2 de fevereiro de 2005

Vi-te!

Na casa de uma amiga tua.
Abraçado a outra Teresa.
Irradiando felicidade e boa disposição.

Franzi o nariz e aproximei-me mais da fotografia emoldurada.
Custou-me a reconhecer-te.
Tenho a sensação de que as tuas feições já não me são familiares.

Na minha casa, há muito que desapareceram quaisquer sinais da tua presença.
E, ao contrário da Ritinha, recuso-me a percorrer o "Livro das Memórias".
Recuso-me a reavivar as minhas...

Como alguém escreveu aqui um dia, "se nada ficou, é porque nada existiu".
A tua cara já começa a desvanecer-se.
Agora só falta a lembrança das sensações e dos sentimentos...