27 de abril de 2007

Naquele tempo...

... dizia que eu não era livre.
Preocupava-se por me prender.

Eu assegurava-lhe o contrário.
Que o meu tempo eu oferecia a quem queria.
E que se quisesse outro alguém, o que existia entre nós não me impediria.
Mas sempre impediu.
E eu não sabia.

Hoje digo-te o mesmo.
Sinto que te prendo... que me esperas.

Fui feliz depois dele.
Sei que também o serás...
... quando me deixares ir.