17 de março de 2006

No excuse

Como o resto do Mundo, também eu já sofri de amores.

Acabrunhei-me pequenina e desprotegida.
Chorei por cantos e meios de rua.
Gritei desamparada e calei fundo dores e mágoas.
E deixei-me por minutos, horas, dias, semanas, meses, preencher totalmente por pesar, tristeza e lágrimas... muitas lágrimas.

Nunca fui, no entanto, como tu, cara zangada para o Mundo.
Perdeste maneiras e gentileza.
Deixaste de suscitar solidariedade no momento em que esqueceste educação e cortesia.

Não aceito, mesmo compreendendo.
Soa apenas a desculpa para o que é indesculpável.