18 de outubro de 2007

Pode...

... dar a sensação que fujo.
Pode parecer que recuso a quimera.

Por capricho, indecisão, medo, insegurança...

Descanso na certeza de que nada disso é.

Não há fuga possível do inevitável.
Não há como recusar quem já entrou.

Não há portas que detenham o mar.
Não há prisão que sustenha o ar.

Quando se parte é porque nada nos prende.
Quando se vai é porque se consegue, se pode.

E, se eu for, quando for,
Não será porque fugi
Mas apenas...
... porque pude ir.