23 de junho de 2005

Quantas vezes?

Quantas vezes passaste à minha porta?
Quantas vezes sentiste vontade de me ligar?
Quantas vezes me encontraste noutro rosto, noutro corpo?
Quantas vezes pensaste em mim?
Quantas vezes sentiste a minha falta?
Quantas vezes me quiseste?

Talvez nenhuma... não sei...

Mas quantas vezes me ignoraste?
Quantas vezes me esqueceste?
Quantas vezes me afastaste?
Quantas vezes me mataste?

Um milhão elevado ao infinito... eu sei...

Dizem-me o quanto pareço fraca... o quanto soo vulnerável.
Desenganem-se! Desengana-te!
Por estranho que pareça, não mais te quis de volta depois dela.
Passei a esperar e a orar apenas para que morram ambos na minha vida... mas nunca mais pelo teu regresso.
Estranho, não é?

Nunca percebi muito bem o que era melhor para mim, mas sabes que sempre soube o que não era.
Eu sei que sabes...