Sempre desconfiei de quem protesta muito contra os homossexuais e leva a mal as brincadeiras e as insinuações desse teor.
Sempre as encarei como “Quem não deve, não teme” ou “Mais vale sê-lo do que parecê-lo”, ou seja, se não sou porque me hei-de importar que o pensem?
Não acho assim algo tão bom que o deseje para um filho meu, por exemplo, mas acho que há coisas bem piores, como uma doença grave, uma deficiência física ou mental ou mesmo o facto de nascer lagarto ou tripeiro.
O problema é que ser diferente dificulta sempre mais a integração e o bem estar na sociedade, portanto, será sempre mais fácil ser ‘normal’.
Mas o que penso ser realmente importante é estar à vontade na nossa pele.
E, além de me estar nas tintas para o que os outros pensam (principalmente os que não me conhecem) o que defendo é o respeito pela forma de estar na vida de cada um, seja ela homossexual, heterossexual ou ambas.
E tenho dito!
3 de maio de 2005
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