19 de abril de 2005

"The Butterfly Effect"

Deixem-me explicar melhor o post anterior.

Durante o fim de semana assisti, realmente, ao referido filme... e impressionou-me de facto.

De tal modo que, na noite seguinte, sonhei que estava grávida em fim de tempo, mas não sentia o bébé a mexer-se. Um pesadelo horrível que, mesmo nunca tendo estado grávida, me aproximou do sofrimento que deve ser o de perder um filho.
Enfim... confesso que a minha alma está francamente impressionável, triste, sensível e susceptível.

Mas o objectivo do post não era (uma vez mais e para não variar) lamentar-me.
Era mesmo só expor as interrogações que o filme me suscitou.

Gosto de acreditar no destino.
Na ideia de que, por mais voltas que demos, o que tem que ser tem muita força e acabará (eventually) por acontecer.
Mas o filme dá-nos uma perspectiva completamente diferente dessa visão romântica da vida.

Imputa-nos responsabilidade!
Afirma claramente que as nossas escolhas determinam o nosso caminho.
Mostra, inequivocamente, que são as nossas decisões que vão desenhando o nosso destino.

O que vos tentei transmitir foi a ideia de como poderia ser hoje a minha vida se, em algumas alturas específicas, tivesse tomado atitudes diferentes.

Às vezes gostava de ter a mesma oportunidade dada à Gwineth Paltrow, no filme "Sliding Doors" e poder saber as consequências de duas opções diferentes.
Mas, ao contrário deste último filme, onde o romantismo e o fatalismo do destino prevalecem, o "Efeito Borboleta" revela-nos a completa aleatoriedade da nossa existência.

E isso fez-me pensar... "E se...?"

"Change one thing... Change everything!"