17 de dezembro de 2007

Fizeste-me chorar...

... e a minha voz, embargada, recusou-se a sair.

Queria dizer-te que estou bem.
Que as minhas lágrimas eram de gratidão e carinho.

Mas continuavas a despir-me com o tanto que conheces de mim.
Com a ternura eterna e inabalável que sempre me dedicaste.

E dei por mim pequena e frágil.
Tamanho exacto para o colo que me oferecias.

Não há tempo, nem distância que te afaste.
E não há vida, nem saudade que consiga levar-te de mim.

Obrigada!