De mão estendida, mendigando afecto.
O pranto sentido, exigindo reparação.
O sono inquieto, repisando mágoas.
O coração dorido, reavivando memórias.
O ódio triste, corroendo entranhas.
Porque não esqueces e somes?
Porque não lutas e vences?
Vem!
Deixa-me levar-te.
Como cego a servir-te de guia.
Como surdo a traduzir-te os sons.
Como mudo a embalar-te, cantando.
Vai!
Ergue-te, caminha, afasta-te.
E perdoa(-te)...
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