Muito se fala de sexo, hoje em dia.
Na publicidade é um sem fim de corpos desnudos e insinuações libidinosas.
Os chats pululam de intenções de cama e conversas sugestivas.
As ruas enchem-se de 'hotties' oferecidas e decotes generosos.
Do sexo ninguém tem medo.
Coisa banal, oferecida em cada esquina, disponível em qualquer corpo.
Feita com displicência, praticada sem entrega, inventada sem imaginação.
Despachada com a pressa (e o medo) de quem não quer conservar consigo a alma do outro.
Mas, uma vez, ouvi uma frase que ficou na minha memória:
"Nunca se falou tanto em sexo e nunca se soube tão pouco como o fazer bem"
E eu não concordo mesmo com a frase: "O sexo, mesmo quando é mau, é bom."
Mas este post não é uma generalização!
EU...
Preciso que me provoquem, me estimulem, me façam ir mais além.
Que me desafiem a passar limites.
Que evitem o monótono e o expectável.
Que não caiam no vulgar e no sensaborão.
Quero que me façam pensar, que me conquistem com atitudes, ideias e imagens.
Admiro o arrojo, a irreverência, a audácia e, em casos particulares, até mesmo a insolência.
Detesto os lugares feitos e os 'romantismos' típicos de engate... principalmente, quando se revelam falsos.
EU...
Estou farta de homens sem iniciativa.
Panascas sem determinação e vontade.
Perdi a paciência para imbecis indecisos.
Trouxas sem vestígio de firmeza.
Idiotas que não sabem o que querem.
For the record, dispenso:
Corpos sem vida, mentes sem força, bocas sem língua, braços sem mãos.
Chamem-me mal amada, azarada, sexista...
EU...
...chamo-lhe sinal dos tempos.
E afirmo convicta que o pior cego é aquele que se recusa a ver.
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