Vi-te com ela.
Nem sequer sabia que ela existia.
Quando me olhavas eu era a única e não a outra.
Quando me sorrias só existia eu e mais ninguém.
Por isso, o choque ao encontrar-vos.
Ao virar de uma esquina num shopping qualquer.
O teu cumprimento foi envergonhado, quase imperceptível.
Invisível aos olhos dela e aos de quem me acompanhava.
Ontem, por acaso, encontrei-te outra vez.
Paraste ao meu lado num semáforo qualquer.
Seguiste-me até casa.
Forçaste o cumprimento.
Não evitaste o confronto.
Agora que sei tudo, estou confusa...
Quem é a outra, afinal?
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