... conversas.
Não 'conversas de vizinhas', coscuvilhando vidas.
Não 'conversas importantes', socialmente correctas, politicamente pretensiosas.
Não 'conversas de bar', supérfluas, de circunstância.
Gosto de falar de sentimentos.
Ouvir desabafos, escutar momentos.
Comparar situações, apreciar emoções.
Apraz-me a intensidade de uma confissão.
Gosto da sinceridade da intimidade.
Gosto de falar da vida, como ela é.
Falta-me paciência para o ligeiro.
E sobra-me, em egoísmo, o silêncio.
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