Acabei mesmo por ir ao médico.
Naquela do "nunca fui, portanto, vou ver como é, não tenho nada a perder e, se não fizer bem, mal também não pode fazer".
E lá fui...
Uma cadeira e não um sofá ou um divã.
Uma hora e tal de conversa. Direccionada, claro.
Muitas lágrimas (interrogo-me quando secará esta fonte?) de tal forma que, no início, nem consegui falar.
Muitos clichés, muitos chavões, muito bom senso, muito senso comum. Nada de novo, nada que eu já não soubesse.
A pergunta insistente: "O que tem de perguntar a si mesma é: O que tinha era o que queria ter para o resto da vida?"
A resposta, sempre a mesma: "Se fosse, nunca teria sido eu a dar o primeiro passo para a separação." (duhh!)
A certeza reafirmante: "É normal! Dói porque tem de doer. Às vezes é mais fácil enterrar a cabeça na areia e fingir que não se sente, mas qualquer luto provoca sofrimento. Só o tempo pode ajudar... e só depende de você."
Mas quem acertou na 'mouche' foi mesmo uma amiga minha que, que eu saiba, nunca tirou nenhum curso de Psicologia:
"Tu não querias que as coisas fossem iguais... querias que fossem diferentes... com ele!"
E fui eu gastar o meu rico dinheirinho com um profissional....
19 de maio de 2005
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