18 de abril de 2008

De feição

Há um certo tipo de cara que me repele à partida.

Com bocas muito pequeninas, testas minúsculas e narizes arrebitados que puxam o lábio superior, os olhinhos muito juntinhos...
Fazem-me (quase) sempre lembrar animais pequeninos e matreiros, dissimulados e fugidios... mas estúpidos!
Ou melhor, muito espertos mas naquela maneira reprovável de aproveitamento da boa vontade ou da ingenuidade de outros.
Furões!!

Seja como for, ciente (como sou) da importância da empatia imediata com base em sensações e primeiras impressões, este tipo de feição surge condenada inevitavelmente ao fracasso, no que à minha disponibilidade diz respeito.

E o mesmo aplico ao tipo de pessoa que critica sem saber e fala sem conhecer.
Ignorantes que vendem o que nunca compraram!

Ou aos que debitam opiniões exclusivamente baseadas no que pensam ou fazem, plenamente convencidos que tal deverá ser regra válida para todos, sem ter em conta que não há segredo único para a Felicidade... a não ser a constante busca e expectativa das diferentes formas da mesma.
Arrogantes que, do alto, derramam a sua sabedoria!

Ou então, simplesmente, sou eu que, hoje (ou sempre?) não estou de feição...