... são uns românticos.
Cada vez mais me convenço.
Olham-nos com um filtro colorido e bonito.
Imaginam-nos perfeitas.
Tornam-se cegos a defeitos.
Ficam surdos a contrariedades.
Mesmo quando os vêem e as percebem... ignoram-nos.
Tudo em nome do sentir... sem pensar.
Tudo em nome do viver... sem parar.
Talvez os usem (filtro e romantismo) para justificar meios e fins.
Ou talvez sejam (ou tentem ser) apenas crédulos e felizes.
Mas não há meio termo para eles.
Ou nos amam ou nos querem...
... para sempre ou por instantes...
... mas sempre com a mesma intensidade.
Sempre cegos... sempre arrebatados... sempre livres.
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