Oh, água boa!
Lava de mim estas lágrimas.
Lava de mim o pó do que já morreu.
Leva de mim as cinzas do que não renascerá.
Oh, banho bom!
Liberta-me deste medo insano.
Cala a mágoa do irremediável.
Leva contigo este ressentimento que me envelhece.
Água fria, banho purificante.
Silencia o eco do passado.
Apaga a dor que me impede de descansar.
Sossega o latejar inexaurível que me derruba.
Mar imenso, oceano de vida.
Devolve-me a mim própria.
Renova o meu corpo...
E ressuscita a minha alma!
8 de setembro de 2005
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