22 de abril de 2008

"Não és homem para mim!"

"Ele não servia mesmo para ti", disse-me ela, com convicção.
E eu, com a mesma certeza, concordei.

Reconforta-me saber que (ainda) não errei.
Que, mesmo algo enlevada por atenções e descoberta, nunca ceguei o meu sonho.

Agrada-me saber que não me perdi em promessas, nem me ofereci por lisonjas.
E que, mesmo me esgotando em solidão, nunca calei o meu âmago.

É bom olhar para trás e poder confirmar a nossa opção.
Dá-me confiança no (meu) futuro poder acreditar (sempre) no meu coração.