... e a minha voz, embargada, recusou-se a sair.
Queria dizer-te que estou bem.
Que as minhas lágrimas eram de gratidão e carinho.
Mas continuavas a despir-me com o tanto que conheces de mim.
Com a ternura eterna e inabalável que sempre me dedicaste.
E dei por mim pequena e frágil.
Tamanho exacto para o colo que me oferecias.
Não há tempo, nem distância que te afaste.
E não há vida, nem saudade que consiga levar-te de mim.
Obrigada!
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