10 de abril de 2007

Aqui...

... o ar começa a pesar.

As costas vergam pelo desprezo.
Os ombros descaem pela indiferença.
As cabeças tombam pela falta de consideração.

Aqui cessou a partilha, a confiança.
Extinguem-se os ânimos e os alentos.

Os sorrisos são agora de circunstância.
E os olhos brilham apenas de lágrimas.

Aqui o ar começa a pesar.
E ninguém parece notar.

Aqui o ar começa a pesar.
E a ninguém parece importar...