... não é normal, não pode ser.
O desinteresse contínuo.
A apatia constante.
Vejo amores que nascem e morrem enquanto permaneço, fico.
Atravesso desertos sem oásis, mares sem ondas, jardins sem flores.
Não há nada que me desperte.
Ninguém que me faça viver.
Não é normal que te olhe e não te queira.
Não é normal que te queira e não te olhe.
Não é normal que não lute e queira vencer.
E não é normal que lute sempre à espera de perder.
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