4 de janeiro de 2005

Ano Novo...

... Vida Velha!

Como vos disse, recebi no Natal o filme da passagem de ano 2003/2004.
E não imaginam o que mudou desde essa altura.
Mais estranho ainda... não imaginam o que, por mais anos que passem, permanece perfeitamente inalterado.

Um grupo aparentemente unido, na altura, separou-se em pequenos pedacitos.
Muitos dos desejos expressos alto e em bom som ainda se encontram por realizar.
Histórias que pareciam bonitas desfizeram-se e outras que pareciam perdidas renasceram das cinzas.
Grávidas tiveram filhos adoráveis, mães em perspectiva continuam a sê-lo.
Novas figuras surgiram no horizonte e tornaram-se parte tão integrante, que se diria terem sempre consistido numa porção do todo.
Amigos que diziam que o eram, sumiram quase definitivamente do mapa.

Estranho como a Vida se desenrola.
O que nos fez felizes ontem, hoje pode deixar-nos indiferentes.
O que hoje nos faz chorar, amanhã poderá mesmo provocar-nos o riso.
Porque será então que não conseguimos dar a importância devida a um acontecimento quando ele surge na nossa vida?
Porque sofremos assim mesmo?
Porque pensamos, então, que a felicidade quando chega veio para ficar?