... olhei-os enquanto caminhavam.
Pequenos, rechonchudos, metades de uma mesma laranja.
Um Amor como não sinto por mais ninguém.
Uma Paz como não tenho com mais ninguém.
Repudiei, agoniada, a imagem de um dia sem eles.
E bebi as lágrimas que não sustive.
Sorri, então, com a lembrança do riso alto, momentos antes.
Com a sintonia das críticas e dos gostos, com a intimidade.
E pensei que pode não ser normal...
... mas somos uma laranja com três metades.
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