29 de abril de 2005

Perdas irreparáveis

São aquelas que me angustiam e me enchem de desespero só de pensar que podem acontecer.
São aquelas que me fazem chorar mesmo sem terem acontecido.
As únicas que, quando acontecerem, me deixarão efectivamente perdida e sem rumo.
Aquelas que evito sequer lembrar que irão certamente ocorrer.
As que me deixam acabrunhada e oprimida por antecipação.
As que me recuso a falar e que temo provocar só pela sua menção.

Irremediáveis... insubstituíveis.
A perda de um Filho, de uma Mãe, de um Irmão...

Perdas irreparáveis são, exclusivamente, as que me deixarão orfã, desamparada e, então, realmente sozinha.

Romantismo...

... à boa moda das séries com a qualidade BBC:

Inspector Linley
"What are you doing this weekend?
If you're not doing anything, we could get married.
Life without you is pretty pointless anyway..."


... à boa maneira americana:

Sahara
"What do you say?
You, me and a beach in Monterey..."

28 de abril de 2005

Tens razão!

Ninguém merece a adulação de um amor que não corresponde.
Ninguém é digno da devoção de alguém por quem não sente na mesma medida.
Ninguém merece o sofrimento de outrém quando não o partilha e sara.
Ninguém tem o direito de ser adorado se não sentir da mesma forma.

Custa-me a aceitar mas compreendo-te e concordo.
Tens razão!

A idade...

... não perdoa.
Mas nestes três casos, muito em particular, só tem trazido benefícios.







Não acham? ;)

27 de abril de 2005

Escrevo para ti?

Sempre escrevi desta forma.
Mesmo quando, 'teenager inconsssiente' (com três s's) tinha plena consciência de que ninguém o viria a ler.
Sempre despejei os meus sentimentos em folhas brancas, como se isso pudesse ajudar ou resolver o que quer que me atormentasse no momento.
Apenas desabafar, deixando jorrar o que me ia na alma, era suficiente para atenuar, de alguma forma, o desespero ou o sofrimento.

Mas, reconheço...
Pateticamente, contra a minha vontade racional, mesmo sabendo que erro ao fazê-lo, não resisto a deixá-los... os 'recados'... nos textos... nas músicas...
Na esperança vã de que os possas vir a ler ou a ouvir.
Principalmente, na ilusão romântica de que os mesmos te possam vir a tocar.
E possam 'transformar-te', por artes mágicas e pela força do meu querer, naquilo que sonhei para nós.

Escrevo para ti?
Os meus amigos dizem que sim.
Que me exponho, não aos olhos do 'mundo'... mas aos teus.

26 de abril de 2005

Tic-Tac

Nunca as horas passaram tão rápido.
Nunca os minutos foram embora tão lentamente.

Nunca os meses se esvaíram a esta velocidade.
Nunca as semanas demoraram tanto a passar.

Nunca os anos correram tão depressa.
Nunca os dias se arrastaram desta maneira.

Nunca a Vida foi tão Vida.
Nunca o Tempo foi tão... Tempo.

Tic-tac...

22 de abril de 2005

Olhando para trás

Pela primeira vez, dei por mim a olhar para trás.
Até agora sentia sempre a nossa história como presente, algo em curso, a decorrer... algo ainda por (de)terminar.

Repudiaste-me.
Ao contrário de tantas outras histórias que 'conheço', deixaste-me 'em paz', nunca me procuraste, nem sequer sentiste realmente a minha falta.
Antes pelo contrário, deixaste claro que precisavas de ficar sozinho... ou acompanhado por outras pessoas que não eu.
No entanto, não houve lugar a despedidas.
Na perspectiva, talvez (inconsciente, quem sabe?) de me manter expectante, suspensa de uma decisão tua.

Talvez esteja a ser injusta, não sei.
Só sei que, ontem, dei por mim a ver-nos à distância, a reconhecer situações passadas como passado.
A perceber que partilhamos amigos, locais e momentos intercaladamente e que isso permite-nos não interferirmos nas vidas um do outro.
Melhor ainda... apercebi-me de que isso já não me magoa como antes (mesmo que continue a entristecer-me).
A ausência de 'notícias' tuas, a ausência de mensagens e/ou telefonemas, a tua própria ausência vão matando, a pouco e pouco, a esperança.

Não tenho a ilusão de estar finalmente 'curada'.
Sei que o caminho é longo e que estou apenas a iniciá-lo.
Mas tenho que admitir que, cada minuto que passa, me leva mais e mais para longe de ti.



21 de abril de 2005

Impaciência

Ando sem paciência.
Dou por mim a dizer várias vezes ao dia:
"Desculpem lá, mas não tenho mesmo paciência para essas coisas!"
E 'essas coisas' podem ter origens variadíssimas.

Estou sem paciência para a lamechice.
Abomino a arrogância e a intolerância.
Irrita-me a ignorância e a falsa ingenuidade.
Impacienta-me a carência e a cobrança.
Não tolero o chico-espertismo no trânsito e a falta de respeito de uma forma geral.
Custa-me a não disparatar com quem me envia aqueles mails das correntes que não se podem quebrar.
Enervam-me as depressões da moda.

Sei que, de um modo geral, todas estas coisas têm o poder de me tirar do sério em qualquer altura da minha vida.
Mas tudo isto se potencia quando eu própria me sinto carente (mas não cobro), me sinto deprimida (mas não me medico), sou ignorante (mas facilmente digo "Não sei"), respeito (mas não sou respeitada)...

Seja pelo que for, o que é certo é que ando irritadiça, respondona e... sem paciência!

20 de abril de 2005

Que bom!

Por coincidência (se bem que continuo a não acreditar nelas) hoje recebi 6 (seis!) mails de pessoas com quem já não estou (nem falava) há largos meses (se não foram meses, pareceram).

Pessoas que nem sequer acompanham o blog, portanto, nem sequer tinham noção do quanto eu precisava de as ouvir.

É certo que se trocam mails diários com dezenas de pessoas.
Mas raramente se 'perde' o tempo necessário para perguntar "Como estás?", "O que contas de novo?" ou para dizer apenas "Tenho saudades!".

E hoje tive essa grata surpresa.
De vários pontos do país, pessoas que nem se conhecem umas às outras, 'juntaram-se' para tornar o meu dia mais feliz.

E, por isso, Muito Obrigada!

Só tenho pena que não o leiam aqui.

19 de abril de 2005

"The Butterfly Effect"

Deixem-me explicar melhor o post anterior.

Durante o fim de semana assisti, realmente, ao referido filme... e impressionou-me de facto.

De tal modo que, na noite seguinte, sonhei que estava grávida em fim de tempo, mas não sentia o bébé a mexer-se. Um pesadelo horrível que, mesmo nunca tendo estado grávida, me aproximou do sofrimento que deve ser o de perder um filho.
Enfim... confesso que a minha alma está francamente impressionável, triste, sensível e susceptível.

Mas o objectivo do post não era (uma vez mais e para não variar) lamentar-me.
Era mesmo só expor as interrogações que o filme me suscitou.

Gosto de acreditar no destino.
Na ideia de que, por mais voltas que demos, o que tem que ser tem muita força e acabará (eventually) por acontecer.
Mas o filme dá-nos uma perspectiva completamente diferente dessa visão romântica da vida.

Imputa-nos responsabilidade!
Afirma claramente que as nossas escolhas determinam o nosso caminho.
Mostra, inequivocamente, que são as nossas decisões que vão desenhando o nosso destino.

O que vos tentei transmitir foi a ideia de como poderia ser hoje a minha vida se, em algumas alturas específicas, tivesse tomado atitudes diferentes.

Às vezes gostava de ter a mesma oportunidade dada à Gwineth Paltrow, no filme "Sliding Doors" e poder saber as consequências de duas opções diferentes.
Mas, ao contrário deste último filme, onde o romantismo e o fatalismo do destino prevalecem, o "Efeito Borboleta" revela-nos a completa aleatoriedade da nossa existência.

E isso fez-me pensar... "E se...?"

"Change one thing... Change everything!"

18 de abril de 2005

Efeito Borboleta

Teoria do Caos
"O bater de asas de uma borboleta na China pode causar um furacão na América."


E se não tivesse virado a cara quando tentaste beijar-me? Seria eu quem estaria casada contigo hoje e não ela?
E se tivesse deixado que avançasses naquela noite à porta da minha casa? Seria eu hoje a mãe dos teus 3 filhos?
E se ainda estivesse com ele quando te conheci? Ter-te-ia dado a mínima chance?
E se não tivesses dado o primeiro passo? Teria reparado em ti?

E se...?


15 de abril de 2005

Tempo

Tempo de acreditar!

Tempo de sonhar.
Tempo de querer.
Tempo de sarar.
Tempo de sofrer.
Tempo de suportar.
Tempo de renascer.

Dor física.
Ausência de viver.
Vontade de morrer...

Há palavras...

... que me intrigam.
"Inamovível" é uma delas.

Ora se...
"Móvel" significa 'que se move ou pode mover; que não está fixo.'

"Imóvel"
'que não se move.'

"Movível"
'que se pode mover ou remover.'

e

"Amovível"
'que pode ser removido.'
(Mas o 'a' não costuma representar negação...? Assim como em "Normal" e "Anormal"? Não seria mais lógico "Amovível" querer dizer 'que não se pode mover'?)

como é que, então,
"Inamovível" significa 'que não se pode deslocar'?
(Ora, como na matemática, dois sinais negativos dariam um positivo... logo, "Inamovível" = Não ("Amovível") = Não(Não("Movível"))... logo, "Movível"! Como é que, então, "Inamovível" é o contrário de "Movível"?!?!)

Até eu já estou confusa...
Para quê complicar?
Porque não se diz apenas "Fixo" em oposição a "Móvel"?!?

14 de abril de 2005

Há coisas...

... que nunca se deviam dizer a quem (sobre)vive apenas de esperança.

13 de abril de 2005

Acordou!

Violento, zangado, impaciente, atrasado e ruidoso.
Chegou, quebrando o sossego, privando-me do meu bom senso, roubando a minha paz.

Cala-te!
Criança inquieta, não me deixa descansar!

Não há nada que possas fazer.
Não há nada que eu possa fazer...

Limita-te a esperar... quem sabe, até ser tarde demais.

12 de abril de 2005

O fim do arco-íris

Nunca tiveram medo dos vossos sonhos?
Nunca recearam as vossas orações?
Nunca pensaram que o que lutam por alcançar pode não ser o que é melhor para vós?

Sempre tive um respeito tremendo por aquele ditado:
“Tem cuidado com o que pedes. Podes consegui-lo”.

Quando rezo, geralmente peço a Deus para me dar o que Ele acha que é o melhor para mim.
Mesmo que, no imediato, eu não o entenda como tal.
Não Lhe peço para me dar uma coisa, não rezo para que me aconteça outra.

Tenho muito medo de lutar por algo que, se e quando a possuir, acabe por se revelar uma enorme desilusão.
Quem diz que aquela oportunidade de emprego seria o melhor para mim?
Quem me pode assegurar que me iria sentir realizada como esposa e mãe?
Quem me garante que uma nova casa ou um novo carro me faria feliz ou, se pelo contrário, não traria consigo a inveja de outrém?

É minha profunda convicção que devemos arriscar... senão nunca saberemos.
E pior do que ser infeliz é nem sequer tentar ser feliz.

Mas já se interrogaram se a persecução de um objectivo não é, por vezes, apenas uma 'wild goose chase' ao pote de ouro no fim do arco-íris?

11 de abril de 2005

Nem pensar!

Não vou voltar ao mesmo... recuso-me!

Detesto reconhecer um sentimento mau.
É sinal de que já o senti e não aprendi a evitá-lo.
É como voltar a pedir uma comida que já se provou e da qual não se ficou freguês.

Nada mudou.
A mesma indiferença, os mesmos esquecimentos 'sem importância', a mesma falta de cuidado, os mesmos joguinhos de 'esconde-esconde', a mesma distância emocional, a mesma frieza de sentimentos.

Não quero ser esquecida só porque não me podes ver.
Não quero ser lembrada apenas quando outros se esquecem de ti.

Eu mereço alguém que me dê a atenção que preciso.
Tu precisas de alguém que não necessite dela como eu.
Eu mereço alguém que sinta a minha falta, mesmo quando não se sente sozinho e carente.
Tu não mereces que eu não faça o mesmo em relação a ti.

Não quero sentir este nó na garganta outra vez.
Não quero sentir esta raiva cega de novo.

Porque não te pões no meu lugar?
Porque não deixas de ser esse poço de egoísmo?
Porque não respondes a 'acusações', calando e concordando tacitamente com as mesmas?
Porque não assumes os teus sentimentos, para o bem ou para o mal?
Porque não mostras que és um homem, afinal?

Fim de semana...

... para esquecer!
Ou para lembrar... quem sabe?

8 de abril de 2005

Um grande Amor

Ontem desempenhei uma ‘missão sagrada’.
Em defesa da Verdade e da Felicidade, fui testemunhar sobre um grande Amor.
Assinei por baixo!

Nunca esquecerei as suas palavras, pouco depois de se ‘amancebar’ com aquele estrangeiro: “Ele é o testo da minha panela...”
E aquele estrangeiro veio para ficar na vida dela.
Já têm descendência... e como é linda a sua princesa!
E agora, finalmente, poderão casar.

Os três fazem também parte da minha vida.
E também estão nela para ficar.

Desta feita, nada poderá contra o Amor!
Descansa, P.!
Estamos cá nós para nos assegurarmos disso.

É por estas e por outras que continuo à espera... acreditando!

Por quem os sinos dobram

Hoje, às 9h, foi por João Paulo II.

O único Papa de que tenho memória.
O homem que tocou o Mundo inteiro.
O sofredor que conseguiu milagres.
O santo que inspirou multidões.

Quem será o senhor que se segue?
Estará à altura do anterior?
Seguirá a sua missão?
Penso que todos rezamos por isso.

Rezemos também por ele.
E rezemos para que olhe sempre por nós.

Que descanse (finalmente) em paz!

7 de abril de 2005

More Than Words

"Saying I love you
Is not the words I want to hear from you
It's not that I want you
Not to say, but if you only knew
How easy it would be to show me how you feel

More than words is all you have to do to make it real
Then you wouldn't have to say that you love me
'Cause I'd already know
What would you do if my heart was torn in two?
More than words to show you feel
That your love for me is real
What would you say if I took those words away?
Then you couldn't make things new
Just by saying I love you

More than words.....

Now I've tried to talk to you and make you understand
All you have to do is close your eyes
And just reach out your hands and touch me
Hold me close don't ever let me go

More than words is all I ever needed you to show
Then you wouldn't have to say that you love me
'Cause I'd already know
What would you do if my heart was torn in two?
More than words to show you feel
That your love for me is real
What would you say if I took those words away?
Then you couldn't make things new
Just by saying I love you

More than words....."

6 de abril de 2005

Ciúme

"A insegurança é a grande responsável pelo Ciúme, pois é a partir dela que você se sente inferior, comparando-se com outra mulher, achando que vai perder o seu namorado para ela. É como se você estivesse sempre devendo para si mesma, querendo ser mais do que é; culpada por não oferecer tudo o que ele precisa."



É... o Ciúme é isso tudo e muito mais.
Eu sei... eu sinto ciúme.
Não o escondo, não o nego.
E nem sempre surge em relação a um homem ou em virtude de uma comparação com outra mulher.
Consigo ter ciúme dos meus pais, dos meus amigos, dos meus colegas, do meu chefe, dos meus ex-namorados, do meu actual namorado, do meu (ainda desconhecido) futuro namorado...

Quanto a mim, uma coisa não oferece a mínima discussão:
O Ciúme é, invariavelmente e sem dúvida, resultado da insegurança.

O meu ciúme escrevo-o com letra minúscula e serve exclusivamente para me mostrar o quanto gosto de alguém.
Nunca consegui sentir ciúme de alguém que não representasse nada para mim, que não fosse, de algum modo, importante na minha vida.
Encaro mesmo como um mau sinal a ausência completa de ciúme e possessividade.
Quer sentidos por mim, quer por outrém em relação a mim.

Quando sinto confiança e segurança numa relação (romântica, fraternal, de amizade, de trabalho,...) o meu ciúme é um gato que ronrona... está lá, atento, mas sonolento. Tipo 'fera amansada'.
Se, por outro lado, não sinto convicção e certeza na mesma, o gato pode transformar-se em leão e começar a rugir, ferindo os meus ouvidos e roubando a minha paz de espírito.

No fundo, penso que o meu ciúme é sempre sinónimo de falta de atenção.
Um alerta quando me sinto preterida ou relegada para um segundo plano.

Ou, então, talvez se traduza apenas em ego espezinhado... talvez...

5 de abril de 2005

Serei Sinesteta?

Segundo a "Dica da Semana", os Sinestetas "experimentam várias sensações quando confrontados com o mesmo estímulo, ou seja, combinam mais do que um dos cinco sentidos tradicionais". São pessoas que "conseguem ouvir luzes vermelhas, saborear uma nota musical ou sentir a suavidade de uma imagem".

No dicionário, Sinestesia aparece definida como a "relação subjectiva que se estabelece espontaneamente entre uma percepção e outra que pertence ao domínio de um sentido diferente (por exemplo, um perfume que invoca uma cor ou um som que invoca uma imagem)."

Sempre senti algo parecido com esta descrição... principalmente, no que diz respeito ao sentido do olfacto.
Determinados cheiros transportam-me no tempo e no espaço e 'obrigam-me' a reviver determinada emoção, traduzida num sabor ou numa textura.
Não consigo descrever-vos como um determinado cheiro me faz sistematicamente saborear uma sopa que tomava no infantário. :)
E este é apenas um exemplo entre muitos.

Também o som (uma música, uma melodia) tem, em mim, o poder de evocar lugares e pessoas... os seus cheiros, as suas imagens, o seu toque.

E, pensando bem...
Quem nunca olhou para o mar e sentiu o sal na sua língua?
Quem nunca ouviu a voz da pessoa amada ao telefone e evocou imediatamente o seu cheiro?
Quem nunca saboreou algo especial e proibido e imediatamente ouviu a voz da sua consciência? ;)

Seremos, afinal, todos Sinestetas?

4 de abril de 2005

Fruto Proibido

Saber que não te posso ver, aumenta a minha saudade.
Saber que não te posso ter, aumenta o meu desejo.
Saber que não estás comigo, aumenta o meu ciúme.
Saber que não te posso falar, aumenta o que tenho para te dizer.

Porque sei que não é possível, queria chegar a casa e ter-te lá... à minha espera...

Poder enroscar-me no teu corpo.
Poder aquecer-me no teu abraço.
Poder banhar-me no teu perfume.
Poder unir-me a ti no silêncio.
Poder serenar na tua paz.
Poder descobrir-me em ti.

Será que seria assim tão perfeito como o é nos meus sonhos?

1 de abril de 2005

Receio

Sempre fui um bocadito para o pessimista.
E, em certas coisas, tremendamente supersticiosa.
Com o meu SLB, então, faço os maiores 'zig-zagues' para não fazer nada que o azare!

E devo dizer que não gosto do que se está a passar.
Hoje pareceu-me ouvir um anúncio na rádio que dizia qualquer coisa como:
"Acompanhe o Benfica na sua caminhada para o título!"

Que eu saiba, a 'SpéLiga' ainda não acabou.
E o meu Glorioso ainda não é Campeão.
Não deve haver quem o queira mais do que eu (igualmente até acredito... mais, não!) mas o que é certo é que temos mais uns quantos jogos para jogar e, se Deus quiser e se tudo correr bem, ganhar.

Portanto, é favor não embandeirar em arco, nem mandar os foguetes antes da festa porque até ao lavar dos cestos é vindima (e mais alguns provérbios e ditados que não me lembro agora)!!

Por favor e por todos os Santinhos, não azarem o meu SLBenfica!!