24 de setembro de 2004

Nostalgia

Como li no blog da Carlota, há algum tempo atrás, o meu programa de rádio favorito, "O Programa da Manhã", na Best Rock FM, terminou (comigo sempre a pensar que era apenas o período de férias dos seus principais intervenientes).
Mas não, o programa terminou mesmo... pelo menos, terminou no formato que eu gostava e desapareceu o apresentador que eu apreciava.

Alguém me disse que o Pedro Ribeiro estava agora no Rádio Clube Português!
Surpresa, estupefacção!!
Não é que é verdade??
"Manhãs do RCP", assim se chama o novo programa do Pedro, com direito a concurso e tudo!

É estranho ouvi-lo naquela estação, passando as 'grandes malhas' do passado... tentando ainda manter um pouco do espírito do "Homem que Mordeu o Cão" ao contar uma ou outra notícia engraçada, mas completamente submerso no espírito da sua nova casa.

Hoje ouvi Barbra Streisand, Tina Turner (altura em que o Pedro Ribeiro se deixou levar pela sua estação antiga ao dizer: " 'The Best' da 'Best' "... ooops) e Barry Manilow, imaginem ("Can't smile without you"... seria alguma mensagem 'codificada'?).

O que me deixou a pensar é até que ponto um programa é a pessoa que o apresenta e não o seu conteúdo, como seria de esperar.
Pelo menos no meu caso, eu vejo e ouço ou deixo de ver ou de ouvir um programa ou um filme, consoante quem o integra.
Senão vejamos:
O "Programa da Manhã" da Best Rock já não me atrai, apenas porque o Pedro Ribeiro já não o apresenta, ainda que o seu conteúdo se tenha mantido perfeitamente inalterado.
O 'Elo Mais Fraco' perdeu toda a graça quando a Luísa Castel Branco tomou conta da sua apresentação.
O "Quem Quer Ser Milionário?" nunca foi tão apelativo como quando o Jorge Gabriel se tornou seu apresentador.
E digam-me, sinceramente, que graça teria, por exemplo, "Lendas de Paixão" ou o "Meet Joe Black" sem o Brad Pitt no principal papel? ;)