Ultimamente, aqui no blog, ando muito pelas áreas que fogem ao plano material, físico, palpável.
Devido a um acontecimento recente na minha vida, voltei a pensar num assunto que me intriga: o Destino!
Tenho uma amiga que acredita que o que tem que ser, tem muita força. Por experiência própria, correu riscos na sua vida pessoal, deu e continua a dar todas as chances ao Destino e tem constatado que, mesmo quando tentamos 'remar contra a maré', mais cedo ou mais tarde, o inevitável acaba mesmo por acontecer.
Ora o que me interrogo é se será mesmo assim.
Se, mesmo podendo ajudar o Destino, o temos traçado assim que nascemos.
O que gosto de acreditar é que, mesmo não entendendo imediatamente o que de mau nos acontece, o que é certo é que existe algum motivo para ter acontecido.
É aquela velha história do "fecha-se uma porta, mas abre-se uma janela".
E isto aplica-se a variadíssimas situações.
Quem sabe a melhor coisa que poderia acontecer a alguém seria perder o emprego?
Isso dar-lhe-ia novas perspectivas, abrir-lhe-ia novos horizontes que essa pessoa nunca teria coragem de perseguir se não fosse a isso obrigada.
Quem sabe, quando uma relação acaba, se não acabou apenas para nos dar a oportunidade de encontrar a nossa verdadeira alma gémea?
Quem sabe se uma mudança forçada no nosso dia- a-dia não nos leva a adquirir novos interesses, a conhecer novas pessoas, a renovarmo-nos a nós próprios como indivíduos?
Quem sabe se a doença de um familiar não é apenas a forma de lhe podermos atribuir o valor que ele sempre teve, mas que nunca havia sido percebido?
Sou pessimista (realista?) no meu dia a dia.
No entanto, gosto de ser optimista nos piores momentos da minha vida.
Mas também vos digo:
Por vezes é tão difícil...
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