15 de janeiro de 2008

Cheguei mesmo...

... a dizer-to.
Depois de ti, nada me serve... parece praga que me rogaste.

Encolho o rabo e a barriga num 34... porque ficam a nadar num 36.
Estendo-me, pequena, numa casa grande demais, onde o som dos meus passos recorda a tua voz: "Tu ainda não moras aqui".
Oprimo conversas desmesuradas em gavetas minúsculas e organizadas, mini compartimentos secretos na minha alma.
Minimizo fantasias, redimensiono emoções, pondero riscos.

Tudo agora são números... grandes ou pequenos demais.
Mas sempre incorrectos, inexactos... incompletos.

Depois de ti, sou Hulk em roupa rasgada, Alice no País das Maravilhas...
... disforme, desajeitada, enorme.

Depois de ti, nada me serve.
E eu... não sirvo em nada.