Recentemente, o dever da profissão levou-me a Santa Maria da Feira.
Tratou-se, aproveitando um importante evento, da divulgação de um novo 'produto', propriedade da minha empresa e com o qual estava directamente envolvida.
Neste tipo de evento, ao contrário de um rígido ambiente de trabalho, o que existe é uma sensação de liberdade e descontracção, sem esquecer, no entanto (e naturalmente), o profissionalismo que a nossa tarefa exige.
Os clientes surgem habitualmente bem dispostos.
Os prestadores de serviços apresentam-se entusiasmados.
Conclusão: é gerado um ciclo vicioso de bem-estar.
E não me interpretem mal!
É assim que sempre deveria ser.
O que não percebo é porque é que as mesmas pessoas, em ambientes diferentes, mudam tão radicalmente.
De volta ao seu habitual ambiente de trabalho, tornam-se sisudas e muito mais inacessíveis.
Regressam ao mínimo exigido pela boa educação, o cumprimento básico e estritamente necessário.
Cessam as brincadeiras e a entreajuda.
Acredito mesmo que até a produtividade diminua.
Parece ser necessário que, de vez em quando, se quebre a rotina e, sempre que possível, se desfaçam os laços que nos prendem ao mesmo local físico, dia após dia.
Uma coisa é certa:
Os sorrisos surgiram novamente abertos nos rostos de quem, tal como eu, colaborou no referido evento. Por momentos, foi recriada a atmosfera de boa disposição.
O motivo?
Simples palavras de apreço e reconhecimento pelo esforço e dedicação demonstrados.
O que não faz uma 'palmadinha nas costas'... :)
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