Ontem, após uma sessão de ginásio 'demolidora' e uma sessão de cinema relaxante e bem disposta, desabei literal e inexplicavelmente na minha cama.
A cabeça rodava, o vizinho incomodava, o estômago revirava e, enquanto as lágrimas teimavam em cair, só uma pergunta ecoava: "O que faço eu, afinal, para ser feliz?"
E uma única resposta assomava: "Ainda não desisti de mim!"
Saio, exercito-me, canto, danço, trabalho, faço planos, realizo-os...
Não é fácil, no entanto.
Como diz uma amiga, ultimamente tenho levado algumas tampas.
Todos temos a nossa vida, ninguém é baby-sitter de ninguém.
Ninguém quer sê-lo!
Mas estender a mão em várias direcções e ninguém a agarrar é duro.
Tomar conhecimento de viagens e encontros de amigos onde 'perdemos o nosso lugar' é dramático.
Olhar à volta e reconhecer que estamos sozinhos é atroz!
Sei o que quero mas está difícil consegui-lo.
Percebo o que falta na minha vida mas impedem-me de o conquistar.
Oferecem-me aventuras, sexo, erotismo, sedução e eu...
... eu quero apenas Amizade!
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