... não sou uma pessoa triste.
Mas não sei escrever de outra forma.
Ou escrevo de raiva ou de mágoa.
Ou de saudade ou de dor.
Mas quando escrevo, choro.
E quando choro, sereno.
Eu não sou uma pessoa triste.
Mas não gosto de quem sou.
E o lamento pede lágrimas.
E este pranto exije gritos.
Então choro e digo mágoa.
E mordo dor, disparo raiva.
Eu não sou uma pessoa triste.
A tormenta é ver quem sou.
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Mas não sei escrever de outra forma.
Ou escrevo de raiva ou de mágoa.
Ou de saudade ou de dor.
Mas quando escrevo, choro.
E quando choro, sereno.
Eu não sou uma pessoa triste.
Mas não gosto de quem sou.
E o lamento pede lágrimas.
E este pranto exije gritos.
Então choro e digo mágoa.
E mordo dor, disparo raiva.
Eu não sou uma pessoa triste.
A tormenta é ver quem sou.
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