... não gosta de mim.
(e ainda bem que assim é)
Faz a sua vida, perde-se em outros caminhos.
Persegue outros proveitos, olvida-me completamente.
Mas quando, por acaso, me encontra, redescobre-me.
E volta a pensar que o posso salvar.
E sente que sou aquela que o vai reabilitar.
Porque sou sensata e vê-me estável.
Porque estou só e crê-me disponível.
Porque me sente força e quer deixar de ser débil.
Ele não gosta de mim, ambos sabemos
(e ainda bem que assim é!)
mas acredita que é meu refém.
Porque nunca está só mas vê-se sem mais ninguém.
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