8 de novembro de 2006

O fim das coisas

Conheço a moral dessa história.

A espera idílica do príncipe perfeito.
A espera que (re)compensa.
O fim que tudo apaga, tudo justifica.

Também defendo que o que tem de ser, será.
Que a vida dá muitas voltas.
E que as coisas acontecem quando menos se espera.

Parece-me, no entanto, que já chega de clichés.

Vivemos as aventuras que buscamos.
Arrependemo-nos das que desprezamos.
Suportamos quando nos arrependemos.
O remorso quase sempre o calamos.

Mas o desfecho somos sempre nós que o desenhamos.