Este fim de semana fui ao Porto.
Passeei na Foz e na Ribeira.
Comi a famosa francesinha da 'Capa Negra', jantei num dos restaurantes da moda e visitei duas das discotecas mais badaladas.
Foram dois dias intensos, a querer viver tudo, a não querer perder nada.
Mas o melhor mesmo é o calor humano que se sente nesta cidade.
É a arte de bem receber de que se orgulham (mesmo quando entoam: "Mata o mouro!" com um grande sorriso nos lábios).
É o bom humor e a ausência de snobismos.
É a condução caótica e a adrenalina a mil com a probabilidade elevada de se ter um acidente.
É o espírito terra a terra, a frontalidade sem papas na língua, sem cerimónias e sem rodeios.
E a sensação de que uma amizade recente parece ter anos de convívio e intimidade.
Mas talvez eu tenha tido apenas muita sorte com os meus anfitriães... :)
Nesta viagem descobri histórias muito difíceis que tiveram o mérito de dar a devida proporção à minha.
De que me queixo eu, afinal??
Este fim de semana, conheci Mães que criam os seus filhos sozinhas, com dificuldades, mas cheias de coragem.
Partilhei, neste curto espaço de tempo, vidas com pouco dinheiro, mas com muita Vida.
Convivi com uma criança adorável, educada e responsável que me devolveu a fé no futuro.
Dei especial apreço aos verdadeiros Amigos, os únicos que me conhecem pela frente e pelo avesso.
E fiz novos conhecimentos.
O T., cheio de classe... um verdadeiro Senhor!
O N., um 'tripeiro' desterrado em Lisboa... um benfiquista cujo sofrimento no Sábado atenuou ligeiramente o meu próprio.
E o M., o deus greco-romano que vive no Porto, mas sonha misteriosamente com a China...
De que me queixo eu, afinal??
Este fim de semana, senti que tinha chegado a bom porto...
Espero que esta sensação tenha chegado para ficar!
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