... não gosto de surpresas.
Boas ou más, tanto faz.
Não me deixo desarmar por uma flor ou um ramo delas.
Não me comovo se me dedicam uma música ou mesmo se a cantam para mim.
Não me conquistam grandes aparatos.
Não me arrebata muito espectáculo.
Não me tocam com prendas, nem palavras.
Não amoleço com lisonjas, nem patranhas.
Mas endureço (sempre) se a surpresa é má.
E ganho outros melindres se fui eu que a destapei.
E arrefeço muitas vezes com a verdade.
Não porque não a tenha desejado...
... mas apenas porque chegou tarde.
|