...ensurdecedor.
Falaste quando não o esperava.
Calaste-te quando te quis ouvir.
Pediste o inexplicável.
Surpreendeste-me com o inesperado e a singularidade do mesmo.
Arrependeste-te imediatamente, senti-o.
Não precisaste sequer de uma resposta minha.
Não voltaste a tocar no assunto.
Desapareceste sem deixar rasto.
Voltarás?
Que (pe)dirás desta vez?
Quanto tempo a seguir me deixarás a olhar para cada rosto na esperança de te encontrar?
Até quando me deixarás suspensa na esperança da frase mágica?
Que queres, afinal?
Será que o sabes sequer?
24 de março de 2005
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