É o título de um dos livros que me ofereceram no Natal (obrigada, Carlota! :)).
A Luciana Littizzetto, a autora do livro, já me forçou a sorrir abertamente, por diversas vezes, contendo o riso, fazendo-me parecer uma tolinha, em pleno Metropolitano de Lisboa.
Deixo-vos algumas das suas 'pérolas'...
"A minha amiga Marcella fez uma 'bruxoplástica'. (...) Agora (...) tem um ar espantado 24h por dia, como se tivesse visto um dinossauro numa padaria, a comprar massa de pizza."
"Trata-se da síndroma clássica da semente do tomate. Que é no que os homens se transformam quando começam a sentir-se presos. Pequenos, pouco alimentícios, peludinhos e escorregadios."
"Há um tempo para rir e um tempo para chorar. (...) Um tempo para ficar e um tempo para partir. Mas há um tempo máximo para engravidar. Depois disso... adeus."
"Tenho um desejo de maternidade intermitente. Sim, não, sim, não, sim, não. Como os piscas-piscas de emergência do automóvel."
"E deixo a minha marca. Deixo uma nova quase todos os dias. Basta-me estacionar. Batendo alegremente aqui e acolá, como a bolinha de um flipper."
"Eu cá, peguei fogo ao colchão. Ler na cama, à luz da vela, parecia-me tão romântico!... Foi pena ter adormecido assim, sem a apagar, com o sorriso da inconsciência espelhado nos lábios. Queria fingir que estava na Casa da Pradaria e pouco faltou para acabar como a Joana d'Arc."
"É sabido que o computador, esse, é macho. Claro que te põe numa fúria, às vezes encrava-se, é teimoso, mas o que há de bom é que, no momento oportuno, sabe tornar-se diferente, de um momento para o outro, passa a ser grande, grande, grande, e tu nunca mais te lembras das tuas mágoas."
"Com os tamanhos dos saldos, e isto é um dogma absoluto, só se podem vestir mulheres-canhão, homens Frankenstein e anões de Twin Peaks."
"(...) aumentei a minha cultura em matéria de cus. Se é verdade que os melhores são aqueles em forma de bandolim, temos de fazer tudo para os incluir o mais depressa possível entre as espécies protegidas porque são tão raros como os ursos brancos."
"(...) o ar condicionado desbota. Juro que sim. Experimenta entrar com um bronzeado lindo num grande armazém. Sais de lá da cor dos gecos."
"(...) não gosto de viajar. Quando me dá para o exotismo, como um Bounty."
"(...) a Silvana (...) disse aqui há tempos à vizinha, já de muita idade, para a chamar em caso de necessidade. E a pobrezinha pegou-lhe na palavra. Ontem, tocou-lhe à porta e pediu-lhe para lhe dar um clister. Bendita serenidade!"
"Deixemos de acreditar que basta ser como somos cá dentro. Somos nós que beijamos os sapos, mas são eles que se transformam em príncipes."
24 de fevereiro de 2005
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