Recentemente, o dever da profissão levou-me a Santa Maria da Feira.
Tratou-se, aproveitando um importante evento, da divulgação de um novo 'produto', propriedade da minha empresa e com o qual estava directamente envolvida.
Neste tipo de evento, ao contrário de um rígido ambiente de trabalho, o que existe é uma sensação de liberdade e descontracção, sem esquecer, no entanto (e naturalmente), o profissionalismo que a nossa tarefa exige.
Os clientes surgem habitualmente bem dispostos.
Os prestadores de serviços apresentam-se entusiasmados.
Conclusão: é gerado um ciclo vicioso de bem-estar.
E não me interpretem mal!
É assim que sempre deveria ser.
O que não percebo é porque é que as mesmas pessoas, em ambientes diferentes, mudam tão radicalmente.
De volta ao seu habitual ambiente de trabalho, tornam-se sisudas e muito mais inacessíveis.
Regressam ao mínimo exigido pela boa educação, o cumprimento básico e estritamente necessário.
Cessam as brincadeiras e a entreajuda.
Acredito mesmo que até a produtividade diminua.
Parece ser necessário que, de vez em quando, se quebre a rotina e, sempre que possível, se desfaçam os laços que nos prendem ao mesmo local físico, dia após dia.
Uma coisa é certa:
Os sorrisos surgiram novamente abertos nos rostos de quem, tal como eu, colaborou no referido evento. Por momentos, foi recriada a atmosfera de boa disposição.
O motivo?
Simples palavras de apreço e reconhecimento pelo esforço e dedicação demonstrados.
O que não faz uma 'palmadinha nas costas'... :)
27 de outubro de 2004
A Vida
"A juventude é desperdiçada nos jovens".
Cada vez compreendo melhor esta pequena frase.
Abano a cabeça sempre que penso nos anos que passei preocupada com ninharias e complexos, quando (vejo agora) não tinha assim tantos motivos para tal.
A maturidade traz-nos uma segurança e uma clareza de idéias que nos teriam dado muito jeito quando tínhamos menos idade.
À medida que vamos avançando na vida, as coisas tornam-se ainda mais injustas.
Quando chegamos finalmente ao período da reforma, falta-nos, por vezes, a força, a saúde ou a disposição para gozar a tão desejada 'liberdade'.
Por isso, concordo em absoluto com alguns mails que andam a circular na Internet.
A vida está mesmo ao contrário.
Deveríamos nascer velhos, frequentar a escola nessa altura, trabalhar rejuvenescendo e entrar na reforma, em plena força de vida!
Teríamos, dessa forma, aprendido com as lições da vida, adquirindo o que só é possível aprender, vivendo.
E, seguros e auto-confiantes, não existiria, então, nenhum constrangimento para conseguir pô-las em prática.
A vida ainda não é vendida em pacotes...
Por esse motivo, a incitação a viver a vida a cada instante, absorvendo o máximo em cada dia e não adiando o que (pensamos) nos fará feliz, tem realmente a sua lógica.
Quem sabe o que nos espera mais à frente?
Já dizia o G. G. Marques:
"Todo o Mundo quer estar no topo da colina, sem saber que a Felicidade está em subir a encosta..."
Cada vez compreendo melhor esta pequena frase.
Abano a cabeça sempre que penso nos anos que passei preocupada com ninharias e complexos, quando (vejo agora) não tinha assim tantos motivos para tal.
A maturidade traz-nos uma segurança e uma clareza de idéias que nos teriam dado muito jeito quando tínhamos menos idade.
À medida que vamos avançando na vida, as coisas tornam-se ainda mais injustas.
Quando chegamos finalmente ao período da reforma, falta-nos, por vezes, a força, a saúde ou a disposição para gozar a tão desejada 'liberdade'.
Por isso, concordo em absoluto com alguns mails que andam a circular na Internet.
A vida está mesmo ao contrário.
Deveríamos nascer velhos, frequentar a escola nessa altura, trabalhar rejuvenescendo e entrar na reforma, em plena força de vida!
Teríamos, dessa forma, aprendido com as lições da vida, adquirindo o que só é possível aprender, vivendo.
E, seguros e auto-confiantes, não existiria, então, nenhum constrangimento para conseguir pô-las em prática.
A vida ainda não é vendida em pacotes...
Por esse motivo, a incitação a viver a vida a cada instante, absorvendo o máximo em cada dia e não adiando o que (pensamos) nos fará feliz, tem realmente a sua lógica.
Quem sabe o que nos espera mais à frente?
Já dizia o G. G. Marques:
"Todo o Mundo quer estar no topo da colina, sem saber que a Felicidade está em subir a encosta..."
26 de outubro de 2004
Elogios
Isto de dar e receber elogios tem muito que se lhe diga, não acham?
Eis a minha visão da coisa...
Na minha opinião, só deveria existir uma forma de elogiar: sincera e espontaneamente!
Se não se tem nada de bom a dizer a alguém, então devíamos privilegiar o silêncio.
Mas se existe algo agradável em alguém, porque não lhe fazer menção, demonstrando-o com uma palavra de apreço?
A arte de elogiar nunca deveria ser estudada, nem usada para 'comprar' alguém.
Um elogio nunca devia ser 'arrancado' a quem o oferece, nem nunca devia nascer da inveja da coisa ou da pessoa elogiada.
Muito menos deveria ser sinónimo de bajulação e subserviência.
No meu 'dicionário', a palavra 'elogio' significa 'tornar alguém mais feliz'.
E que bom é ouvir um elogio quando acreditamos que é sentido, não concordam?
Por esse motivo, e ignorando agora a sua origem ou a sua motivação, defendo que quem oferece um elogio é que é de admirar. E não quem o recebe.
Porque, afinal, quem presenteia alguém com este tipo de carinho é que é amigo, preocupado, original e criativo.
Quem comenta um elogio recebido só o pode fazer porque houve alguém que foi simpático e atento o suficiente para o oferecer.
Infelizmente, vejo que quem se vangloria de elogios recebidos é, habitualmente, alguém que não alegra o dia de ninguém fazendo o mesmo.
Quando se recebe um elogio, se ele não for dado em público ou, pelo menos, testemunhado por mais alguém, torna-se algo muito pessoal entre o elogiado e o elogiador.
O que leva, então, um elogiado a sentir a necessidade de divulgar os elogios recebidos?
Insegurança?
Complexo de inferioridade?
Complexo de superioridade?
Será que acredita sinceramente que mais ninguém, além dele, recebe elogios?
Ou será que tem essa vã esperança?
Pergunto, sem grande ilusão de obter uma resposta.
Até porque eu própria já divulguei um ou outro elogio recebido e, sinceramente, não consigo dizer porquê...
De qualquer forma, já sei o que vão dizer sobre este post:
"Tu queres é elogios!!" :))
Eis a minha visão da coisa...
Na minha opinião, só deveria existir uma forma de elogiar: sincera e espontaneamente!
Se não se tem nada de bom a dizer a alguém, então devíamos privilegiar o silêncio.
Mas se existe algo agradável em alguém, porque não lhe fazer menção, demonstrando-o com uma palavra de apreço?
A arte de elogiar nunca deveria ser estudada, nem usada para 'comprar' alguém.
Um elogio nunca devia ser 'arrancado' a quem o oferece, nem nunca devia nascer da inveja da coisa ou da pessoa elogiada.
Muito menos deveria ser sinónimo de bajulação e subserviência.
No meu 'dicionário', a palavra 'elogio' significa 'tornar alguém mais feliz'.
E que bom é ouvir um elogio quando acreditamos que é sentido, não concordam?
Por esse motivo, e ignorando agora a sua origem ou a sua motivação, defendo que quem oferece um elogio é que é de admirar. E não quem o recebe.
Porque, afinal, quem presenteia alguém com este tipo de carinho é que é amigo, preocupado, original e criativo.
Quem comenta um elogio recebido só o pode fazer porque houve alguém que foi simpático e atento o suficiente para o oferecer.
Infelizmente, vejo que quem se vangloria de elogios recebidos é, habitualmente, alguém que não alegra o dia de ninguém fazendo o mesmo.
Quando se recebe um elogio, se ele não for dado em público ou, pelo menos, testemunhado por mais alguém, torna-se algo muito pessoal entre o elogiado e o elogiador.
O que leva, então, um elogiado a sentir a necessidade de divulgar os elogios recebidos?
Insegurança?
Complexo de inferioridade?
Complexo de superioridade?
Será que acredita sinceramente que mais ninguém, além dele, recebe elogios?
Ou será que tem essa vã esperança?
Pergunto, sem grande ilusão de obter uma resposta.
Até porque eu própria já divulguei um ou outro elogio recebido e, sinceramente, não consigo dizer porquê...
De qualquer forma, já sei o que vão dizer sobre este post:
"Tu queres é elogios!!" :))
25 de outubro de 2004
Marilyn
Manson e não Monroe!
Se bem que estou cá desconfiada que o primeiro terá escolhido o nome artístico devido à segunda. ;)
Há tempos descobri uma fã deste... como lhe hei-de chamar... 'artista'?, 'cantor'?, 'performer'??
Conhecia-a como pessoa calma, bem disposta, mãe de família, esposa e amiga dedicada.
Essa fã era e continua a ser, segundo a minha opinião, uma pessoa perfeitamente 'normal'.
Não veste habitualmente de negro, não tem piercings, nem tatuagens (que eu saiba...), não usa estranhas lentes de contacto, nem lhe conheço nenhum outro hábito menos ortodoxo.
Reconheço-lhe uma educação, uma dignidade e uma forma de estar na vida rara de se encontrar nos dias que correm.
Mas, no entanto, é fã assumida de Marilyn Manson!
Que fenómeno intrigante...
Os vídeos de Manson deviam ser classificados para maiores de 16 (no mínimo).
Assustadores, ousados, parecem saídos dos nossos piores pesadelos.
As letras das suas músicas apelam ao lado negro da nossa existência.
Os espectáculos desafiam os nossos valores.
Todas as outras bandas do mesmo 'género' (pelo menos, as que eu 'conheço', como os sinistros SlipKnot, por exemplo) não lhe chegam aos calcanhares.
Apesar disso, este Manson tem qualquer coisa.
Há que dizê-lo com frontalidade (já dizia o outro...).
Ao fazer zapping, deparei, um dia destes, com uma entrevista inserida numa reportagem alargada sobre esta figura.
E não é que me fixei no referido programa??
Muito inteligente, controverso, polémico, carismático, misto de feminino e masculino, misto de monstro e de Homem, quem se atreverá a dizer que o conhece?
Não me verão num concerto dele, não encontrarão um CD ou um DVD dele na minha casa (a não ser que mo ofereçam, claro... ;)) mas não nego que a personagem exerce sobre mim um estranhíssimo, inexplicável e algo mórbido fascínio.
Uma mistura de admiração (por quem ousa ir além dos limites) e repulsa (por quem põe em causa valores éticos e morais intrínsecos ao ser humano).
Será que é também este o sentimento nutrido por aquela fã?
Será que Marilyn Manson encontrou a porta para o outro lado da alma?
Será que ele simboliza a atracção inconsciente do ser humano pelo seu lado mais selvagem, mais primitivo, menos domado e socializado?
E será que todos nós a sentimos?
Se bem que estou cá desconfiada que o primeiro terá escolhido o nome artístico devido à segunda. ;)
Há tempos descobri uma fã deste... como lhe hei-de chamar... 'artista'?, 'cantor'?, 'performer'??
Conhecia-a como pessoa calma, bem disposta, mãe de família, esposa e amiga dedicada.
Essa fã era e continua a ser, segundo a minha opinião, uma pessoa perfeitamente 'normal'.
Não veste habitualmente de negro, não tem piercings, nem tatuagens (que eu saiba...), não usa estranhas lentes de contacto, nem lhe conheço nenhum outro hábito menos ortodoxo.
Reconheço-lhe uma educação, uma dignidade e uma forma de estar na vida rara de se encontrar nos dias que correm.
Mas, no entanto, é fã assumida de Marilyn Manson!
Que fenómeno intrigante...
Os vídeos de Manson deviam ser classificados para maiores de 16 (no mínimo).
Assustadores, ousados, parecem saídos dos nossos piores pesadelos.
As letras das suas músicas apelam ao lado negro da nossa existência.
Os espectáculos desafiam os nossos valores.
Todas as outras bandas do mesmo 'género' (pelo menos, as que eu 'conheço', como os sinistros SlipKnot, por exemplo) não lhe chegam aos calcanhares.
Apesar disso, este Manson tem qualquer coisa.
Há que dizê-lo com frontalidade (já dizia o outro...).
Ao fazer zapping, deparei, um dia destes, com uma entrevista inserida numa reportagem alargada sobre esta figura.
E não é que me fixei no referido programa??
Muito inteligente, controverso, polémico, carismático, misto de feminino e masculino, misto de monstro e de Homem, quem se atreverá a dizer que o conhece?
Não me verão num concerto dele, não encontrarão um CD ou um DVD dele na minha casa (a não ser que mo ofereçam, claro... ;)) mas não nego que a personagem exerce sobre mim um estranhíssimo, inexplicável e algo mórbido fascínio.
Uma mistura de admiração (por quem ousa ir além dos limites) e repulsa (por quem põe em causa valores éticos e morais intrínsecos ao ser humano).
Será que é também este o sentimento nutrido por aquela fã?
Será que Marilyn Manson encontrou a porta para o outro lado da alma?
Será que ele simboliza a atracção inconsciente do ser humano pelo seu lado mais selvagem, mais primitivo, menos domado e socializado?
E será que todos nós a sentimos?
22 de outubro de 2004
Coisas que me animam...
A pedido de muitas famílias... ;)
Coisas que me animam:
- O Sol;
- A Primavera (a alteração para o horário de Verão, os dias cada vez maiores, a promessa do Verão);
- O exercício físico ("Mente sã, em corpo são!");
- A música ("Quem canta, seus males espanta!");
- Uma boa acção;
- A antecipação (a adrenalina do que está para acontecer);
- As vitórias do meu Glorioso!! :)
Coisas que me animam:
- O Sol;
- A Primavera (a alteração para o horário de Verão, os dias cada vez maiores, a promessa do Verão);
- O exercício físico ("Mente sã, em corpo são!");
- A música ("Quem canta, seus males espanta!");
- Uma boa acção;
- A antecipação (a adrenalina do que está para acontecer);
- As vitórias do meu Glorioso!! :)
21 de outubro de 2004
Vocação
Nunca senti verdadeiramente uma Vocação.
Não fui daquelas crianças iluminadas que sabiam perfeitamente o que queriam ser quando fossem grandes.
Quando cresci, logo depois da faculdade, tentei seguir aquilo que me pareceu um trabalho à minha medida: a escrita na forma de Jornalismo.
Tendo falhado essa primeira tentativa, e já mesmo depois de estar a trabalhar há alguns anos numa actividade completamente diferente, voltou a surgir a tentação de tirar o curso de Comunicação Social (lembras-te, Jorginho? ;)).
Mais uma vez, fiquei-me pela intenção.
Mas porque fui lembrar-me disto agora??
Talvez tenha sido pela raiva que me dá assistir ao circo armado pela Comunicação Social, por aqueles que seriam hoje os meus pares, se tivesse sucedido nas minhas tentativas de seguir esta que era considerada, há alguns anos atrás, uma nobre carreira.
Cada vez me revolta mais ver as suas atitudes de prepotência, de autoridade, de omnipotência.
Se alguém se nega a prestar declarações, surgem imediatamente afirmações sobre o dever de informar o público. No Domingo, antes do malfadado SLB-FCP, o radialista de serviço efectuava um grande elogio aos atletas do Porto porque haviam falado à Comunicação Social. Qual seria a admiração se não o tivessem feito?? Qualquer atleta se concentra antes de uma grande prova. Isso pode implicar, inclusivamente, que não deseje falar com NINGUÉM, nem prestar qualquer tipo de declaração (muito menos aos jornalistas!!). Daí até serem acusados de se negarem a informar o público vai uma grande distância, não concordam?
Se são impedidos de entrar em algum evento, cai o Carmo e a Trindade.
Quem tem o desplante, como se atrevem a deixar de fora a omnipresente Comunicação Social?!?!
Nos dias que correm, esta classe não quer admitir que possa haver 'segredos' ou vida pessoal (logo, privada).
Não respeitam segredos de estado, nem sequer os de justiça.
Se têm acesso à informação, divulgam-na sem olhar às consequências, quais alcoviteiras ou comadres, cujo único intuito é mostrar que sabem da vida alheia.
A informação ao público, que tanto alegam e defendem, é o que menos lhes interessa.
O que interessa é vender!!
Vender imagens, vender idéias, vender escândalos, vender polémicas e controvérsias, vender misérias, 'vender' o que hoje parece interessante ou útil que o público 'compre'.
Além disso, esta classe não possui, actualmente, o mínimo de Qualidade.
Erros gramaticais e ortográficos (que, aposto, muitos não sabem dizer a diferença).
Palavras inventadas e falta de investigação aturada sobre os factos.
Foco em pseudo-notícias, ênfase no sensacionalismo.
Falta de formação notória.
Comportam-se como pequenos deuses com todos os direitos e quase nenhum dever.
A sua histeria, a intrusão em assuntos que não lhes dizem respeito, a ânsia de aceder a algumas breves palavras por parte de alguém 'importante' ou saber algo em primeiríssima mão já teve, e continua a ter, repercussões graves.
Esquecem as regras da boa educação e partem ao ataque da 'notícia', sem respeito e com agravo.
Como já vos dei a entender, noutros posts, não acredito em coincidências.
Com o tempo, tenho vindo a perceber que, com certeza, não teria vingado nesta carreira.
Faltar-me-iam as 'qualidades' e a atitude que descrevi neste post.
E, como podem imaginar, isso definitivamente não me deixa triste!!
Não fui daquelas crianças iluminadas que sabiam perfeitamente o que queriam ser quando fossem grandes.
Quando cresci, logo depois da faculdade, tentei seguir aquilo que me pareceu um trabalho à minha medida: a escrita na forma de Jornalismo.
Tendo falhado essa primeira tentativa, e já mesmo depois de estar a trabalhar há alguns anos numa actividade completamente diferente, voltou a surgir a tentação de tirar o curso de Comunicação Social (lembras-te, Jorginho? ;)).
Mais uma vez, fiquei-me pela intenção.
Mas porque fui lembrar-me disto agora??
Talvez tenha sido pela raiva que me dá assistir ao circo armado pela Comunicação Social, por aqueles que seriam hoje os meus pares, se tivesse sucedido nas minhas tentativas de seguir esta que era considerada, há alguns anos atrás, uma nobre carreira.
Cada vez me revolta mais ver as suas atitudes de prepotência, de autoridade, de omnipotência.
Se alguém se nega a prestar declarações, surgem imediatamente afirmações sobre o dever de informar o público. No Domingo, antes do malfadado SLB-FCP, o radialista de serviço efectuava um grande elogio aos atletas do Porto porque haviam falado à Comunicação Social. Qual seria a admiração se não o tivessem feito?? Qualquer atleta se concentra antes de uma grande prova. Isso pode implicar, inclusivamente, que não deseje falar com NINGUÉM, nem prestar qualquer tipo de declaração (muito menos aos jornalistas!!). Daí até serem acusados de se negarem a informar o público vai uma grande distância, não concordam?
Se são impedidos de entrar em algum evento, cai o Carmo e a Trindade.
Quem tem o desplante, como se atrevem a deixar de fora a omnipresente Comunicação Social?!?!
Nos dias que correm, esta classe não quer admitir que possa haver 'segredos' ou vida pessoal (logo, privada).
Não respeitam segredos de estado, nem sequer os de justiça.
Se têm acesso à informação, divulgam-na sem olhar às consequências, quais alcoviteiras ou comadres, cujo único intuito é mostrar que sabem da vida alheia.
A informação ao público, que tanto alegam e defendem, é o que menos lhes interessa.
O que interessa é vender!!
Vender imagens, vender idéias, vender escândalos, vender polémicas e controvérsias, vender misérias, 'vender' o que hoje parece interessante ou útil que o público 'compre'.
Além disso, esta classe não possui, actualmente, o mínimo de Qualidade.
Erros gramaticais e ortográficos (que, aposto, muitos não sabem dizer a diferença).
Palavras inventadas e falta de investigação aturada sobre os factos.
Foco em pseudo-notícias, ênfase no sensacionalismo.
Falta de formação notória.
Comportam-se como pequenos deuses com todos os direitos e quase nenhum dever.
A sua histeria, a intrusão em assuntos que não lhes dizem respeito, a ânsia de aceder a algumas breves palavras por parte de alguém 'importante' ou saber algo em primeiríssima mão já teve, e continua a ter, repercussões graves.
Esquecem as regras da boa educação e partem ao ataque da 'notícia', sem respeito e com agravo.
Como já vos dei a entender, noutros posts, não acredito em coincidências.
Com o tempo, tenho vindo a perceber que, com certeza, não teria vingado nesta carreira.
Faltar-me-iam as 'qualidades' e a atitude que descrevi neste post.
E, como podem imaginar, isso definitivamente não me deixa triste!!
20 de outubro de 2004
O preço da chuva
Incrível... estou sem palavras!
Perdão.
Afinal, pelo contrário e para não variar, estou cheia das mesmas!
Hoje de manhã ouvi a notícia de que os cafés e restaurantes se preparam para cobrar, aos seus clientes, um simples copo de água ou uma ida à casa de banho.
Do meu pouco conhecimento sobre o sector da restauração, sei que esta actividade tem, na realidade, lucros na ordem dos 400% em produtos como um simples hamburger, por exemplo.
Mas estes valores não parecem ser suficientes para os nossos 'pobres' comerciantes que se estão a ver obrigados a ganhar um dinheirinho extra.
O incrível da questão é que esta atitude vem na sequência de uma medida tomada pelo Governo como uma espécie de 'retaliação' à mesma.
Mas, ao contrário do que seria de esperar neste acto de 'vingança', o lesado não será o Estado, mas sim (e como habitualmente) o Zé Povinho.
Porque do que se trata, no fim das contas, é de manter os bolsos cheios... à custa de quem é secundário.
E que medida tão insultuosa para o sector da restauração foi tomada, afinal??
Ah, pois é!
Os estabelecimentos comerciais deste sector estão a ser pressionados pelos seus clientes, a 'pedido' do Governo, para emitirem facturas/recibo sobre os serviços que prestam e sobre os produtos que dispensam.
Expliquem-me lá, sinceramente, em que se baseia, afinal, a resistência e a indignação deste sector em fazer uma coisa que SEMPRE deveria ter feito?!?!
A emissão de um documento legal comprovativo da prestação de um serviço ou da dispensa de um produto é obrigatória, não apenas para este sector, mas para todas as actividades comerciais.
O que é triste é que grande parte da culpa do 'estado da arte' actual é do próprio Zé Povinho.
"- Vai desejar factura?
- Não vale a pena, obrigado."
"- Se for com factura sai-lhe mais caro...
- Então pode ser sem factura, se faz favor."
Daí, talvez mereçamos este 'castigo'.
O que não deixa de ser preocupante.
Se isto pega e se torna moda, qualquer dia até a água da chuva terá um preço...
Perdão.
Afinal, pelo contrário e para não variar, estou cheia das mesmas!
Hoje de manhã ouvi a notícia de que os cafés e restaurantes se preparam para cobrar, aos seus clientes, um simples copo de água ou uma ida à casa de banho.
Do meu pouco conhecimento sobre o sector da restauração, sei que esta actividade tem, na realidade, lucros na ordem dos 400% em produtos como um simples hamburger, por exemplo.
Mas estes valores não parecem ser suficientes para os nossos 'pobres' comerciantes que se estão a ver obrigados a ganhar um dinheirinho extra.
O incrível da questão é que esta atitude vem na sequência de uma medida tomada pelo Governo como uma espécie de 'retaliação' à mesma.
Mas, ao contrário do que seria de esperar neste acto de 'vingança', o lesado não será o Estado, mas sim (e como habitualmente) o Zé Povinho.
Porque do que se trata, no fim das contas, é de manter os bolsos cheios... à custa de quem é secundário.
E que medida tão insultuosa para o sector da restauração foi tomada, afinal??
Ah, pois é!
Os estabelecimentos comerciais deste sector estão a ser pressionados pelos seus clientes, a 'pedido' do Governo, para emitirem facturas/recibo sobre os serviços que prestam e sobre os produtos que dispensam.
Expliquem-me lá, sinceramente, em que se baseia, afinal, a resistência e a indignação deste sector em fazer uma coisa que SEMPRE deveria ter feito?!?!
A emissão de um documento legal comprovativo da prestação de um serviço ou da dispensa de um produto é obrigatória, não apenas para este sector, mas para todas as actividades comerciais.
O que é triste é que grande parte da culpa do 'estado da arte' actual é do próprio Zé Povinho.
"- Vai desejar factura?
- Não vale a pena, obrigado."
"- Se for com factura sai-lhe mais caro...
- Então pode ser sem factura, se faz favor."
Daí, talvez mereçamos este 'castigo'.
O que não deixa de ser preocupante.
Se isto pega e se torna moda, qualquer dia até a água da chuva terá um preço...
19 de outubro de 2004
Coisas que me deprimem...
Na Vida
- Doenças graves em crianças e bebés (porquê??);
- Filhos que não sobrevivem aos respectivos Pais;
- A fugacidade das relações;
- A rotina (que fantasma...);
- O vento;
- O Outono;
- A Morte!
- Doenças graves em crianças e bebés (porquê??);
- Filhos que não sobrevivem aos respectivos Pais;
- A fugacidade das relações;
- A rotina (que fantasma...);
- O vento;
- O Outono;
- A Morte!
18 de outubro de 2004
Classe
Ou, melhor dizendo, a falta dela.
E logo num "clássico"!
Como já vos disse, sou do SLBenfica.
Com Orgulho, com Paixão!
Do que tenho mesmo vergonha é dos actuais dirigentes do meu clube.
Com a falta de classe dos dirigentes de outros clubes, posso eu bem.
Mas a ordinarice e a parolice dos do meu, deixa-me arrasada.
E um exemplo flagrante da mesquinhez que grassa em Portugal e, em particular, no futebol português, foi esta semana de troca de insultos, de comentários e intervenções inflamadas, que culminou num verdadeiro circo, estrelado por verdadeiros palhaços.
E atentem em apenas uns poucos exemplos:
- Carolina Salgado, entre a claque do Porto, com um cartaz sobre 'O Orelhas';
- Pinto da Costa sem respeitar protocolos e compromissos publicitários e, sem nem sequer estar na sua 'casa', falando em sobreposição a outro alguém;
- Luís Filipe Vieira trazendo à baila questões 'familiares' de Pinto da Costa, com um português tão mal utilizado, que quase parecia estar a dizer que o dito namorava com a própria filha!!
- José Veiga lançando suspeitas sobre as prendas de aniversário de Olegário Benquerença (quem sabe não se arriscando a um processozito, hein?);
- Os erros grosseiros de Olegário Benquerença e respectiva equipa de arbitragem;
- O comportamento das claques.
Tenho a forte convicção de que, se eu mandasse, o que teríamos não seria uma Democracia.
Seria muito difícil para mim não proibir o acesso a pessoas sem bilhete (afinal, não eram apenas 2000 adeptos na claque do Porto? De onde surgiram quase 4000??).
Não tenho dúvidas que qualquer comportamento menos digno, mais violento e indiciador de má-índole seria, por minha ordem, imediatamente punido (senão com prisão, pelo menos com a ausência do jogo).
Também seria complicado para mim resistir à tentação de proibir, pura e simplesmente, o acesso da Comunicação Social a este tipo de eventos. Mais ainda, proibir qualquer tipo de comunicado, entrevista, conferência de imprensa, etc, etc, antes, durante e depois do respectivo evento.
Se não sabem falar, estejam calados!!
Se não sabem comportar-se, fiquem em casa!!
Os adeptos ordeiros, que vão ao estádio exclusivamente para apoiar o seu clube (o que devia ser apanágio das claques), não têm a mínima culpa que as claques dos mesmos lá vão exclusivamente para provocar problemas e ter comportamentos vândalos.
Sempre disse que os campeonatos não se perdem nos jogos entre os ditos 'Grandes'.
Qualquer jogo tem sempre a possibilidade de ter três resultados diferentes e perder ou empatar com um Porto ou um Sporting não será uma vergonha.
Se bem que, como já vos disse, quando o meu Glorioso perde, sinto sempre um bocadinho menos de alegria de vida.
E logo num "clássico"!
Como já vos disse, sou do SLBenfica.
Com Orgulho, com Paixão!
Do que tenho mesmo vergonha é dos actuais dirigentes do meu clube.
Com a falta de classe dos dirigentes de outros clubes, posso eu bem.
Mas a ordinarice e a parolice dos do meu, deixa-me arrasada.
E um exemplo flagrante da mesquinhez que grassa em Portugal e, em particular, no futebol português, foi esta semana de troca de insultos, de comentários e intervenções inflamadas, que culminou num verdadeiro circo, estrelado por verdadeiros palhaços.
E atentem em apenas uns poucos exemplos:
- Carolina Salgado, entre a claque do Porto, com um cartaz sobre 'O Orelhas';
- Pinto da Costa sem respeitar protocolos e compromissos publicitários e, sem nem sequer estar na sua 'casa', falando em sobreposição a outro alguém;
- Luís Filipe Vieira trazendo à baila questões 'familiares' de Pinto da Costa, com um português tão mal utilizado, que quase parecia estar a dizer que o dito namorava com a própria filha!!
- José Veiga lançando suspeitas sobre as prendas de aniversário de Olegário Benquerença (quem sabe não se arriscando a um processozito, hein?);
- Os erros grosseiros de Olegário Benquerença e respectiva equipa de arbitragem;
- O comportamento das claques.
Tenho a forte convicção de que, se eu mandasse, o que teríamos não seria uma Democracia.
Seria muito difícil para mim não proibir o acesso a pessoas sem bilhete (afinal, não eram apenas 2000 adeptos na claque do Porto? De onde surgiram quase 4000??).
Não tenho dúvidas que qualquer comportamento menos digno, mais violento e indiciador de má-índole seria, por minha ordem, imediatamente punido (senão com prisão, pelo menos com a ausência do jogo).
Também seria complicado para mim resistir à tentação de proibir, pura e simplesmente, o acesso da Comunicação Social a este tipo de eventos. Mais ainda, proibir qualquer tipo de comunicado, entrevista, conferência de imprensa, etc, etc, antes, durante e depois do respectivo evento.
Se não sabem falar, estejam calados!!
Se não sabem comportar-se, fiquem em casa!!
Os adeptos ordeiros, que vão ao estádio exclusivamente para apoiar o seu clube (o que devia ser apanágio das claques), não têm a mínima culpa que as claques dos mesmos lá vão exclusivamente para provocar problemas e ter comportamentos vândalos.
Sempre disse que os campeonatos não se perdem nos jogos entre os ditos 'Grandes'.
Qualquer jogo tem sempre a possibilidade de ter três resultados diferentes e perder ou empatar com um Porto ou um Sporting não será uma vergonha.
Se bem que, como já vos disse, quando o meu Glorioso perde, sinto sempre um bocadinho menos de alegria de vida.
13 de outubro de 2004
A Verdade (bem) escondida
Confesso que não gosto de ler as chamadas revistas cor-de-rosa.
Confesso que não gosto de ver noticiários.
Confesso que não sigo telenovelas, nem assisto a reality-shows.
Confesso que os únicos assuntos que sigo com alguma atenção e bastante paixão são, basicamente, desporto (futebol) e cinema.
Pois é, os meus interesses são bastante limitados.
Mas há um motivo para a minha atitude (não há sempre?).
É que tenho um defeito inato: a desconfiança!
Sigo a frase "Confiar, desconfiando".
E, em Portugal e no Mundo, nos dias em que vivemos, é extraordinariamente complicado saber ou perceber onde vive, no final das contas, a Verdade!
Os artigos das revistas cor-de-rosa são fabricados para existir motivo de reportagem, ou melhor, motivo de conversa. São quase sempre as próprias revistas que patrocinam as viagens dos famosos para depois terem a possibilidade de os fotografar em locais paradisíacos.
Mesmo quando não fabricam as suas histórias, vendem-nos a imagem de pessoas 'bonitas' e felizes, tentando passar-nos a idéia de 'vidas perfeitas', quando, no dia seguinte, podem estar a relatar-nos as suas amarguras, separações e depressões.
E, nem uma coisa, nem outra é, habitualmente, a Verdade.
Ficção por ficção, leio um bom livro.
Já as mesmas notícias em jornais diferentes (imprensa, rádio ou televisão) possuem mil caras e factos díspares (disparatados, mesmo) consoante são relatados na TSF, na RTP, no Correio da Manhã, na RFM, na TVI ou no DN, por exemplo.
Inventam citações, deturpam opiniões.
Fora o sensacionalismo típico de alguns agentes de comunicação, ainda há que ter em conta que os próprios intervenientes e protagonistas não têm, a maior parte das vezes, o menor interesse em dar a saber a Verdade.
Se são sindicatos e entidades patronais, as estatísticas apresentadas por cada parte são sempre o mais antagónicas possíveis.
Se são governo e oposição, as alegações de cada parte nunca, mas nunca, são coincidentes.
Se são clubes rivais, no fogo cruzado é impossível perceber quem mente menos.
Se são polícia e ladrão, acabamos por não perceber quem é quem.
A lista é interminável.
Mesmo quando não existem várias partes envolvidas, o simples relato de um facto pode dar origem a um número infinito de versões do mesmo.
Afinal, quantas pessoas morreram num acidente?
Quantos minutos durou um terramoto? Ou que grau atingiu na escala de Richter? E terá sido na escala de Richter ou na de Mercalli?
Quantas pessoas assistiram a um jogo de futebol?
Quanto ganha por mês um determinado atleta, o deputado XPTO ou o Ministro das Finanças?
Qual é a taxa de desemprego em Portugal?
Quantas escolas e quantos alunos estão ainda à espera dos respectivos professores?
Para quê, afinal, devo perder o meu tempo com quem não tem a menor intenção de informar-me mas, bem pelo contrário, apenas em 'deformar' a minha percepção da realidade?
Já lá vai o tempo em que se acreditava no que era veiculado na televisão, nos jornais e nas revistas.
Será pela falta de honestidade e carácter de quem nos 'informa' agora ou serão olhos muito mais abertos e ouvidos muito mais atentos por parte de quem é 'informado'?
E, acreditem, reservo-me o direito de, num próximo post, escrever sobre a Qualidade da nossa 'so called' Informação!
Confesso que não gosto de ver noticiários.
Confesso que não sigo telenovelas, nem assisto a reality-shows.
Confesso que os únicos assuntos que sigo com alguma atenção e bastante paixão são, basicamente, desporto (futebol) e cinema.
Pois é, os meus interesses são bastante limitados.
Mas há um motivo para a minha atitude (não há sempre?).
É que tenho um defeito inato: a desconfiança!
Sigo a frase "Confiar, desconfiando".
E, em Portugal e no Mundo, nos dias em que vivemos, é extraordinariamente complicado saber ou perceber onde vive, no final das contas, a Verdade!
Os artigos das revistas cor-de-rosa são fabricados para existir motivo de reportagem, ou melhor, motivo de conversa. São quase sempre as próprias revistas que patrocinam as viagens dos famosos para depois terem a possibilidade de os fotografar em locais paradisíacos.
Mesmo quando não fabricam as suas histórias, vendem-nos a imagem de pessoas 'bonitas' e felizes, tentando passar-nos a idéia de 'vidas perfeitas', quando, no dia seguinte, podem estar a relatar-nos as suas amarguras, separações e depressões.
E, nem uma coisa, nem outra é, habitualmente, a Verdade.
Ficção por ficção, leio um bom livro.
Já as mesmas notícias em jornais diferentes (imprensa, rádio ou televisão) possuem mil caras e factos díspares (disparatados, mesmo) consoante são relatados na TSF, na RTP, no Correio da Manhã, na RFM, na TVI ou no DN, por exemplo.
Inventam citações, deturpam opiniões.
Fora o sensacionalismo típico de alguns agentes de comunicação, ainda há que ter em conta que os próprios intervenientes e protagonistas não têm, a maior parte das vezes, o menor interesse em dar a saber a Verdade.
Se são sindicatos e entidades patronais, as estatísticas apresentadas por cada parte são sempre o mais antagónicas possíveis.
Se são governo e oposição, as alegações de cada parte nunca, mas nunca, são coincidentes.
Se são clubes rivais, no fogo cruzado é impossível perceber quem mente menos.
Se são polícia e ladrão, acabamos por não perceber quem é quem.
A lista é interminável.
Mesmo quando não existem várias partes envolvidas, o simples relato de um facto pode dar origem a um número infinito de versões do mesmo.
Afinal, quantas pessoas morreram num acidente?
Quantos minutos durou um terramoto? Ou que grau atingiu na escala de Richter? E terá sido na escala de Richter ou na de Mercalli?
Quantas pessoas assistiram a um jogo de futebol?
Quanto ganha por mês um determinado atleta, o deputado XPTO ou o Ministro das Finanças?
Qual é a taxa de desemprego em Portugal?
Quantas escolas e quantos alunos estão ainda à espera dos respectivos professores?
Para quê, afinal, devo perder o meu tempo com quem não tem a menor intenção de informar-me mas, bem pelo contrário, apenas em 'deformar' a minha percepção da realidade?
Já lá vai o tempo em que se acreditava no que era veiculado na televisão, nos jornais e nas revistas.
Será pela falta de honestidade e carácter de quem nos 'informa' agora ou serão olhos muito mais abertos e ouvidos muito mais atentos por parte de quem é 'informado'?
E, acreditem, reservo-me o direito de, num próximo post, escrever sobre a Qualidade da nossa 'so called' Informação!
12 de outubro de 2004
Mistérios...
A minha vida tem destas coisas.
Como as terá qualquer vida, tenho a certeza.
Mas existem mistérios para os quais, temporariamente, não consigo ter explicação.
E outros que me duram para a eternidade...
Quem é o BadBoy?
Comentador dos posts iniciais do meu blog, principalmente os que versavam o Amor e a Amizade.
Diz que me conhece, que já se cruzou comigo uma mão cheia de vezes ("...alguém que apenas se cruzou contigo tantas vezes que uma mão cheia seriam vezes demais...").
Continuo às escuras no que diz respeito à sua identidade.
Entretanto, deixou de comentar (pelo menos, usando o mesmo nickname).
Será que se enganou na Teresa?
Como conseguiu o Pedro Lamy telefonar-me?
Não o corredor de automóveis, claro!
Não esse, mas aquele que ligou para o meu telemóvel, assim se intitulando.
Falei com esse ilustre desconhecido durante alguns minutos, uma vez que o mesmo pretendia falar com uma Teresa (que vim a perceber não ser eu, seguramente).
Mesmo depois de perceber o lapso (ainda gostava de saber onde encontrou a informação de que ao meu número correspondia o nome "Teresa") continuou amavelmente a conversar comigo.
Este mistério deve ser dos insolúveis...
Um amigo?
Quem é o meu amigo (amiga?) distante, mas que me quer bem e a quem já pedi auxílio ("...Chamaste por mim quando as coisas já não funcionavam como a algum tempo atrás...")?
Comentou o meu post das férias e, segundo parece, deseja iniciar um jogo de gato e rato.
Dos meus amigos distantes vieram-me à idéia um ou dois nomes possíveis, mas estou muito mais inclinada para um deles.
Senão, só pode ser engano na Teresa (novamente)... :)
Como as terá qualquer vida, tenho a certeza.
Mas existem mistérios para os quais, temporariamente, não consigo ter explicação.
E outros que me duram para a eternidade...
Quem é o BadBoy?
Comentador dos posts iniciais do meu blog, principalmente os que versavam o Amor e a Amizade.
Diz que me conhece, que já se cruzou comigo uma mão cheia de vezes ("...alguém que apenas se cruzou contigo tantas vezes que uma mão cheia seriam vezes demais...").
Continuo às escuras no que diz respeito à sua identidade.
Entretanto, deixou de comentar (pelo menos, usando o mesmo nickname).
Será que se enganou na Teresa?
Como conseguiu o Pedro Lamy telefonar-me?
Não o corredor de automóveis, claro!
Não esse, mas aquele que ligou para o meu telemóvel, assim se intitulando.
Falei com esse ilustre desconhecido durante alguns minutos, uma vez que o mesmo pretendia falar com uma Teresa (que vim a perceber não ser eu, seguramente).
Mesmo depois de perceber o lapso (ainda gostava de saber onde encontrou a informação de que ao meu número correspondia o nome "Teresa") continuou amavelmente a conversar comigo.
Este mistério deve ser dos insolúveis...
Um amigo?
Quem é o meu amigo (amiga?) distante, mas que me quer bem e a quem já pedi auxílio ("...Chamaste por mim quando as coisas já não funcionavam como a algum tempo atrás...")?
Comentou o meu post das férias e, segundo parece, deseja iniciar um jogo de gato e rato.
Dos meus amigos distantes vieram-me à idéia um ou dois nomes possíveis, mas estou muito mais inclinada para um deles.
Senão, só pode ser engano na Teresa (novamente)... :)
11 de outubro de 2004
A minha nuvem...
Et voilá!
I'm back! :)
Quem foi comigo de férias, há sensivelmente um ano atrás, já deve ter reconhecido o título deste post. ;)
Devem ter rogado uma praga à minha pessoa, pois de cada vez que me evado para umas 'merecidas' férias, tenho sempre um azar enorme com o tempo (e não só...).
É inveja, só pode!! ;)
Em Outubro de 2003, lá fui eu, alegre e despreocupadamente, para o Brasil.
Super férias! Quinze dias inteirinhos!
Viajei do Sul ao Nordeste brasileiro, passando por S. Paulo, Rio de Janeiro e Búzios e terminando (esperava eu, com chave de ouro) na maravilhosa ilha de Fernando de Noronha.
Fora a chuva, que os meus amigos apelidaram 'carinhosamente' como "a nuvem da Teresa" (e que nos seguia por todo o lado onde íamos) a companhia de aviação conseguiu perder a minha mala na última etapa da viagem (precisamente para Fernando de Noronha) só a tendo recuperado já em Portugal, uma semana depois do meu regresso.
Ou seja, fiquei apenas com a roupa que trazia no corpo, no local mais remoto e mais precário do Brasil, tirando a Amazónia!
Graças a Deus pelos amigos, sem os quais teria sido extremanente complicado ultrapassar tais adversidades.
Ora, neste Outubro, decidi ir à Madeira.
A minha nuvem, profundamente afeiçoada a mim, seguiu-me fielmente.
Enquanto por cá (leia-se, "pelo continente") os meus amigos me relatavam dias de praia com calor abrasador, eu por lá (leia-se, "pelo arquipélago da Madeira") consegui constipar-me devido às constantes mudanças do clima local.
Fora os pontos 'altos' da viagem... a saber:
- as viagens de teleférico e de carrinho de cesto (juro que receei pela saúde da minha mãe, tal o pânico que evidenciou, principalmente, nesta última);
- num restaurante, uma simpática inglesa 'convocou-me' como intérprete entre ela e a sua amiga portuguesa, com quem passeou durante todo o dia, sem ela falar uma palavra de português e a sua amiga madeirense, uma única de inglês (!!);
- no avião, pediram-me para autografar uma bola de ténis (???);
- no dia da viagem (de barco!) para Porto Santo, fui acordada às 07h20m por alguém que me queria levar ao aeroporto (?). Ainda hoje estou convencida que aquele 'alguém' era um Anjo, porque a viagem de barco estava marcada para as 08h00m desse dia, quando eu estava plenamente segura que seria apenas às 08h00m do dia seguinte (!?!?). Nunca fiz as malas tão rápido em toda a minha vida.
Gostava de ter a capacidade, que vejo em muitos conhecidos meus, de relatar uma viagem como a oitava maravilha do mundo... e realmente acreditar que o foi!
Porque, afinal, no compto geral, e já depois de estar de volta para o meu aconchego, vejo que correu tudo admiravelmente bem! :)
I'm back! :)
Quem foi comigo de férias, há sensivelmente um ano atrás, já deve ter reconhecido o título deste post. ;)
Devem ter rogado uma praga à minha pessoa, pois de cada vez que me evado para umas 'merecidas' férias, tenho sempre um azar enorme com o tempo (e não só...).
É inveja, só pode!! ;)
Em Outubro de 2003, lá fui eu, alegre e despreocupadamente, para o Brasil.
Super férias! Quinze dias inteirinhos!
Viajei do Sul ao Nordeste brasileiro, passando por S. Paulo, Rio de Janeiro e Búzios e terminando (esperava eu, com chave de ouro) na maravilhosa ilha de Fernando de Noronha.
Fora a chuva, que os meus amigos apelidaram 'carinhosamente' como "a nuvem da Teresa" (e que nos seguia por todo o lado onde íamos) a companhia de aviação conseguiu perder a minha mala na última etapa da viagem (precisamente para Fernando de Noronha) só a tendo recuperado já em Portugal, uma semana depois do meu regresso.
Ou seja, fiquei apenas com a roupa que trazia no corpo, no local mais remoto e mais precário do Brasil, tirando a Amazónia!
Graças a Deus pelos amigos, sem os quais teria sido extremanente complicado ultrapassar tais adversidades.
Ora, neste Outubro, decidi ir à Madeira.
A minha nuvem, profundamente afeiçoada a mim, seguiu-me fielmente.
Enquanto por cá (leia-se, "pelo continente") os meus amigos me relatavam dias de praia com calor abrasador, eu por lá (leia-se, "pelo arquipélago da Madeira") consegui constipar-me devido às constantes mudanças do clima local.
Fora os pontos 'altos' da viagem... a saber:
- as viagens de teleférico e de carrinho de cesto (juro que receei pela saúde da minha mãe, tal o pânico que evidenciou, principalmente, nesta última);
- num restaurante, uma simpática inglesa 'convocou-me' como intérprete entre ela e a sua amiga portuguesa, com quem passeou durante todo o dia, sem ela falar uma palavra de português e a sua amiga madeirense, uma única de inglês (!!);
- no avião, pediram-me para autografar uma bola de ténis (???);
- no dia da viagem (de barco!) para Porto Santo, fui acordada às 07h20m por alguém que me queria levar ao aeroporto (?). Ainda hoje estou convencida que aquele 'alguém' era um Anjo, porque a viagem de barco estava marcada para as 08h00m desse dia, quando eu estava plenamente segura que seria apenas às 08h00m do dia seguinte (!?!?). Nunca fiz as malas tão rápido em toda a minha vida.
Gostava de ter a capacidade, que vejo em muitos conhecidos meus, de relatar uma viagem como a oitava maravilha do mundo... e realmente acreditar que o foi!
Porque, afinal, no compto geral, e já depois de estar de volta para o meu aconchego, vejo que correu tudo admiravelmente bem! :)
1 de outubro de 2004
Férias!! :)
Eu sei, eu sei...
Outra vez de férias! :)
Mas é mesmo assim.
É para quem pode e não para quem quer. :P
Então até ao meu regresso (dentro de uma semaninha, aproximadamente).
Beijinhos, fiquem bem e... não percam o bom hábito de me visitar aqui nesta vossa casa. ;)
Outra vez de férias! :)
Mas é mesmo assim.
É para quem pode e não para quem quer. :P
Então até ao meu regresso (dentro de uma semaninha, aproximadamente).
Beijinhos, fiquem bem e... não percam o bom hábito de me visitar aqui nesta vossa casa. ;)
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