11 de abril de 2005

Nem pensar!

Não vou voltar ao mesmo... recuso-me!

Detesto reconhecer um sentimento mau.
É sinal de que já o senti e não aprendi a evitá-lo.
É como voltar a pedir uma comida que já se provou e da qual não se ficou freguês.

Nada mudou.
A mesma indiferença, os mesmos esquecimentos 'sem importância', a mesma falta de cuidado, os mesmos joguinhos de 'esconde-esconde', a mesma distância emocional, a mesma frieza de sentimentos.

Não quero ser esquecida só porque não me podes ver.
Não quero ser lembrada apenas quando outros se esquecem de ti.

Eu mereço alguém que me dê a atenção que preciso.
Tu precisas de alguém que não necessite dela como eu.
Eu mereço alguém que sinta a minha falta, mesmo quando não se sente sozinho e carente.
Tu não mereces que eu não faça o mesmo em relação a ti.

Não quero sentir este nó na garganta outra vez.
Não quero sentir esta raiva cega de novo.

Porque não te pões no meu lugar?
Porque não deixas de ser esse poço de egoísmo?
Porque não respondes a 'acusações', calando e concordando tacitamente com as mesmas?
Porque não assumes os teus sentimentos, para o bem ou para o mal?
Porque não mostras que és um homem, afinal?