... sinto-te a falta.
Das palermices que me faziam rir.
Da teimosia que me tirava do sério.
Da companhia descomplicada num jantar improvisado enquanto víamos o jogo na televisão.
Da voz macia (tão macia) que usavas comigo ao telefone.
Das mensagens atrevidas e fora de horas.
Do "Beija-me" que surgia sem pré-aviso.
Por vezes sinto a falta do que me quiseste dar e eu não quis receber.
Do que tentaste desenhar e eu não consegui perceber.
Por vezes (só por vezes) sinto falta de ti.
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