, faltas de respeito, má educação, prepotências, egoísmo... tudo isto me deixa fora de mim! Irada, mesmo!

A Cobiça
Há coisas impossíveis de não serem cobiçadas.
Vejam o exemplo do Brad Pitt, entregue exclusivamente à Jennifer Anniston.
Ou o Reynaldo Gianechini nas mãos da Marília Gabriela...
Onde está a justiça de tais situações? ;)

A Inveja
É difícil para mim fazer uma distinção clara entre estes dois pecados.
A Inveja confunde-se com a Cobiça, numa teia de emoções e sensações que nunca deveriam ser sentidas.
A viagem de sonho, feita por um grupo de amigos.
O ordenado pretendido, atribuído a um recém-licenciado.
O carro desejado, posse de um outro alguém.
O emprego ou a ocupação ideais, totalmente fora do nosso alcance, do nosso domínio e da nossa capacidade.
A minha Inveja e a minha Cobiça são, no entanto, mais refinadas.
Eu não gostaria que os outros não tivessem.
Eu gostava era de ter também! :)
Mas estes dois pecados são os mais perigosos de todos.
Na frustração de desejar apenas o que outros possuem, esgota-se a possibilidade de usufruir do que se tem de 'invejável' na nossa própria vida.

O Orgulho
E 'prontos'!
Eis mais um pecado que me atraiçoa mais vezes do que eu gostaria.
Orgulho-me estupidamente de quem gosto de verdade.
Se bem que muito mais raros, também existem momentos em que me orgulho de mim mesma.
Até penso que o pecado não reside no Orgulho, propriamente dito, mas nas consequências do mesmo.
A cegueira e a prepotência de pensarmos que a nossa sabedoria, o nosso talento e a nossa vontade se sobreporão a tudo o resto.
Esse é o verdadeiro pecado!
(Porque será que me veio à ideia o Pinto da Costa e o seu tão amado FCP?? ;))

A Preguiça
Ai, a Preguiça...
Só de pensar até perco a vontade de continuar a escrever. ;)
Alguém me explique porque foi considerado pecado algo tão bom??
Um Domingo inteirinho, de papo para o ar, ao sol, a ler um bom livro e a ouvir a nossa música preferida.
É claro que o pecado se refere à Preguiça 7 dias por semana, 31 dias por mês, 365 dias por ano.
É claro que se refere à falta de vontade de trabalhar e ao ócio como pai de todos os vícios.
Mas quem dará valor à Preguiça, afinal, se não trabalhar?

A Gula
Este é impossível negar.
Todos nós, sem excepção, já o cometemos.
Não precisa ser um doce, pode ser um salgado.
Não precisa ser uma comida, pode ser uma bebida.
Não precisa ser uma sobremesa, pode ser uma entrada.
Não precisa ser algo específico, apenas a quantidade do mesmo.
Mas o que é certo é que todos nós já cedemos à tentação de algo que, de certo modo, é 'proibido'.
Fazer o quê?
O Ser Humano é guloso por Natureza!

A Luxúria
Quanto a este pecado, tinha pensado reservar o direito de não comentar.
Mas vou dizer apenas o seguinte:
O que vejo, nos dias que correm, é não apenas a Luxúria, mas o Orgulho em praticá-la e em dizê-lo ao Mundo.
Ou seja, este é o Pecado "2 em 1", o Pecado "Pague 1 Leve 2", dos tempos modernos.

O texto já vai longo e longe de mim maçar-vos! ;)
Além disso, ao escrever no meu blog posso sempre ser acusada de, pelo menos, 3 Pecados Capitais: a Preguiça (para o trabalho, claro), o Orgulho (que bem me sabe quando recebo comentários de quem o lê) e a Luxúria (o prazer que tenho em publicar mais um texto aproxima-se de uma das definições que encontrei para este pecado: 'satisfação íntima'... ;))
Enfim...
Deixo-vos, para meditação, com a clássica questão:
Porque será que tudo o que gostamos é prejudicial à saúde, ilegal ou pecado??

16 de setembro de 2004

"Italians do it better"

Tive mesmo que escrever sobre isto! :)

Já repararam nas equipas de futebol italianas?
Seja no 'Calcio', seja a própria selecção, seja até mesmo as equipas de arbitragem, não há dúvida que estamos a falar de 'outro campeonato'! ;)

Diz quem já visitou a Itália que o povo que por lá habita prima pelo culto do corpo e pela beleza e vigor físicos.
Quer sejam homens ou mulheres, o que é certo é que os italianos são naturalmente bonitos e os que não o são não deixam esse detalhe nas mãos da Mãe Natureza.
À sua beleza esbelta e morena aliam a arte de bem vestir e o talento inato para a 'produção' pessoal.
Assim sendo, o futebol não foge à regra.

Os equipamentos são inovadores e vanguardistas (ou não, uma vez que não se vêem as equipas de outros países a adoptarem-nos). São, geralmente, muito mais justos e com golas bem chegadas ao pescoço o que, apesar de ser muito mais agradável à vista, pode eventualmente tornar-se desconfortável para os jogadores.
Os cabelos, compridos ou curtos, com ou sem gel, com fitas, bandoletes ou elásticos, parecem sempre preparados para uma qualquer capa de revista de moda masculina.
As peles e os dentes são bonitos e bem tratados (o Cristiano Ronaldo já lhes está a seguir os passos... até aparelho nos dentes já usa!).
E depois existem nomes como Maldini (nos bons velhos tempos, mas o filho, não o pai!), Nesta (que perfeição), Canavarro (único defeito, a pouca estatura), Totti (compreendo que possa agradar, ainda que não seja, como já perceberam, o meu favorito), Del Piero, Inzaghi ('Pippo' como carinhosamente lhe chamam os fãs), etc, etc,...

Check out Canavarro despido do referido equipamento:


No 'Calcio', até mesmo os árbitros são bonitos!

Não há dúvida que, em termos de moda e beleza, italians really do it better! :)


15 de setembro de 2004

IMI

O IMI - Imposto Municipal sobre Imóveis (anterior Contribuição Autárquica) é um mistério para mim!

Para que serve, afinal?
Para não existir um Ponto Verde perto da minha casa?
Para não ter sequer contentores do lixo a menos de 100 metros?
Para não ver o jardim em frente da minha casa cuidado e limpo (ramos das árvores aparados, relva limpa de porcaria de cão)?
Para não ter arruamentos em condições e passeios construídos/reparados e cuidados?
Para não ter passeios limpos de lixo e ervas? E desinfectados de urina, saliva e outros dejectos?
Para não ter assistência imediata em caso de fugas de água nas ruas?
Para não ter iluminação a funcionar?
Para não ter estacionamento suficiente e disponível?
Para não sentir segurança quando chego a casa de madrugada?

Se alguém souber, que me explique...
Onde e em quê é, afinal, empregue o valor que entregamos religiosamente todos os anos?

Perdoem o desabafo... deve ter sido o meu lado comunista outra vez a falar mais alto!!