... com a admiração que, de vez em quando, consigo despertar.
São fogachos, bem sei.
Depressa descobrem o seu engano.
Mas, enquanto duram, aquecem.
Acabo por acreditar que me(se?) iludem.
Tentam convencer-me(se?) com palavras belas e elogios dúbios.
Ar angelical em corpo de meretriz...
Voz de sereia e toque de medusa...
Hmmm...
Querem vender-me sonhos embalados em corpos despidos, bocas famintas e mãos sequiosas.
Vou comprando apenas ideias...
... e deixo que o tempo (n)os elucide.
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