Conheço a moral dessa história.
A espera idílica do príncipe perfeito.
A espera que (re)compensa.
O fim que tudo apaga, tudo justifica.
Também defendo que o que tem de ser, será.
Que a vida dá muitas voltas.
E que as coisas acontecem quando menos se espera.
Parece-me, no entanto, que já chega de clichés.
Vivemos as aventuras que buscamos.
Arrependemo-nos das que desprezamos.
Suportamos quando nos arrependemos.
O remorso quase sempre o calamos.
Mas o desfecho somos sempre nós que o desenhamos.
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