... e eu não sei dizer o (por)quê.
Tudo se perde na palavra imperfeita dita na altura errada.
No gesto irreflectido ou tão simplesmente indiferente quando se esperaria quente, ansioso e apaixonado.
Ou ainda na atitude desprendida e altiva no lugar da desejada intimidade, confiança e calor.
Tudo se dissipa no tempo.
A oportunidade que não se aproveitou.
O diálogo que deixou de ter sentido.
O carinho que se tornou inútil e indesejado.
E no seu lugar, ficam silêncios, permanecem sonhos.
Pior...
Crescem as ilusões do que poderia ter sido.
Tudo mudou... porque não aconteceu.
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