25 de setembro de 2008

É a tua mão...

... que tenta amparar-me, eu sei.
Com o cuidado e o desvelo que te adivinho.

Queres ser a rede que me retire deste mar.
O escudo que me proteja nesta terra.

Mas eu sinto que só vivo neste livro.
E acredito que definho noutra guerra.

E sou meu próprio carrasco.
O meu próprio carcereiro.

Sempre ingrata, os tesouros renegando.
Que esta vontade me condene... sempre receando.