... de entusiasmo é desarmante.
Faz-me pensar se sequei, se me esgotei.
Pedalo sem sair do lugar mas vejo-me a muitas milhas de mim... distante dos sonhos, das promessas, das ilusões que, um dia, acarinhei... mas estanque, parada, inerte.
Pergunto-me... como consegui chegar até aqui, afinal?
Tudo é igual, agora... cinzento... escuro.
Tudo é monótono, repetitivo... monocórdico.
Sim, já sei... tu és diferente.
Tu vais mostrar-me todas as cores de que é feito o teu mundo.
Tu vais provar-me que sou igual, bastante, melhor!
Tu vais conseguir fazer-me voar...
Perdoas-me por não acreditar?
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