Férias!!
Yiuppie!! :)
Não se admirem, portanto, do meu silêncio durante a próxima quinzena.
Se tudo correr bem (ou mesmo que corra mal) com certeza que trarei novas idéias e situações para desabafar e partilhar convosco. ;)
Até lá, fiquem bem e...
Boas férias para mim!! ;)
16 de julho de 2004
Eu não fumo!!
Fumar ou não fumar, eis a questão...
Eu não fumo!!
Mas vejo-me obrigada a admitir que isso é só uma 'força de expressão'.
Afinal, eu 'fumo' nos cafés, nos bares, nos restaurantes, no meu local de trabalho, na rua...
'Fumo' o tabaco dos outros, o escape dos veículos, as chaminés domésticas (e as outras)...
Há pouco tempo decidi evitar os elevadores e, sempre que possível, optar por utilizar as escadas.
Mas, na empresa onde trabalho, o único local onde é permitido fumar é precisamente nas escadas que pretendia usar como 'ginásio'.
Quando chego ao 3º e último andar, sinto-me ofegante, intoxicada e, sinceramente, não muito saudável.
Uma vez disseram-me que, para a nossa saúde, é pior fazer exercício no meio do trânsito de uma cidade do que não fazer, pura e simplesmente, exercício nenhum.
Ainda hoje, à hora do almoço, tive a tentação de dizer isto a um rapaz que corria na Av. Almirante Reis.
Além de correr, de calções e tronco nu, directamente sob o sol das 13h ('sai um melanoma para a mesa do canto'), ainda inalava orgulhosamente o monóxido de carbono alegremente expelido pelos veículos que com ele se cruzavam.
Enfim, chego à conclusão que, hoje em dia, é-se preso por ter cão e preso por não ter... :(
Eu não fumo!!
Mas vejo-me obrigada a admitir que isso é só uma 'força de expressão'.
Afinal, eu 'fumo' nos cafés, nos bares, nos restaurantes, no meu local de trabalho, na rua...
'Fumo' o tabaco dos outros, o escape dos veículos, as chaminés domésticas (e as outras)...
Há pouco tempo decidi evitar os elevadores e, sempre que possível, optar por utilizar as escadas.
Mas, na empresa onde trabalho, o único local onde é permitido fumar é precisamente nas escadas que pretendia usar como 'ginásio'.
Quando chego ao 3º e último andar, sinto-me ofegante, intoxicada e, sinceramente, não muito saudável.
Uma vez disseram-me que, para a nossa saúde, é pior fazer exercício no meio do trânsito de uma cidade do que não fazer, pura e simplesmente, exercício nenhum.
Ainda hoje, à hora do almoço, tive a tentação de dizer isto a um rapaz que corria na Av. Almirante Reis.
Além de correr, de calções e tronco nu, directamente sob o sol das 13h ('sai um melanoma para a mesa do canto'), ainda inalava orgulhosamente o monóxido de carbono alegremente expelido pelos veículos que com ele se cruzavam.
Enfim, chego à conclusão que, hoje em dia, é-se preso por ter cão e preso por não ter... :(
14 de julho de 2004
'Fashion Victims'
Correndo o risco de tornar este post snob, elitista e discriminador, vou ter mesmo de falar sobre esse grupo cada vez maior de pessoas que tem por nome: 'Vítimas da Moda'!
Encontram-se por todo o lado.
São mulheres, principalmente.
Se não estão distraídos, sei que também 'esbarram' com elas constantemente.
Pessoas cuja falta de espelhos em casa e cuja falta de vergonha no corpo que têm, as torna, por vezes, ridículas.
Porquê ridículas?
Pelo simples facto de que usam obrigatoriamente o que está na moda, sem ter em conta as suas características físicas.
Hoje em dia ninguém quer saber se é gordo ou mal-feito, se tem as pernas curtas, se não tem cintura, se tem um peito XXXLLL, se é esquelético, se o seu tronco parece uma tábua de passar a ferro, etc, etc.
Se a moda é usar tops curtos, que importa se tenho barriga ou pêlos nas costas?
Se a moda são os corsários, que importa se tenho as pernas curtas ou de canivetes?
Se a moda são as cores berrantes, que importa se sou gorda ou não tenho cintura?
Se a moda é ter um piercing no umbigo, que importa que os pneus que tenho na barriga não permitam que ele se veja?
Se a moda é ter o cabelo pintado, que importa que eu não tenha tempo, nem dinheiro, para ter as raízes do mesmo cuidadas?
Se a moda (e o ser-se sexy) é usar decotes até ao umbigo, que importa se tenho o peito estriado?
Se é Moda, que importa que não me fique bem????
E não confundamos a falta de gosto e de dinheiro com esta 'Síndrome da Moda' que tantos portugueses vitimiza.
Há quem gaste mais para andar ridiculamente 'na moda' do que para comer decente e saudavelmente, por exemplo.
O pior é que os portugueses são, nos dias que correm, tendencialmente obesos e tipicamente 'desleixados'.
Achamos que está na moda a sensualidade e que esta consiste em mostrar tudo desde que não sejamos presos por isso, ou seja, "vale tudo menos tirar olhos".
"Eu ainda sou do tempo" em que éramos mais comedidos (talvez até demais).
A moda (e a sensualidade descarada que hoje se lhe associa) era mais discreta, mais delicada.
Não era algo que usávamos para nos vender como pessoas 'in', 'sexy', 'na moda'.
Era apenas algo com que tentávamos melhorar a nossa aparência, realçando o que tínhamos de bonito e disfarçando o que não era tão bom.
Se ao menos toda esta 'liberdade', toda esta falta de complexos significasse que somos mais felizes, mais realizados, mais seguros e auto-confiantes.
Mas temo que queira dizer exactamente o contrário...
Encontram-se por todo o lado.
São mulheres, principalmente.
Se não estão distraídos, sei que também 'esbarram' com elas constantemente.
Pessoas cuja falta de espelhos em casa e cuja falta de vergonha no corpo que têm, as torna, por vezes, ridículas.
Porquê ridículas?
Pelo simples facto de que usam obrigatoriamente o que está na moda, sem ter em conta as suas características físicas.
Hoje em dia ninguém quer saber se é gordo ou mal-feito, se tem as pernas curtas, se não tem cintura, se tem um peito XXXLLL, se é esquelético, se o seu tronco parece uma tábua de passar a ferro, etc, etc.
Se a moda é usar tops curtos, que importa se tenho barriga ou pêlos nas costas?
Se a moda são os corsários, que importa se tenho as pernas curtas ou de canivetes?
Se a moda são as cores berrantes, que importa se sou gorda ou não tenho cintura?
Se a moda é ter um piercing no umbigo, que importa que os pneus que tenho na barriga não permitam que ele se veja?
Se a moda é ter o cabelo pintado, que importa que eu não tenha tempo, nem dinheiro, para ter as raízes do mesmo cuidadas?
Se a moda (e o ser-se sexy) é usar decotes até ao umbigo, que importa se tenho o peito estriado?
Se é Moda, que importa que não me fique bem????
E não confundamos a falta de gosto e de dinheiro com esta 'Síndrome da Moda' que tantos portugueses vitimiza.
Há quem gaste mais para andar ridiculamente 'na moda' do que para comer decente e saudavelmente, por exemplo.
O pior é que os portugueses são, nos dias que correm, tendencialmente obesos e tipicamente 'desleixados'.
Achamos que está na moda a sensualidade e que esta consiste em mostrar tudo desde que não sejamos presos por isso, ou seja, "vale tudo menos tirar olhos".
"Eu ainda sou do tempo" em que éramos mais comedidos (talvez até demais).
A moda (e a sensualidade descarada que hoje se lhe associa) era mais discreta, mais delicada.
Não era algo que usávamos para nos vender como pessoas 'in', 'sexy', 'na moda'.
Era apenas algo com que tentávamos melhorar a nossa aparência, realçando o que tínhamos de bonito e disfarçando o que não era tão bom.
Se ao menos toda esta 'liberdade', toda esta falta de complexos significasse que somos mais felizes, mais realizados, mais seguros e auto-confiantes.
Mas temo que queira dizer exactamente o contrário...
13 de julho de 2004
Felicidade...
Porque será tão difícil ser Feliz?!?!
Ainda no outro dia estava a ler que a Felicidade não é uma Dádiva... é uma Conquista!
Ela não nos cai no colo. Exige, isso sim, trabalho e esforço para se atingir.
E não vem para ficar... se este trabalho não for continuado, se não se tratar e cuidar (como uma flor, por exemplo) a Felicidade tenderá a murchar e morrer.
Mas se nos perguntarmos se somos felizes, quem dirá 'Sim' sem hesitar?
O que é estranho hoje em dia é que, por vezes, lutamos por aquilo que pensamos que nos fará felizes e não pela verdadeira Felicidade.
Compramos quilos de roupa e calçado (se possível, tudo de marca), guiamos carros novos, lutamos por ganhar o mais possível, por progredir na carreira (e ter com isso alguma projecção social), adquirimos uma casa (tornamo-nos 'hipotecários' até ao sonhado dia em que nos transformamos em 'proprietários'), esforçamo-nos por possuir uma vida social agitada e preenchida, viajamos pelo mundo inteiro, conhecemos centenas de pessoas, convivemos com dezenas, temos um (ou mais ;)) namorado(s) (namorada(s), marido, mulher), temos (ou não) filhos, malhamos no ginásio (digam lá se um corpo de sonho não é sinónimo de Felicidade?), etc, etc.
Cada um, à sua maneira, luta pelo seu nichozinho de Felicidade, mas, de tão 'ocupados', acabamos por não ter tempo para ser realmente 'Felizes'!
Acredito que ninguém é Feliz sem sonhos e objectivos pelos quais lutar. Na minha opinião, esse é que é o verdadeiro segredo da Felicidade.
Por outro lado, surge a nossa faceta de permanente insatisfação... assim que um sonho ou um objectivo foi realizado ou atingido, partimos em busca do seguinte porque ainda não nos sentimos satisfeitos.
Então, afinal, quando seremos Felizes?
Quando conseguirmos aproveitar o momento sem pensar quando ele irá acabar, quando disfrutarmos a sinceridade de um sorriso sem questionar se ele existirá amanhã, quando não olharmos por cima do ombro invejando a suposta felicidade de quem tem mais, quando investirmos e arriscarmos o que temos pelo que queremos, quando não deixarmos o passado manchar o presente, quando gozarmos o presente porque nem sabemos se estaremos por cá para viver o futuro.
Eu sei que algumas destas coisas podem parecer contraditórias, mas isso é só porque aposto que pensaram materialisticamente. ;)
Muita razão tinha quem afirmou:
"The best things in life are free..."
Eu limito-me a acrescentar:
"Let's enjoy them!!" :)
Ainda no outro dia estava a ler que a Felicidade não é uma Dádiva... é uma Conquista!
Ela não nos cai no colo. Exige, isso sim, trabalho e esforço para se atingir.
E não vem para ficar... se este trabalho não for continuado, se não se tratar e cuidar (como uma flor, por exemplo) a Felicidade tenderá a murchar e morrer.
Mas se nos perguntarmos se somos felizes, quem dirá 'Sim' sem hesitar?
O que é estranho hoje em dia é que, por vezes, lutamos por aquilo que pensamos que nos fará felizes e não pela verdadeira Felicidade.
Compramos quilos de roupa e calçado (se possível, tudo de marca), guiamos carros novos, lutamos por ganhar o mais possível, por progredir na carreira (e ter com isso alguma projecção social), adquirimos uma casa (tornamo-nos 'hipotecários' até ao sonhado dia em que nos transformamos em 'proprietários'), esforçamo-nos por possuir uma vida social agitada e preenchida, viajamos pelo mundo inteiro, conhecemos centenas de pessoas, convivemos com dezenas, temos um (ou mais ;)) namorado(s) (namorada(s), marido, mulher), temos (ou não) filhos, malhamos no ginásio (digam lá se um corpo de sonho não é sinónimo de Felicidade?), etc, etc.
Cada um, à sua maneira, luta pelo seu nichozinho de Felicidade, mas, de tão 'ocupados', acabamos por não ter tempo para ser realmente 'Felizes'!
Acredito que ninguém é Feliz sem sonhos e objectivos pelos quais lutar. Na minha opinião, esse é que é o verdadeiro segredo da Felicidade.
Por outro lado, surge a nossa faceta de permanente insatisfação... assim que um sonho ou um objectivo foi realizado ou atingido, partimos em busca do seguinte porque ainda não nos sentimos satisfeitos.
Então, afinal, quando seremos Felizes?
Quando conseguirmos aproveitar o momento sem pensar quando ele irá acabar, quando disfrutarmos a sinceridade de um sorriso sem questionar se ele existirá amanhã, quando não olharmos por cima do ombro invejando a suposta felicidade de quem tem mais, quando investirmos e arriscarmos o que temos pelo que queremos, quando não deixarmos o passado manchar o presente, quando gozarmos o presente porque nem sabemos se estaremos por cá para viver o futuro.
Eu sei que algumas destas coisas podem parecer contraditórias, mas isso é só porque aposto que pensaram materialisticamente. ;)
Muita razão tinha quem afirmou:
"The best things in life are free..."
Eu limito-me a acrescentar:
"Let's enjoy them!!" :)
9 de julho de 2004
Caridade (ou não...)
O Metropolitano de Lisboa é um Mundo!
A diversidade das pessoas que se encontra diariamente, das roupas, das cores, das raças, dos motivos que nos levam a apanhar o mesmo metro, das distracções que usamos na viagem...
O cansaço comum do fim do dia e o enfado ou a preguiça da manhã...
Para quem já não andava de metro há algum tempo (como eu) notei algumas melhorias significativas:
- Ar Condicionado
- Ecrãs gigantes de TV (ainda só em algumas estações) com notícias actualizadas
- Bancos confortáveis
- Carruagens sem apertos
- Área coberta pela rede do metropolitano cada vez maior
Mas há coisas que não mudam.
Todos os dias, quando entra mais um pedinte, na carruagem em que me encontro, penso para mim: 'Tenho que escrever sobre isto no meu Blog!'
Mas para dizer o quê?? :(
São habitualmente invisuais (espero que este termo seja politicamente correcto).
Têm cantilenas próprias que os distinguem dos outros, de tal forma, que já não precisamos de olhar para saber quem são.
Já identifiquei, pelo menos, cinco. Três homens e duas mulheres. Melhor dizendo, dois rapazes, uma rapariga, um senhor e uma senhora.
Percorrem diariamente, de lés a lés, os metros onde entram, com uma destreza que não observo nos restantes passageiros, que por vezes têm dificuldade só em manterem-se de pé, principalmente no arranque e na paragem numa estação.
Não recebem muito. Quem viaja, como eles, diariamente, nos mesmos metros, não pode dar todos os dias. E, quem sabe, não chega a dar nunca?
Há dias, aconteceu um episódio «engraçado». Um destes rapazes, depois de receber uma esmola, desatou a dizer "Porra!! Foi preciso atravessar o metro todo para alguém me dar uma esmola!". Nunca cheguei a ouvi-lo agradecer a quem lhe tinha amavelmente concedido o seu dinheiro.
Eu não dou esmolas.
Mas não digo isto com orgulho.
Aliás, digo-o até com uma certa tristeza.
Actualmente, não acredito nas incapacidades, deficiências e necessidades dos pedintes que polulam a Grande Lisboa.
Estou cínica, céptica e desconfiada de tudo o que não é provado e comprovado.
Até mesmo donativos a associações 'conhecidas' me deixam de pé atrás, uma vez que nunca sabemos se o nosso dinheiro chega a quem precisa ou vai direitinho para o bolso de alguém que tem demais.
Ainda hoje recebi um mail a informar que as crianças que vemos ao colo de quem pede, muitas vezes nem sequer são filhas de quem as segura e algumas estão sonolentas do álcool que usaram para as tornar mais 'dignas de pena'.
E 'prontos'...
Estes são os tempos em que vivemos...
E, deixem que vos diga, são tempos muito tristes. :(
A diversidade das pessoas que se encontra diariamente, das roupas, das cores, das raças, dos motivos que nos levam a apanhar o mesmo metro, das distracções que usamos na viagem...
O cansaço comum do fim do dia e o enfado ou a preguiça da manhã...
Para quem já não andava de metro há algum tempo (como eu) notei algumas melhorias significativas:
- Ar Condicionado
- Ecrãs gigantes de TV (ainda só em algumas estações) com notícias actualizadas
- Bancos confortáveis
- Carruagens sem apertos
- Área coberta pela rede do metropolitano cada vez maior
Mas há coisas que não mudam.
Todos os dias, quando entra mais um pedinte, na carruagem em que me encontro, penso para mim: 'Tenho que escrever sobre isto no meu Blog!'
Mas para dizer o quê?? :(
São habitualmente invisuais (espero que este termo seja politicamente correcto).
Têm cantilenas próprias que os distinguem dos outros, de tal forma, que já não precisamos de olhar para saber quem são.
Já identifiquei, pelo menos, cinco. Três homens e duas mulheres. Melhor dizendo, dois rapazes, uma rapariga, um senhor e uma senhora.
Percorrem diariamente, de lés a lés, os metros onde entram, com uma destreza que não observo nos restantes passageiros, que por vezes têm dificuldade só em manterem-se de pé, principalmente no arranque e na paragem numa estação.
Não recebem muito. Quem viaja, como eles, diariamente, nos mesmos metros, não pode dar todos os dias. E, quem sabe, não chega a dar nunca?
Há dias, aconteceu um episódio «engraçado». Um destes rapazes, depois de receber uma esmola, desatou a dizer "Porra!! Foi preciso atravessar o metro todo para alguém me dar uma esmola!". Nunca cheguei a ouvi-lo agradecer a quem lhe tinha amavelmente concedido o seu dinheiro.
Eu não dou esmolas.
Mas não digo isto com orgulho.
Aliás, digo-o até com uma certa tristeza.
Actualmente, não acredito nas incapacidades, deficiências e necessidades dos pedintes que polulam a Grande Lisboa.
Estou cínica, céptica e desconfiada de tudo o que não é provado e comprovado.
Até mesmo donativos a associações 'conhecidas' me deixam de pé atrás, uma vez que nunca sabemos se o nosso dinheiro chega a quem precisa ou vai direitinho para o bolso de alguém que tem demais.
Ainda hoje recebi um mail a informar que as crianças que vemos ao colo de quem pede, muitas vezes nem sequer são filhas de quem as segura e algumas estão sonolentas do álcool que usaram para as tornar mais 'dignas de pena'.
E 'prontos'...
Estes são os tempos em que vivemos...
E, deixem que vos diga, são tempos muito tristes. :(
8 de julho de 2004
Já vos falei do meu carro?
Eu sei que não... :)
"Coisa mai'linda" é uma definição justa! ;)
Guio um Twingo, com muito orgulho. :)
Concordo com quem diz que o Twingo é um automóvel que se adora ou se odeia.
E eu adoro-o!! :)
Já é o segundo que compro e não garanto que fique por aqui...
Hoje, quando o estacionei no parque onde fica habitualmente durante o dia, reparei na quantidade de automóveis deste modelo que já lá 'moravam'.
Deixei o meu a 'conversar' com o que estava à sua frente e com o outro que ficou ao seu lado.
Não sei que motivo nos leva a criar relações afectivas com máquinas e objectos inanimados. Falar de um carro como de uma pessoa ou de um animal querido, pedir-lhe para que não dê problemas, orgulharmo-nos quando não nos deixa ficar mal ao arrancar num semáforo... ;)
O que é certo é que nos apegamos a 'coisas', de tal forma que nos é difícil imaginar separarmo-nos delas.
Por mais que quisesse e gostasse de ter um automóvel melhor (principalmente, um automóvel novo) sei que vou ter sempre pena de deixar mais um Twingo para trás...
Por isso, quem sabe, não estarei a caminho do 'Bachelor Number Three'?? :D
"Coisa mai'linda" é uma definição justa! ;)
Guio um Twingo, com muito orgulho. :)
Concordo com quem diz que o Twingo é um automóvel que se adora ou se odeia.
E eu adoro-o!! :)
Já é o segundo que compro e não garanto que fique por aqui...
Hoje, quando o estacionei no parque onde fica habitualmente durante o dia, reparei na quantidade de automóveis deste modelo que já lá 'moravam'.
Deixei o meu a 'conversar' com o que estava à sua frente e com o outro que ficou ao seu lado.
Não sei que motivo nos leva a criar relações afectivas com máquinas e objectos inanimados. Falar de um carro como de uma pessoa ou de um animal querido, pedir-lhe para que não dê problemas, orgulharmo-nos quando não nos deixa ficar mal ao arrancar num semáforo... ;)
O que é certo é que nos apegamos a 'coisas', de tal forma que nos é difícil imaginar separarmo-nos delas.
Por mais que quisesse e gostasse de ter um automóvel melhor (principalmente, um automóvel novo) sei que vou ter sempre pena de deixar mais um Twingo para trás...
Por isso, quem sabe, não estarei a caminho do 'Bachelor Number Three'?? :D
7 de julho de 2004
Coincidências...
Será??
Eu sempre disse que não acreditava em coincidências, portanto terei que encontrar outra explicação para o que me aconteceu nas últimas 24 horas.
'Complô'? 'Perseguição'? ;)
Ontem à hora do almoço estive a ouvir uma grávida que, curiosa e originalmente, só pedia que o seu bebé fosse 'sossegadinho'. Ao contrário do que é comum e 'politicamente correcto', ela não pedia saúde para o seu filho, apenas sossego para ela.
Mais tarde, no decorrer desse mesmo dia, alguém que não tinha presenciado a conversa do almoço, abordou-me com a seguinte questão: "Quando pensas ser mãe?". Assim, do nada! Confrontou-me com a minha idade, falou do relógio biológico (linda maneira de me chamar 'velha'!) e apresentou-me os riscos de insistir em continuar à espera. Até referiu a vontade e o desejo dos avós serem, finalmente, "avós".
Hoje, logo de manhãzinha, ao abrir uma revista, adivinhem qual era o título do artigo de reflexão da mesma... "O Porquê dos Pais (Será possível explicar o que leva alguém a decidir ter um filho?)"!
E logo a seguir, na rubrica 'O que eles pensam sobre...', três perguntitas eram colocadas a cinco figuras públicas:
1 - "O que leva uma pessoa a querer ter filhos?"
2 - "O que muda na vida a partir do momento que se tem filhos?"
3 - "Os filhos melhoram ou pioram a relação entre o casal?"
Agora digam lá... é ou não é provocação?
Quanto às respostas, eu não as tenho. :(
Podem ajudar-me? ;)
Eu sempre disse que não acreditava em coincidências, portanto terei que encontrar outra explicação para o que me aconteceu nas últimas 24 horas.
'Complô'? 'Perseguição'? ;)
Ontem à hora do almoço estive a ouvir uma grávida que, curiosa e originalmente, só pedia que o seu bebé fosse 'sossegadinho'. Ao contrário do que é comum e 'politicamente correcto', ela não pedia saúde para o seu filho, apenas sossego para ela.
Mais tarde, no decorrer desse mesmo dia, alguém que não tinha presenciado a conversa do almoço, abordou-me com a seguinte questão: "Quando pensas ser mãe?". Assim, do nada! Confrontou-me com a minha idade, falou do relógio biológico (linda maneira de me chamar 'velha'!) e apresentou-me os riscos de insistir em continuar à espera. Até referiu a vontade e o desejo dos avós serem, finalmente, "avós".
Hoje, logo de manhãzinha, ao abrir uma revista, adivinhem qual era o título do artigo de reflexão da mesma... "O Porquê dos Pais (Será possível explicar o que leva alguém a decidir ter um filho?)"!
E logo a seguir, na rubrica 'O que eles pensam sobre...', três perguntitas eram colocadas a cinco figuras públicas:
1 - "O que leva uma pessoa a querer ter filhos?"
2 - "O que muda na vida a partir do momento que se tem filhos?"
3 - "Os filhos melhoram ou pioram a relação entre o casal?"
Agora digam lá... é ou não é provocação?
Quanto às respostas, eu não as tenho. :(
Podem ajudar-me? ;)
5 de julho de 2004
Vice-Campeões...
"Vice-Campeões"
Nome pomposo para agraciar um perdedor...
Perdemos e essa é que é a verdade nua e crua... e dura!
E, ainda por cima, perdemos porque fomos inferiores!!
Mas Portugal é mesmo um país de surpresas. E, mais uma vez, conseguiu surpreender-me.
Onde é que já se viu festejar uma derrota?!?!
Alguém viu os adeptos do Porto festejarem quando perderam a Taça de Portugal??
O acesso à Final já o tínhamos festejado quando ganhámos a meia-final.
Sendo assim, o que é que festejámos ontem, exactamente??
A frase patética 'Já foi muito bom' até me arrepia a espinha.
Que conformismo, que falta de ambição.
Eu estou deprimida! E assumo!
Sinto-me como o Cristiano Ronaldo e o Pauleta, ontem, banhados em lágrimas no fim do jogo.
Não foi nada 'muito bom'.
Morremos na praia e essa é uma sensação de verdadeiro desespero.
Não quisemos a taça, a vitória e a glória com tanta vontade como os gregos.
Jogámos sem brilho, lentos e, quem sabe, cansados... talvez com a frase 'Já foi muito bom' a ecoar nos subconscientes.
Talvez nunca mais voltemos a ter esta oportunidade: jogar em casa, beneficiar de um apoio incondicional, em massa, de um país inteiro, chegar a uma final com uma equipa teoricamente acessível, possuir jogadores excepcionais, em grande forma (Ricardo Carvalho, vem para o SLB, vem... ;))... Espero sinceramente estar errada.
Mas existe um lado positivo (claro, existe sempre...)
O Euro2004 serviu para mostrar a qualidade de um povo que se julga sempre menos bom.
Segundo a UEFA, este foi o melhor Europeu de sempre, em termos de organização e hospitalidade do país organizador.
Este sim é um motivo de orgulho e uma razão para festejar!
PARABÉNS, PORTUGAL!!
Se Deus quiser, ainda estaremos cá para comentar os próximos episódios desta novela 'Portugal - Um Povo com o Futebol no Coração'
Até lá, VIVA PORTUGAL!!!
Nome pomposo para agraciar um perdedor...
Perdemos e essa é que é a verdade nua e crua... e dura!
E, ainda por cima, perdemos porque fomos inferiores!!
Mas Portugal é mesmo um país de surpresas. E, mais uma vez, conseguiu surpreender-me.
Onde é que já se viu festejar uma derrota?!?!
Alguém viu os adeptos do Porto festejarem quando perderam a Taça de Portugal??
O acesso à Final já o tínhamos festejado quando ganhámos a meia-final.
Sendo assim, o que é que festejámos ontem, exactamente??
A frase patética 'Já foi muito bom' até me arrepia a espinha.
Que conformismo, que falta de ambição.
Eu estou deprimida! E assumo!
Sinto-me como o Cristiano Ronaldo e o Pauleta, ontem, banhados em lágrimas no fim do jogo.
Não foi nada 'muito bom'.
Morremos na praia e essa é uma sensação de verdadeiro desespero.
Não quisemos a taça, a vitória e a glória com tanta vontade como os gregos.
Jogámos sem brilho, lentos e, quem sabe, cansados... talvez com a frase 'Já foi muito bom' a ecoar nos subconscientes.
Talvez nunca mais voltemos a ter esta oportunidade: jogar em casa, beneficiar de um apoio incondicional, em massa, de um país inteiro, chegar a uma final com uma equipa teoricamente acessível, possuir jogadores excepcionais, em grande forma (Ricardo Carvalho, vem para o SLB, vem... ;))... Espero sinceramente estar errada.
Mas existe um lado positivo (claro, existe sempre...)
O Euro2004 serviu para mostrar a qualidade de um povo que se julga sempre menos bom.
Segundo a UEFA, este foi o melhor Europeu de sempre, em termos de organização e hospitalidade do país organizador.
Este sim é um motivo de orgulho e uma razão para festejar!
PARABÉNS, PORTUGAL!!
Se Deus quiser, ainda estaremos cá para comentar os próximos episódios desta novela 'Portugal - Um Povo com o Futebol no Coração'
Até lá, VIVA PORTUGAL!!!
2 de julho de 2004
Médicos... e não só (oops, esqueci-me...)
Ooops...
Esqueci-me de vos dizer como terminou o episódio anterior, ou seja, o resultado da minha reclamação (reinvidicação, protesto ou como lhe quiserem chamar).
Consegui que me marcassem a consulta para 3 dias úteis depois.
Vitória, vitória, acabou-se a história!! :)
Esqueci-me de vos dizer como terminou o episódio anterior, ou seja, o resultado da minha reclamação (reinvidicação, protesto ou como lhe quiserem chamar).
Consegui que me marcassem a consulta para 3 dias úteis depois.
Vitória, vitória, acabou-se a história!! :)
1 de julho de 2004
Médicos... e não só
Terminei recentemente um curso de Engenharia da Qualidade e, graças a Deus, já estou a ver os resultados.
Não se trata apenas da "aplicação prática da matéria dada", mas algo mais profundo que me atrevo a chamar de "mudança de mentalidade"... a minha mentalidade.
Hoje tinha consulta no dentista.
Quem ler o meu Blog, já sabe que agora me desloco em transportes públicos.
Independentemente da razão, o que é certo é que me atrasei 20 minutos para a referida consulta.
Quando lá cheguei, o médico havia saído há 5 minutos, segundo fui amavelmente informada.
Meus amigos, mesmo quem me conhece (aliás, principalmente quem me conhece) não imagina a minha reacção.
Comecei por perguntar porque razão nos pedem o nosso contacto no momento de marcação da consulta, se depois não o utilizam numa situação destas.
Segui, 'informando' a minha interlocutora que, da última vez que tinha tido consulta com o doutor, havia esperado por ele uma hora e meia, sem que tivesse havido nenhuma explicação sobre o referido atraso. E ainda tinha entrado no consultório 'com boa cara', não tendo feito, na altura, nenhum reparo, nem reclamação sobre a incómoda espera, nem muito menos ter recebido um pedido de desculpas pela mesma.
Exigi falar com o doutor, uma vez que não achei justo ser outra pessoa a ouvir uma reclamação da qual não tinha directamente responsabilidade.
A 'conversa' foi subindo de tom e chegou ao seu clímax quando a assistente com quem falava teve a audácia de me dizer que a consulta era do meu interesse e que deveria ter sido eu a telefonar à clínica.
Ora aqui é que entrou a minha 'nova mentalidade'!!
Noutros tempos, nem sequer teria tido o discurso que vos descrevi acima.
Mas agora, sabem o que lhe respondi?
Que ela estava muito enganada e muito mal informada se pensava assim.
Que era o doutor que trabalhava para mim e não o contrário.
Que eu tenho um sem número de dentistas à minha disposição e que nada me obriga a consultar aquele em particular.
Que eu pago por um serviço (afinal, aquilo ainda é uma clínica particular onde nada é 'oferecido') e que, pelo facto, exijo um tratamento em conformidade.
Que se o doutor se atrasasse mais de 15 minutos e os seus pacientes fossem embora por isso, ele estaria no desemprego.
Que o que tinha acontecido era uma falta de respeito por mim, em particular, e por todos os utentes da clínica, de uma forma geral.
E agora é que chegámos ao busílis da questão...
RESPEITO (e a falta dele)
Com os médicos é gritante. Esperamos horas esquecidas por eles (seja qual for a sua especialidade) e ainda entramos com um arzinho humilde, dizendo "Boa tarde, sôtor".
Como a minha mãe diz, "Quanto mais nos baixamos, mais mostramos o rabiosque".
A falta de respeito encontra-se em todo o lado:
no trânsito é constante o chico-espertismo e a consequente falta de civismo;
na rua, ninguém dá passagem a ninguém, ninguém segura uma porta, ninguém agradece porque alguém o fez;
nos transportes, dar passagem a uma pessoa de idade ou o seu lugar a alguém mais necessitado é coisa rara de se ver;
etc, etc...
O desrespeito às regras é considerado, em Portugal, como uma qualidade e não um defeito, a esperteza saloia é algo que o Portuga gosta de se vangloriar.
O exemplo dos médicos é dos que mais me irrita por sermos tão dependentes deles e eles tão iguais entre si.
Onde é que está escrito que o tempo de um médico é mais precioso que o meu?!?!?
Mas este é só o meu exemplo... conhecem mais algum? ;)
Não se trata apenas da "aplicação prática da matéria dada", mas algo mais profundo que me atrevo a chamar de "mudança de mentalidade"... a minha mentalidade.
Hoje tinha consulta no dentista.
Quem ler o meu Blog, já sabe que agora me desloco em transportes públicos.
Independentemente da razão, o que é certo é que me atrasei 20 minutos para a referida consulta.
Quando lá cheguei, o médico havia saído há 5 minutos, segundo fui amavelmente informada.
Meus amigos, mesmo quem me conhece (aliás, principalmente quem me conhece) não imagina a minha reacção.
Comecei por perguntar porque razão nos pedem o nosso contacto no momento de marcação da consulta, se depois não o utilizam numa situação destas.
Segui, 'informando' a minha interlocutora que, da última vez que tinha tido consulta com o doutor, havia esperado por ele uma hora e meia, sem que tivesse havido nenhuma explicação sobre o referido atraso. E ainda tinha entrado no consultório 'com boa cara', não tendo feito, na altura, nenhum reparo, nem reclamação sobre a incómoda espera, nem muito menos ter recebido um pedido de desculpas pela mesma.
Exigi falar com o doutor, uma vez que não achei justo ser outra pessoa a ouvir uma reclamação da qual não tinha directamente responsabilidade.
A 'conversa' foi subindo de tom e chegou ao seu clímax quando a assistente com quem falava teve a audácia de me dizer que a consulta era do meu interesse e que deveria ter sido eu a telefonar à clínica.
Ora aqui é que entrou a minha 'nova mentalidade'!!
Noutros tempos, nem sequer teria tido o discurso que vos descrevi acima.
Mas agora, sabem o que lhe respondi?
Que ela estava muito enganada e muito mal informada se pensava assim.
Que era o doutor que trabalhava para mim e não o contrário.
Que eu tenho um sem número de dentistas à minha disposição e que nada me obriga a consultar aquele em particular.
Que eu pago por um serviço (afinal, aquilo ainda é uma clínica particular onde nada é 'oferecido') e que, pelo facto, exijo um tratamento em conformidade.
Que se o doutor se atrasasse mais de 15 minutos e os seus pacientes fossem embora por isso, ele estaria no desemprego.
Que o que tinha acontecido era uma falta de respeito por mim, em particular, e por todos os utentes da clínica, de uma forma geral.
E agora é que chegámos ao busílis da questão...
RESPEITO (e a falta dele)
Com os médicos é gritante. Esperamos horas esquecidas por eles (seja qual for a sua especialidade) e ainda entramos com um arzinho humilde, dizendo "Boa tarde, sôtor".
Como a minha mãe diz, "Quanto mais nos baixamos, mais mostramos o rabiosque".
A falta de respeito encontra-se em todo o lado:
no trânsito é constante o chico-espertismo e a consequente falta de civismo;
na rua, ninguém dá passagem a ninguém, ninguém segura uma porta, ninguém agradece porque alguém o fez;
nos transportes, dar passagem a uma pessoa de idade ou o seu lugar a alguém mais necessitado é coisa rara de se ver;
etc, etc...
O desrespeito às regras é considerado, em Portugal, como uma qualidade e não um defeito, a esperteza saloia é algo que o Portuga gosta de se vangloriar.
O exemplo dos médicos é dos que mais me irrita por sermos tão dependentes deles e eles tão iguais entre si.
Onde é que está escrito que o tempo de um médico é mais precioso que o meu?!?!?
Mas este é só o meu exemplo... conhecem mais algum? ;)
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