São aquelas que me angustiam e me enchem de desespero só de pensar que podem acontecer.
São aquelas que me fazem chorar mesmo sem terem acontecido.
As únicas que, quando acontecerem, me deixarão efectivamente perdida e sem rumo.
Aquelas que evito sequer lembrar que irão certamente ocorrer.
As que me deixam acabrunhada e oprimida por antecipação.
As que me recuso a falar e que temo provocar só pela sua menção.
Irremediáveis... insubstituíveis.
A perda de um Filho, de uma Mãe, de um Irmão...
Perdas irreparáveis são, exclusivamente, as que me deixarão orfã, desamparada e, então, realmente sozinha.
29 de abril de 2005
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