26 de outubro de 2006

Paixão

Poucas coisas nesta vida me apaixonam como o meu Clube.
Poucas coisas no meu dia a dia vivo com o mesmo entusiasmo.

Afino quando me picam, inflamo-me quando o defendo, transcendo-me quando o apoio.
'Equipo-me' em dias de jogo, faço todas as mezinhas supersticiosas.
Vou ao estádio sempre que posso... grito e barafusto, canto e aplaudo... mesmo quando vejo em casa... sozinha ou acompanhada, tanto faz.
E, em algumas ocasiões, prefiro mesmo não ver e forçar desinteresse por achar que azaro quando assisto.

Mas também sou a primeira a criticar o que não aprovo, a primeira a condenar aquilo com que não concordo.
E nunca fui apologista da desculpa "fomos roubados" ou "o árbitro estava comprado".

As disputas devem resolver-se exclusivamento dentro das 4 linhas.
É aí que temos de provar a nossa superioridade, contra ventos e marés.
E é aí que temos a obrigação de calar o adversário.

No Sábado vou estar no Porto.
Feliz ou infelizmente (nem sei) não estarei no Dragão.

Mas quero acreditar que a 'falta de adeptos no estádio', a 'corrupção instalada no futebol' ou a 'ausência de uma peça-chave como o Miccoli' não vão ser usadas como desculpas para uma má exibição ou um mau resultado.

Independentemente das circunstâncias ou do ambiente, o meu Clube tem a obrigação intemporal e eterna de ganhar!
E é apenas com isso que conto... sempre!