Haverá, realmente, sinas e karmas?
Opostos que se atraem, metades que se completam?
Ciclos viciosos (virtuosos?), círculos que se fecham?
Regresso às origens, passado que se reata?
A minha vida é intermitente, desfasada.
Mercê da intermitência alheia.
Domínio do desfasamento interior.
E sinto-o como sina.
O querer descontínuo.
O entusiasmo a espaços.
A paixão conveniente.
A conveniência do idílio.
Mas eu sou linha recta em gráfico cardíaco.
Sou mar flat para surfista experiente.
O que sinto, dura para sempre.
E o que me conquista, fá-lo para a Vida.
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