8 de outubro de 2007

Espera!

Há tanto que ainda me falta (vi)ver.
Quero saltar sem páraquedas, mergulhar sem reserva de ar.

Não me empurres, não me puxes.
Não sei se desejo ir, não percebo se quero ficar.

Espera!
Não me obrigues, não me apresses.
Estou presa, estanque, cega, dormente.

Sei que pareço imóvel, indiferente.
Mas sou vortex, vulcão impaciente.

Porque tens de ser finito?
Porque tens de ter limite?

Espera!