5 de março de 2008

No metro...

... descubro-as, vistosas.
Mais ou menos produzidas.
Mais ou menos cientes do seu sex-appeal.

E sigo o olhar dos homens.
Mais ou menos contido.
Mais ou menos lascivo.

O espaço reduzido é inibidor.
Mas a viagem breve encorajadora.

Imagino-os casados, pais de filhos.
Com namoradas e outras vidas.

Mas uma mulher é uma mulher.
E um homem não é homem se não a (per)seguir...
... nem que seja apenas com o olhar.