...de culpa.
Deixo-me absorver pela minha vidinha tão pequenina, tão insignificante, tão vazia, tão insossa.
Deixo-me ficar, muda e queda, enquanto sou esbofeteada por vidas que jorram, por histórias que seguem impetuosamente o seu curso, por pessoas que lutam por se manter à tona na corrente.
Uma amiga que engravida.
Outra que entrou em depressão e luta heroicamente para sair dela.
Outra ainda que perdeu, tão tragicamente, um ente querido... e resiste.
Amigos em férias.
Romances emergentes.
(Re)inícios de vida em terras longínquas.
Velhos amigos que me procuram, tentando reatar o que o tempo não consegue apagar.
Tudo me ultrapassa.
Nada me fere, nada me faz feliz.
Nada me engrandece, tudo me diminui... aos meus olhos, os únicos que considero.
Sempre fui assim.
Porque é que ainda não me conformei?
Maldito sentimento de culpa!
16 de agosto de 2005
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