1 de setembro de 2008

Nada (me) chega!

Tudo (me) sabe a pouco.
Há sempre algo que (me) falta.

Qualquer coisa por fazer... por dizer.
Qualquer coisa por ouvir... por receber.

E nada chega.
Tudo é insuficiente.

Quero mais... preciso de tudo!
Empanturrar-me de mimos e atenções.
Fartar-me de carinho e emoções.

E, mesmo assim, vou achar pouco.
E o meu corpo permanecerá oco.

Porque sou buraco negro, sugando alimento.
Mas sou poço sem fundo, escoando sustento.